Ocupação hoteleira em Salvador deve registrar alta de 2,81% em 2024
Em novembro, a taxa média de ocupação hoteleira foi de 78,12%, superior ao mesmo período do ano passado (71,01%) e à taxa registrada em outubro deste ano (69,09%)
Por Da Redação.
A taxa de ocupação hoteleira em Salvador deve terminar 2024 em alta, se comparada com os dados de 2023. Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Seção Bahia (ABIH-BA), a previsão é de que a taxa média seja de 64%, cerca de 2,81% a mais que no ano anterior.
Em novembro, a taxa média de ocupação foi de 78,12%, superior ao mesmo período do ano passado (71,01%) e também acima da registrada em outubro deste ano (69,09%). A alta foi impulsionada pelo clima favorável ao turismo de sol e praia, pelos feriados e pelas feiras e congressos em andamento nos diversos espaços da cidade. A ocupação durante a semana (79,65%) foi superior à observada nos finais de semana (74,55).
A diária média de novembro foi R$ 667,04 e teve crescimento real, sendo maiores os valores encontrados para os finais de semana (R$ 683,88) do que durante a semana (R$ 659,81), em movimento contrário à taxa de ocupação.
Crescimentos
A chegada de turistas à capital baiana deve ser ampliada com a recém-aprovada lei estadual que autoriza a concessão de incentivos fiscais para companhias aéreas internacionais trazerem voos à Bahia e o consequente aumento na competitividade de voos.
De acordo com o presidente da ABIH-BA, Wilson Spagnol, a atividade registra desempenho positivo como é esperado nessa época do ano, mas algumas medidas que vêm sendo anunciadas na reforma tributária, como a redução de tributos e a criação de faixas de isenção para aluguéis de imóveis, aumentarão a concorrência desleal entre a venda de diárias através de plataformas digitais e a hotelaria.
"Estudo recente aponta que, em 2023, havia 54.228 imóveis anunciados para aluguel por temporada, muitos deles através de plataformas como Airbnb e Booking.com, sendo Porto Seguro e Salvador as principais cidades onde se pratica esse tipo de aluguel, disputando com a hotelaria o mesmo turista doméstico, em condições fiscais e de regulação absolutamente desiguais", pontua Wilson Spagnol.
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