Famílias beneficiadas pela isenção da conta de água comentam ação da Alba com governo do estado
A isenção foi um pedido do governo do estado, que contou com a celeridade da Casa para dar parecer favorável.
O Projeto de Lei 24.129/21, que autoriza o Executivo a pagar as contas de água e esgoto das famílias de baixa renda cujo consumo mensal seja igual ou inferior a 25 mil metros cúbicos, foi aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em março deste ano, como a renovação de uma proposta semelhante encaminhada no ano passado, no início da pandemia.
A isenção foi um pedido do governo do estado, que contou com a celeridade da Casa para dar parecer favorável. Na prática, a iniciativa assume “o compromisso com a busca da garantia da saúde de todos, conjugando esforços para assegurar suporte econômico à população baiana de baixa renda”.
A manicure Rita de Cássia, de 51 anos, moradora do bairro de Castelo Branco, em Salvador, foi uma das contempladas pela ação. Ela conta que os gastos da família passaram por uma redução significativa durante a pandemia da Covid-19 e, por isso, o benefício fez diferença durante os três meses de vigência. “De repente a gente se viu tendo que escolher entre uma conta e outra. Não pagar a de água e, mesmo assim, garantir que teríamos ela foi realmente uma alegria, nos deixou muito tranquilos”.
Seu marido, Valdinei Rocha, de 56, trabalha na equipe de limpeza de uma escola de idiomas de Salvador e teve o salário reduzido durante a crise sanitária. “Foi aí que a gente entendeu a importância de fazer essa subtração de boletos. Ainda mais nesse período, onde água e sabão são essenciais”.
Em outro lado da cidade, no bairro do Uruguai, a família de Ana Carolina Silva, de 21 anos, também enxerga a ação entre os poderes com gratidão. Filha mais velha entre três irmãos, decidiu acelerar a busca por estágio para ajudar a pagar as contas da casa ainda no final de 2020. “É muito bom contar com isso, de verdade. Saber que estão, de alguma forma, entendendo a necessidade de famílias como a nossa é um braço direito”, disse a estudante.
A mãe da jovem, Elenice Silva, de 60 anos recém completados, sobrevive com o auxílio doença, principal renda da família. “O dinheiro que seria para isso, a gente acaba usando para outras coisas, como alimentação. Essa folga facilitou muito nesse sentido”.
O presidente Adolfo Menezes elogiou o alcance social da medida que beneficia cerca de 860 mil famílias, ou seja, quase três milhões e meio de pessoas em todo o estado, durante período crítico da pandemia do coronavírus, diante do crescimento dos casos ativos e da transmissibilidade das cepas identificadas na Bahia.
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