O ministro Fernando Haddad afirmou que vai deixar a Fazenda em fevereiro, ap&oacute;s conversa com o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, nesta quinta-feira (18), sobre o cen&aacute;rio eleitoral do ano que vem. Em meio &agrave; press&atilde;o do PT para lan&ccedil;&aacute;-lo candidato a governador de S&atilde;o Paulo ou senador, Haddad afirmou que n&atilde;o ser&aacute; candidato a nenhum cargo eletivo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2d984877-64b4-40e8-abac-7e219ae58886.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Ap&oacute;s conversa com Lula, Haddad afirma que vai deixar o Minist&eacute;rio da Fazenda em fevereiro e que n&atilde;o ser&aacute; candidato. Foto: Diogo Zacarias/MF"> 
&ldquo;Eu disse a ele [Lula] que n&atilde;o tinha a inten&ccedil;&atilde;o de concorrer. E a resposta foi essa: &lsquo;Haddad, vou respeitar a decis&atilde;o que voc&ecirc; tomar. Eu posso querer, mas vou respeitar a decis&atilde;o&rsquo;. Foi como, ali&aacute;s, eu sempre disse que ocorreria, porque minha rela&ccedil;&atilde;o com o presidente n&atilde;o &eacute; de hoje. N&atilde;o temos nenhum tipo de problema&rdquo;, descreveu o ministro, em encontro com jornalistas.
Haddad disse que manifestou a Lula o desejo de colaborar com sua campanha e que isso seria incompat&iacute;vel com <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-anuncia-rui-costa-como-ministro-da-casa-civil-haddad-vai-comandar-fazenda" target="_blank" rel="noopener">ser ministro da Fazenda</a>. Por isso, defendeu a transi&ccedil;&atilde;o na pasta em fevereiro &mdash; antes do prazo de desincompatibiliza&ccedil;&atilde;o, em abril, quando ministros que ser&atilde;o candidatos s&atilde;o obrigados por lei a deixar o governo. &ldquo;Seria bom que algu&eacute;m pudesse tomar as r&eacute;deas [antes] aqui&rdquo;, declarou.
Apesar da resist&ecirc;ncia do ministro, a c&uacute;pula do PT defende que ele seja candidato em 2026, ao governo paulista ou ao Senado. Em 2022, Haddad chegou ao segundo turno na disputa pelo Pal&aacute;cio dos Bandeirantes, o que garantiu a Lula um palanque forte e foi decisivo para a vantagem apertada nas urnas sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele concorreu &agrave; presid&ecirc;ncia em 2018, <a href="https://aratuon.com.br/geral/um-dia-apos-derrota-haddad-deseja-sucesso-a-bolsonaro-pelo-twitter" target="_blank" rel="noopener">sendo derrotado por Bolsonaro no segundo tempo</a>.
<h3 dir="ltr">Novo ministro da Fazenda</h3>
Questionado sobre sua sucess&atilde;o na Fazenda, o ministro evitou cravar um nome, mas sinalizou a prefer&ecirc;ncia por algu&eacute;m da sua equipe. O secret&aacute;rio executivo Dario Durigan &eacute; o mais cotado para o posto.
&ldquo;Eu n&atilde;o despacho sozinho com o presidente da Rep&uacute;blica. Gosto de promover as pessoas que trabalham comigo. S&atilde;o melhores do que eu, tenho orgulho deles&rdquo;, declarou Haddad. &ldquo;Se o presidente me perguntar, vou responder o que eu acho. N&atilde;o vou causar constrangimento ao presidente, mas ele conhece minha equipe.&rdquo;
Vale lembrar que o ainda ministro da Fazenda afirmou que o projeto de tarifa zero para os transportes p&uacute;blicos brasileiros<a href="https://aratuon.com.br/politica/haddad-preve-tarifa-zero-para-a-reeleicao-de-lula-em-2026" target="_blank" rel="noopener"> ir&aacute; integrar a campanha de reelei&ccedil;&atilde;o </a>do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) em 2026.&nbsp;
Na conversa com jornalistas, Haddad tamb&eacute;m avaliou que a direita est&aacute; &ldquo;confusa&rdquo; e faz movimentos &ldquo;err&aacute;ticos&rdquo; para a disputa presidencial de 2026.
