Bolsonaro entrega defesa ao STF e indica Tarcísio como testemunha

Na manifestação, a defesa listou 15 testemunhas, entre elas aliados políticos e ex-integrantes do governo

Por Da Redação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou, nesta segunda-feira (28), sua defesa preliminar ao Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Na manifestação, a defesa listou 15 testemunhas, entre elas aliados políticos e ex-integrantes do governo. Estão na relação o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas; o ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ); os senadores Rogério Marinho (PL-RN), Ciro Nogueira (PP-PI) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

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Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

Também foram incluídos nomes ligados ao meio militar e ao sistema eleitoral, como Giuseppe Janino, ex-diretor de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o general de Exército Gomes Freire, além do brigadeiro Batista Júnior.

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A entrega da defesa ocorre cinco dias após Bolsonaro ter sido intimado enquanto estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, em recuperação de uma cirurgia no intestino. A defesa do ex-presidente criticou a ação do STF, afirmando que houve desrespeito ao estado de saúde do paciente. “A intimação violou frontalmente a legislação processual civil e a ética médica”, diz o documento, que aponta descumprimento do Código de Processo Civil e das recomendações médicas.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Supremo, por sua vez, afirmou que a intimação de todos os investigados da primeira turma foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes no dia 11 de abril. Segundo o tribunal, a maioria dos alvos foi notificada até o dia 15, com exceção de Bolsonaro, que passou mal no dia 12 e foi internado. Diante disso, a intimação foi adiada.

No entanto, após o ex-presidente realizar uma live na UTI no dia 22, o STF entendeu que seu estado de saúde havia melhorado. “Diante da transmissão ao vivo feita no hospital, o oficial de Justiça foi enviado ao local no dia seguinte”, informou a Corte.

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