Isidório critica EUA e dispara sobre Trump: 'Chefe de boca de fumo'
"O Brasil não combina com tiranos", completou Isidório
Por Da Redação.
Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (10), em Salvador, o deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) criticou duramente a nova política de taxação imposta pelos Estados Unidos (EUA) a produtos brasileiros. Na ocasião, ele também disse que o presidente Donald Trump "está agindo como chefe de boca de fumo".
“Sou brasileiro e acredito que o Brasil, independentemente de direita ou esquerda, precisa reagir à tentativa de assalto feita por aquele imperador tirano… Ele está agindo como chefe de boca de fumo, chefe de gangue, como um chefe de facção, desrespeitando a soberania de todas as nações. O Brasil não combina com tiranos”, afirmou o parlamentar.
Isidório também demonstrou indignação com o conteúdo da carta enviada por Trump, em que o presidente americano questiona decisões do Judiciário brasileiro.
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Isidório estende críticas a Eduardo Bolsonaro
As críticas se estenderam ao deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente está nos EUA. “Não vejo o porquê de um presidente dos Estados Unidos intervir (no Brasil), ainda trazendo sua agenda política… Aí você tem um deputado alemão que sai do Brasil e está lá cavando a cova dos brasileiros”, disparou Isidório.
Eduardo Bolsonaro está afastado do mandato desde março e é alvo de investigações da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal. Ele é acusado de articular, no exterior, uma campanha de difamação contra membros do Supremo Tribunal Federal, incluindo o ministro Alexandre de Moraes.
Isidório defende diálogo e respeito
Apesar das críticas, o parlamentar baiano reforçou que o caminho para a resolução do impasse deve ser o diálogo diplomático. “Nós não somos uma nação de cachorros, ele (Trump) tem que entender isso”, declarou.
Segundo Isidório, a decisão dos Estados Unidos pode provocar um efeito contrário ao pretendido, fortalecendo o bloco econômico BRICS. Para ele, o episódio é um alerta para que o Brasil e outras nações repensem sua dependência do dólar. “É necessário um esforço para ‘desdolarizar’ a economia”, opinou.
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