&ldquo;O grande eleitor &eacute; o Bolsonaro. N&atilde;o acredito que uma pessoa sem o apoio dele consiga atingir patamares importantes de inten&ccedil;&atilde;o de voto. Mas como ele tamb&eacute;m tem uma rejei&ccedil;&atilde;o elevada, algumas pessoas tentam estabelecer aquela dist&acirc;ncia regulamentar que permita a ela crescer com apoio dele, mas n&atilde;o a ponto de herdar a rejei&ccedil;&atilde;o&rdquo;, avaliou. Questionado se estava se referindo ao governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), n&atilde;o respondeu.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8d980ee2-dc00-46c1-b4a6-c3fdf26c4f85.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Haddad vai deixar Fazenda em fevereiro e diz que n&atilde;o ser&aacute; candidato. Foto: Valter Campagnato/Ag&ecirc;ncia Brasil">

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) aparece com 46% das inten&ccedil;&otilde;es de voto contra 36% do senador Fl&aacute;vio Bolsonaro (PL) em um cen&aacute;rio de segundo turno das elei&ccedil;&otilde;es presidenciais de 2026, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta ter&ccedil;a-feira (16).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/56952a4f-5f15-4ab1-a695-8377e57cadd5.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Lula Sbt News ">
Em rela&ccedil;&atilde;o ao levantamento anterior, realizado em agosto,&nbsp;Lula oscilou dois pontos percentuais para baixo, enquanto Fl&aacute;vio Bolsonaro subiu quatro.&nbsp;O senador foi anunciado como candidato do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL),&nbsp;no &uacute;ltimo dia 5 de dezembro.
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Esta &eacute; a&nbsp;primeira pesquisa eleitoral divulgada sem o nome de Jair Bolsonaro,&nbsp;ap&oacute;s o ex-presidente apontar o filho como seu representante na disputa presidencial.
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A pesquisa ouviu 2.004 eleitores em 120 munic&iacute;pios de todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s, entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. As entrevistas foram realizadas de forma presencial. A margem de erro &eacute; de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o n&iacute;vel de confian&ccedil;a &eacute; de 95%.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/27558290-adfb-4699-b473-b67d27a4990f.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Flavio Bolsonaro Tarcisio">
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<h2>Lula vence em todos os cen&aacute;rios</h2>
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Al&eacute;m de Fl&aacute;vio Bolsonaro, Lula tamb&eacute;m aparece &agrave; frente de outros poss&iacute;veis advers&aacute;rios em simula&ccedil;&otilde;es de segundo turno:
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<li>Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos): 45% x 35%</li>
<li>Ratinho J&uacute;nior (PSD): 45% x 35%</li>
<li>Ronaldo Caiado (Uni&atilde;o Brasil): 44% x 33%</li>
<li>Romeu Zema (Novo): 45% x 33%</li>
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Segundo o levantamento, 54% dos entrevistados avaliam que Jair Bolsonaro errou ao indicar Fl&aacute;vio Bolsonaro como candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.
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O PT organiza uma celebra&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s dias para marcar o anivers&aacute;rio de 46 anos da sigla. O evento ocorrer&aacute; entre 5 e 7 de fevereiro, em Salvador, e contar&aacute; com a presen&ccedil;a do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, segundo lideran&ccedil;as petistas. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do portal Metr&oacute;poles.&nbsp;
Internamente, dirigentes avaliam que a festa deve funcionar tamb&eacute;m como um momento de proje&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, sendo tratada como poss&iacute;vel ato de largada para a pr&eacute;-campanha de Lula &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o. A programa&ccedil;&atilde;o incluir&aacute; palestras, debates e participa&ccedil;&otilde;es de ministros.
Entre os nomes previstos est&aacute; Sid&ocirc;nio Palmeira, chefe da Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o da Presid&ecirc;ncia (Secom), que deve integrar mesas de discuss&atilde;o durante o encontro partid&aacute;rio.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/190c5742-7c1d-4499-8765-37c504bf833a.jpg?width=2048&amp;height=1365" alt="Lula deve estar em Salvador para evento do PT | Foto: Ricardo Stuckert / PR">
A &uacute;ltima visita de Lula &agrave; Bahia ocorreu em outubro, quando participou da inaugura&ccedil;&atilde;o da f&aacute;brica da BYD, em Cama&ccedil;ari, e do lan&ccedil;amento de investimentos industriais em agenda na cidade de Maragogipe.
