O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, vai reabrir o caso Adélio Bispo de Oliveira, segundo afirmou o advogado Frederick Wassef em entrevista ao portal Metrópoles nesta quarta-feira (3/11). Adélio é o autor da facada que o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro sofreu em 2018, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
À reportagem, Wassef classificou a medida como “uma vitória do Brasil e da democracia”. Segundo ele, todas as evidências coletadas pela Polícia Federal (PF) desde o atentado e novas informações poderão ser usadas na reabertura do caso.
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Adélio foi indiciado pela PF pelo crime de “atentado pessoal por inconformismo político” com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional (LSN). O artigo da LSN diz o seguinte: “Devastar, saquear, extorquir, roubar, seqüestrar, manter em cárcere privado, incendiar, depredar, provocar explosão, praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas. Pena: reclusão, de 3 a 10 anos.”
O atentado à faca ocorreu em 6 de setembro de 2018, durante uma caminhada que Bolsonaro realizava com apoiadores de sua campanha, em Juiz de Fora. O então presidenciável foi atingido na região do abdômen, enquanto era carregado por um simpatizante. Adélio é detento da Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
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Fonte: Da redação