Lula esteve tr&ecirc;s vezes na Bahia neste ano. A &uacute;ltima delas foi na <a href="https://aratuon.com.br/politica/fabrica-da-byd-e-inaugurada-em-camacari-com-presenca-de-lula-">inaugura&ccedil;&atilde;o da f&aacute;briga da BYD,</a> em Cama&ccedil;ari, na regi&atilde;o metropolitana de Salvador, em outubro. Na capital, o presidente esteve, mais um ano, <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-alfineta-bruno-reis-e-cobra-o-pagamento-do-piso-salarial-dos-professores">no cortejo do 2 de Julho.&nbsp;</a>No mesmo m&ecirc;s, <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-retorna-a-bahia-pela-segunda-vez-em-duas-semanas">o petista visitou Juazeiro.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/fcb76a5a-b64e-44cb-aac2-fd62b143c76c.jpg?width=2048&amp;height=1365" alt="Lula (PT) esteve pela &uacute;ltima vez em Salvador nas celebra&ccedil;&otilde;es pelo 2 de Julho | Foto: Ricardo Stuckert / PR">

A recupera&ccedil;&atilde;o observada na aprova&ccedil;&atilde;o do governo Lula (PT) entre as duas &uacute;ltimas pesquisas do Datafolha perdeu f&ocirc;lego no novo levantamento do instituto. A informa&ccedil;&atilde;o foi publicada pela Folha de S&atilde;o Paulo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/da374f4b-dc69-46c8-8d6b-8fe738136436.jpg?width=2048&amp;height=1365" alt="Aprova&ccedil;&atilde;o de Lula estaciona em 32%. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Segundo os dados divulgados, 32% dos entrevistados consideram a gest&atilde;o &oacute;tima ou boa, enquanto 37% a classificam como ruim ou p&eacute;ssima. Outros 30% avaliam o governo como regular.
Na pesquisa anterior, conforme a publica&ccedil;&atilde;o, os &iacute;ndices eram de 33% de aprova&ccedil;&atilde;o, 38% de reprova&ccedil;&atilde;o e 28% de avalia&ccedil;&atilde;o regular. Dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, o cen&aacute;rio se mant&eacute;m est&aacute;vel.
No m&ecirc;s de agosto, <a href="https://aratuon.com.br/politica/datafolha-lula-lidera-todos-os-cenarios-para-2026-e-amplia-vantagem" target="_blank" rel="noopener">Lula foi bem avaliado em v&aacute;rios cen&aacute;rios</a> para a sucess&atilde;o de 2026. Em abril, o <a href="https://aratuon.com.br/politica/datafolha-popularidade-de-lula-para-de-cair-mas-reprovacao-ainda-e-maior" target="_blank" rel="noopener">petista havia registrado uma leve recupera&ccedil;&atilde;o na popularidade</a>, ap&oacute;s uma queda no in&iacute;cio do ano. H&aacute;, aproximadamente, dois meses uma fala do presidente repercutiu mal, quando <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-afirma-que-traficantes-sao-vitimas-dos-usuarios-de-drogas" target="_blank" rel="noopener">ele afirmou que traficantes &ldquo;s&atilde;o v&iacute;timas dos usu&aacute;rios de drogas&rdquo;</a>.&nbsp;
No in&iacute;cio de setembro, ressaltou o jornal, o Planalto via um quadro mais favor&aacute;vel, j&aacute; que o percentual de &oacute;timo/bom havia crescido quatro pontos em rela&ccedil;&atilde;o ao levantamento de julho. O Datafolha entrevistou 2.002 eleitores em 113 munic&iacute;pios do pa&iacute;s, entre ter&ccedil;a-feira (2) e quinta-feira (4).
<h2 data-start="791" data-end="1090">Lula estaciona: o que mudou?</h2>
No levantamento anterior, Lula parecia se beneficiar de um ambiente de polariza&ccedil;&atilde;o mais intensa. Jair Bolsonaro (PL), principal figura do campo opositor, j&aacute; cumpria pris&atilde;o domiciliar e seria condenado pelo Supremo Tribunal Federal dois dias ap&oacute;s o fim da coleta da pesquisa.
No cen&aacute;rio internacional, refor&ccedil;ou a Folha de S&atilde;o Paulo, ganhava for&ccedil;a o embate entre Lula e o ent&atilde;o presidente americano, Donald Trump, que combinava cr&iacute;ticas ao petista, defesa de Bolsonaro e a imposi&ccedil;&atilde;o de novas tarifas de importa&ccedil;&atilde;o contra o Brasil em meio &agrave; sua disputa comercial.
No 7 de Setembro, v&eacute;spera da coleta de dados daquele levantamento, uma bandeira gigante dos Estados Unidos foi exibida na avenida Paulista &mdash; gesto que irritou at&eacute; parte da lideran&ccedil;a bolsonarista pela falta de habilidade estrat&eacute;gica.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/799cc45e-1af1-4d54-b956-a06a44c784d7.jpg?width=1228&amp;height=546" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Folha de S&atilde;o Paulo / Fonte: Pesquisa Datafolha">
De l&aacute; para c&aacute;, a onda de tens&atilde;o pol&iacute;tica perdeu intensidade. No dia 26 de outubro, Lula encontrou Trump na Mal&aacute;sia, dando in&iacute;cio a uma reaproxima&ccedil;&atilde;o que j&aacute; resultou na retirada de algumas sobretaxas impostas a produtos brasileiros e que pode avan&ccedil;ar rumo &agrave; normaliza&ccedil;&atilde;o completa, dependendo dos desdobramentos de um poss&iacute;vel ataque americano &agrave; Venezuela.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/futebol/brasil-conhece-horarios-e-locais-dos-jogos-da-copa-mundo-neste-sabado" target="_blank" rel="noopener">Brasil conhece hor&aacute;rios e locais dos jogos da Copa do Mundo neste s&aacute;bado</a>

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) defendeu a justi&ccedil;a tribut&aacute;ria durante fala transmitida, na noite deste domingo (30), em cadeia nacional. Em pronunciamento na TV, Lula destaca isen&ccedil;&atilde;o do imposto de renda at&eacute; R$ 5 mil.&nbsp;
Segundo o petista, a a&ccedil;&atilde;o dever&aacute; injetar R$ 28 bilh&otilde;es na economia. Ele tamb&eacute;m afirmou que a mudan&ccedil;a elimina o &ldquo;vergonhoso&rdquo; benef&iacute;cio de uma parcela rica do pa&iacute;s contribuir proporcionalmente menos em tributos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e97e276b-2c45-4be6-9ed6-61ce95787534.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Em pronunciamento na TV, Lula destaca isen&ccedil;&atilde;o do imposto de renda at&eacute; R$ 5 mil; Foto: Ricardo Stuckert/PR">
Mais de 10 milh&otilde;es de brasileiros ser&atilde;o beneficiados com o aumento da faixa,<a href="mais de 10 milh&otilde;es de brasileiros ser&atilde;o beneficiados com o aumento da faixa" target="_blank" rel="noopener"> saiba outros detalhes</a> e como vai funcionar a medida.&nbsp;
<h2 style="text-align: justify;" data-start="665" data-end="914">Em pronunciamento na TV, Lula destaca isen&ccedil;&atilde;o do imposto de renda at&eacute; R$ 5 mil</h2>
A medida, compromisso de campanha e <a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-sanciona-lei-que-amplia-isencao-do-ir-para-salario-de-ate-r-5-mil" target="_blank" rel="noopener">sancionada em 26 de novembro</a>, &eacute; uma das principais apostas do governo para 2026. A atualiza&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m concede abatimento no imposto para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350 mensais.
"O Brasil mudou nessa &uacute;ltima semana. Pela primeira vez, mais de cem anos ap&oacute;s o in&iacute;cio do Imposto de Renda, privil&eacute;gios de uma pequena elite financeira deram lugar a conquistas para a maioria do povo brasileiro", disse ao iniciar o pronunciamento.
Durante os mais de seis minutos de fala, Lula comparou o impacto da isen&ccedil;&atilde;o a um &ldquo;14&ordm; sal&aacute;rio&rdquo; para parte dos trabalhadores. Ele mencionou que o valor poupado poder&aacute; ser direcionado ao pagamento de d&iacute;vidas, viagens ou at&eacute; para comprar uma televis&atilde;o &ldquo;com tela maior&rdquo; para acompanhar a Copa do Mundo de 2026.
"Esse al&iacute;vio no imposto de renda significa mais dinheiro no bolso, que significa maior poder de compra, que significa aumento no consumo, que faz a roda da economia girar", afirmou.
Segundo o presidente, a proje&ccedil;&atilde;o da Receita Federal para 2026 revela um "est&iacute;mulo extraordin&aacute;rio" em diversos segmentos da economia.
"Com zero de Imposto de Renda, uma pessoa com sal&aacute;rio de R$ 4.800 pode fazer uma economia de R$ 4 mil em um ano. &Eacute; quase um 14&ordm; sal&aacute;rio", destacou.
Lula tamb&eacute;m ressaltou que o governo n&atilde;o pretende cobrir a ren&uacute;ncia fiscal, que deve <a href="https://aratuon.com.br/economia/aumento-de-isencao-do-imposto-de-renda-deve-custar-r-27-bi-anuais" target="_blank" rel="noopener">onerar R$ 27 milh&otilde;es aos cofres p&uacute;blicos</a>, reduzindo investimentos em sa&uacute;de ou educa&ccedil;&atilde;o. A compensa&ccedil;&atilde;o, segundo ele, vir&aacute; da cobran&ccedil;a sobre os chamados super-ricos, "que ganham mais de R$ 1 milh&atilde;o por ano e hoje n&atilde;o pagam nada ou quase nada de imposto".
C&aacute;lculos do Minist&eacute;rio da Fazenda indicam que cerca de 15 milh&otilde;es de contribuintes ficar&atilde;o isentos com a nova estrutura. Em contrapartida, haver&aacute; aumento na tributa&ccedil;&atilde;o para aproximadamente 140 mil pessoas com rendimentos superiores a R$ 600 mil anuais &mdash; algo em torno de R$ 50 mil mensais.
"Estamos falando de 0,1% da popula&ccedil;&atilde;o. De gente que ganha 10, 20, 100 vezes mais que 99% do povo brasileiro, e que vai contribuir com at&eacute; 10% de imposto sobre a renda, para dar um al&iacute;vio &agrave;s fam&iacute;lias que trabalham, lutam e movem esse pa&iacute;s", refor&ccedil;ou.
O presidente tamb&eacute;m mencionou que setores mais ricos do pa&iacute;s acumularam, ao longo de mais de cinco s&eacute;culos de hist&oacute;ria, benef&iacute;cios repassados entre gera&ccedil;&otilde;es. Segundo ele, "entre os muitos privil&eacute;gios, talvez o mais vergonhoso seja o de pagar menos Imposto de Renda que a classe m&eacute;dia e os trabalhadores."
Ao encerrar o pronunciamento, Lula destacou a queda da infla&ccedil;&atilde;o, a redu&ccedil;&atilde;o do desemprego e a&ccedil;&otilde;es do governo, como o programa P&eacute;-de-Meia. Disse ainda que, apesar dos avan&ccedil;os, a desigualdade persiste. "A mudan&ccedil;a no Imposto de Renda &eacute; um passo decisivo para transformar essa realidade, mas &eacute; apenas o primeiro".
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/71f78902-90f0-474d-9bc2-ac9b39acf3c9.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Foto: Jos&eacute; Cruz/Ag&ecirc;ncia Brasil">

Cumprindo uma das principais promessas de campanha, Lula sanciona lei que amplia isen&ccedil;&atilde;o do IR para sal&aacute;rio de at&eacute; R$ 5 mil. Menos de um ano das elei&ccedil;&otilde;es de 2026, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) sancionou, na manh&atilde; desta quarta-feira (26), a nova lei que eleva para R$ 5 mil o limite de isen&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda da Pessoa F&iacute;sica (IRPF).
A norma tamb&eacute;m estabelece abatimentos no imposto para rendas de at&eacute; R$ 7.350, e as mudan&ccedil;as j&aacute; ser&atilde;o aplicadas na declara&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;ximo ano.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b5402c5d-69a4-4e72-add0-e80d93653b34.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Ag&ecirc;ncia Brasil">
<h2 data-start="453" data-end="593">Lula sanciona lei que amplia isen&ccedil;&atilde;o do IR para sal&aacute;rio de at&eacute; R$ 5 mil</h2>
Com a medida, cerca de 15 milh&otilde;es de pessoas ser&atilde;o beneficiadas: aproximadamente 10 milh&otilde;es deixar&atilde;o de pagar o imposto e outras 5 milh&otilde;es ter&atilde;o uma redu&ccedil;&atilde;o no valor a ser recolhido.&nbsp;A assinatura ocorre em cerim&ocirc;nia no Pal&aacute;cio do Planalto, e a san&ccedil;&atilde;o deve ser publicada ainda hoje no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU).
Para equilibrar as contas p&uacute;blicas e compensar a queda na arrecada&ccedil;&atilde;o, a legisla&ccedil;&atilde;o aumenta a tributa&ccedil;&atilde;o sobre rendas mais altas, acima de R$ 600 mil por ano.
A mudan&ccedil;a deve atingir cerca de 140 mil contribuintes desse grupo.&nbsp;A cobran&ccedil;a ser&aacute; progressiva, com al&iacute;quota m&aacute;xima de at&eacute; 10%. Quem j&aacute; recolhe esse percentual ou mais n&atilde;o ter&aacute; altera&ccedil;&atilde;o na carga tribut&aacute;ria.
Determinados tipos de rendimentos n&atilde;o entram nesse c&aacute;lculo, como ganhos de capital, heran&ccedil;as, doa&ccedil;&otilde;es, rendimentos recebidos acumuladamente, aplica&ccedil;&otilde;es isentas, poupan&ccedil;a, aposentadorias por doen&ccedil;a grave e indeniza&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/86de4e6a-1db4-40dc-a3d8-3e38e0d5e27a.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Imposto De Renda. Foto: Jo&eacute;dson Alves Ag&ecirc;ncia Brasil">
Encaminhado pelo governo em mar&ccedil;o e&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/camara-aprova-isencao-do-imposto-de-renda-para-quem-ganha-ate-r-5-mil">aprovado pela C&acirc;mara dos Deputados em outubro</a>, o projeto teve relatoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que acatou emendas dos senadores Eduardo Gomes (PL-TO) e Rog&eacute;rio Carvalho (PT-SE). Assim, foi<a href="https://aratuon.com.br/economia/senado-aprova-isencao-do-imposto-de-renda-para-quem-ganha-ate-r-5-mil" target="_blank" rel="noopener"> aprovado no m&ecirc;s seguinte</a> na segunda Casa Legislativa.
De acordo com o governo federal, a mudan&ccedil;a deve retirar cerca de 15 milh&otilde;es de brasileiros da<a href="https://aratuon.com.br/politica/aumento-da-faixa-de-isencao-entenda-projeto-de-reforma-do-imposto-de-renda">&nbsp;cobran&ccedil;a do imposto</a>. A nova legisla&ccedil;&atilde;o prev&ecirc; ainda aumento da tributa&ccedil;&atilde;o para rendas anuais acima de R$ 600 mil.

O presidente Lula pretende ligar, nos pr&oacute;ximos dias, para o presidente Donald Trump. O assunto n&atilde;o ser&aacute; o tarifa&ccedil;o ou a <a href="https://aratuon.com.br/politica/bolsonaro-e-mantido-preso-apos-audiencia-de-custodia" target="_blank" rel="noopener">pris&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)</a>, mas sim a crescente tens&atilde;o entre os Estados Unidos e a Venezuela.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/b1ddf3bc-5341-4567-9497-06f0957b8f5c.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="Trump Lula Stuckert">
Foi o pr&oacute;prio Lula quem confirmou a inten&ccedil;&atilde;o neste domingo (23), em entrevista coletiva concedida a jornalistas ap&oacute;s o encerramento da <a href="https://aratuon.com.br/especiais/aratu-on-explica-g20-brasil" target="_blank" rel="noopener">C&uacute;pula de L&iacute;deres do G20</a>, em Joanesburgo.
"A mim me preocupa muito o aparato militar que os Estados Unidos colocou no mar do Caribe e eu pretendo conversar com o presidente Trump sobre isso porque est&aacute; me preocupando. Eu acho que n&atilde;o tem nenhum sentido voc&ecirc; ter uma guerra agora", afirmou.
Lula lembrou que a Am&eacute;rica do Sul &eacute; uma regi&atilde;o de paz e disse que deve se manter assim. "N&oacute;s somos um continente que n&atilde;o temos armas nucleares, bomba at&ocirc;mica, n&atilde;o temos nada. L&aacute; o nosso neg&oacute;cio &eacute; trabalhar para se desenvolver e crescer", disse aos jornalistas brasileiros e estrangeiros.
O petista citou a <a href="https://aratuon.com.br/mundo/russia-tem-as-cartas-nas-negociacoes-sobre-a-ucrania-segundo-trump" target="_blank" rel="noopener">guerra entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia</a> e lembrou que o Brasil tem "responsabilidades na Am&eacute;rica do Sul", al&eacute;m de fazer fronteira com a Venezuela. "N&atilde;o vamos repetir o erro que aconteceu na guerra da R&uacute;ssia e da Ucr&acirc;nia. Para come&ccedil;ar basta dar um tiro. Para terminar, n&atilde;o se sabe como termina", pontuou.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/478f1df6-fad9-4534-9c98-3c02bb05aa38.png?width=640&amp;height=440" alt="Lula Na Cop 30">
Nas &uacute;ltimas semanas, a Casa Branca tem ordenado ataques a embarca&ccedil;&otilde;es que supostamente transportavam drogas e armas no mar do Caribe. Trump tem dito que o presidente da Venezuela, Nicol&aacute;s Maduro, tem liga&ccedil;&atilde;o com o narcoterrorismo.

Os Estados Unidos <a href="https://aratuon.com.br/economia/estados-unidos-retira-tarifaco-de-40-em-alguns-produtos-do-brasil" target="_blank" rel="noopener">suspendeu as tarifas adicionais</a> impostas a alguns produtos brasileiros, em especial itens do setor agr&iacute;cola. Nesta quinta-feira (20), Lula comemora fim do tarifa&ccedil;o dos EUA sobre produtos agr&iacute;colas brasileiros.&nbsp;
As sobretaxas, que chegavam a 40%, haviam sido estabelecidas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, em agosto deste ano. Na &eacute;poca, uma das justificativas do presidente norte-americano, Donald Trumo, foi a mencionada &ldquo;ca&ccedil;a &agrave;s bruxas&rdquo; da justi&ccedil;a brasileira contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3388554d-801b-418f-a3ff-8c9a5430821d.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Imagem ilustrativa do Porto de Santos | Divulga&ccedil;&atilde;o">
<h2 style="text-align: justify;" data-start="110" data-end="417">Lula comemora fim do tarifa&ccedil;o dos EUA sobre produtos agr&iacute;colas brasileiros</h2>
Lula destacou estar satisfeito com a redu&ccedil;&atilde;o das barreiras comerciais e tamb&eacute;m com a retomada dos acordos com os Estados Unidos.
&ldquo;A derrubada da taxa de 40% imposta pelo governo norte-americano a v&aacute;rios produtos agr&iacute;colas brasileiros &eacute; uma vit&oacute;ria do di&aacute;logo, da diplomacia e do bom senso&rdquo;, escreveu o petista.
O presidente tamb&eacute;m ressaltou o papel essencial do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e dos ministros Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Mauro Vieira, das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, para que o acordo fosse alcan&ccedil;ado.
&ldquo;O di&aacute;logo franco que mantive com o presidente Trump e a atua&ccedil;&atilde;o de nossas equipes de negocia&ccedil;&atilde;o, formada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Fernando Haddad e Mauro Vieira pelo lado brasileiro, possibilitaram avan&ccedil;os importantes&rdquo;, disse, em postagem nas redes sociais.
Apesar da comemora&ccedil;&atilde;o, o presidente ponderou que ainda h&aacute; desafios a serem superados para fortalecer plenamente a rela&ccedil;&atilde;o comercial entre Brasil e Estados Unidos. O comunicado de Lula foi divulgado cerca de uma hora ap&oacute;s Trump anunciar oficialmente a revoga&ccedil;&atilde;o das sobretaxas, ocasi&atilde;o em que mencionou o petista e os encontros recentes que tiveram.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/58d609ee-d2a6-4a65-a317-37ea75e24496.jpg?width=1300&amp;height=800" alt="Lula comemora fim do tarifa&ccedil;o dos EUA sobre produtos agr&iacute;colas brasileiros; Foto: Ricardo Stuckert/ Ag&ecirc;ncia Brasil">
<h2 style="text-align: justify;" data-start="1287" data-end="1635">Jer&ocirc;nimo tamb&eacute;m comemorou</h2>
O governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT)<a href="O governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) comemorou o fim do tarifa&ccedil;o dos EUA sobre produtos agr&iacute;colas brasileiros, anunciado pelo presidente Donald Trump na quinta-feira (20). Em publica&ccedil;&atilde;o nas redes sociais, Jer&ocirc;nimo afirmou que a retirada do tarifa&ccedil;o dos EUA restabelece condi&ccedil;&otilde;es de exporta&ccedil;&atilde;o para itens produzidos na Bahia, como carne, frutas, cacau, caf&eacute;, fertilizantes, min&eacute;rios, petr&oacute;leo e derivados. &ldquo;Celebro, especialmente, pela produ&ccedil;&atilde;o baiana que ser&aacute; beneficiada por essa decis&atilde;o acertada, que fortalece nossa economia e os empregos&rdquo;, escreveu o governador." target="_blank" rel="noopener"> tamb&eacute;m&nbsp;comemorou o fim do tarifa&ccedil;o </a>dos EUA sobre produtos agr&iacute;colas brasileiros, anunciado pelo presidente Donald Trump na quinta-feira (20).
Em publica&ccedil;&atilde;o nas redes sociais, Jer&ocirc;nimo afirmou que a retirada do tarifa&ccedil;o dos EUA restabelece condi&ccedil;&otilde;es de exporta&ccedil;&atilde;o para itens produzidos na Bahia, como carne, frutas, cacau, caf&eacute;, fertilizantes, min&eacute;rios, petr&oacute;leo e derivados.
&ldquo;Celebro, especialmente, pela produ&ccedil;&atilde;o baiana que ser&aacute; beneficiada por essa decis&atilde;o acertada, que fortalece nossa economia e os empregos&rdquo;, escreveu o governador.
Ele tamb&eacute;m atribuiu a mudan&ccedil;a ao avan&ccedil;o das&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/fim-do-tarifaco-lula-e-trump-abrem-novo-capitulo-entre-brasil-e-eua">negocia&ccedil;&otilde;es conduzidas pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a>. &ldquo;A retirada das tarifas impostas pelos EUA merece ser comemorada. Ela &eacute; um resultado direto da atua&ccedil;&atilde;o diplom&aacute;tica e da negocia&ccedil;&atilde;o habilidosa do presidente Lula, que jamais abriu m&atilde;o do di&aacute;logo e da defesa de nossa soberania&rdquo;, afirmou.

Os Estados Unidos retirou o &ldquo;tarifa&ccedil;o&rdquo; de 40% em alguns produtos do Brasil nesta quinta-feira (20), de acordo com an&uacute;ncio do presidente Donald Trump. A Casa Branca divulgou uma lista de produtos como caf&eacute;, ch&aacute;, frutas tropicais e sucos de frutas, cacau e especiarias, banana, laranja, tomate e carne bovina.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b1ddf3bc-5341-4567-9497-06f0957b8f5c.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="O governo dos Estados Unidos retirou o "> 
Na ordem executiva publicada, Trump diz que a decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s conversa por telefone com o presidente Lula, "durante a qual concordamos em iniciar negocia&ccedil;&otilde;es para abordar as quest&otilde;es identificadas no Decreto Executivo 14.323". De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, essas negocia&ccedil;&otilde;es ainda est&atilde;o em andamento.
Al&eacute;m disso, foram consideradas informa&ccedil;&otilde;es e recomenda&ccedil;&otilde;es adicionais de diversas autoridades que t&ecirc;m acompanhado as circunst&acirc;ncias relativas ao estado de emerg&ecirc;ncia declarado no Decreto Executivo 14.323.&nbsp;
Segundo as recomenda&ccedil;&otilde;es recebidas por Trump, "certas importa&ccedil;&otilde;es agr&iacute;colas do Brasil n&atilde;o deveriam mais estar sujeitas &agrave; al&iacute;quota adicional de 40% imposta pelo Decreto Executivo 14.323, porque, entre outras considera&ccedil;&otilde;es relevantes, houve progresso inicial nas negocia&ccedil;&otilde;es com o Governo do Brasil", especifica a publica&ccedil;&atilde;o oficial.
A Casa Branca divulgou, <a href="https://www.whitehouse.gov/presidential-actions/2025/11/modifying-the-scope-of-tariffs-on-the-government-of-brazil/" target="_blank" rel="noopener">em um anexo</a>, a lista de produtos que deixam de ser afetados pela al&iacute;quota de 40%. "Especificamente, determinei que certos produtos agr&iacute;colas n&atilde;o estar&atilde;o sujeitos &agrave; al&iacute;quota adicional de imposto ad valorem imposta pelo Decreto Executivo 14.323", diz o texto, ao acrescentar que, no entendimento de Trump, "essas modifica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o necess&aacute;rias e apropriadas para lidar com a emerg&ecirc;ncia nacional declarada no Decreto Executivo 14.323".
O &ldquo;tarifa&ccedil;o&rdquo; dos Estados Unidos aos produtos brasileiros <a href="https://aratuon.com.br/politica/tarifaco-de-trump-sobre-o-brasil-entra-em-vigor-nesta-quarta-feira" target="_blank" rel="noopener">entrou em vigor no dia 6 de agosto</a>. A medida afetou 35,9% das mercadorias destinadas ao mercado estadunidense, o equivalente a cerca de 4% do total exportado pelo Brasil.
Entre os produtos brasileiros atingidos pelo tarifa&ccedil;o est&atilde;o caf&eacute;, frutas e carnes. Por outro lado, aproximadamente 700 itens ficaram de fora da nova taxa, incluindo suco e polpa de laranja, combust&iacute;veis, min&eacute;rios, fertilizantes, aeronaves civis (e seus componentes), celulose, metais preciosos e produtos energ&eacute;ticos.
O encontro entre o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizado no fim de outubro, em Kuala Lumpur, marcou o in&iacute;cio de uma nova fase nas rela&ccedil;&otilde;es entre os dois pa&iacute;ses. Durante 45 minutos de&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/confira-detalhes-da-conversa-entre-lula-e-trump">conversa, os l&iacute;deres</a> trataram do fim das tarifas impostas a produtos brasileiros e da suspens&atilde;o da Lei Magnitsky, que prev&ecirc; san&ccedil;&otilde;es a autoridades do Brasil.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d513d950-437e-45d5-be97-31c5fbc405ec.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="O ">

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (19), em publica&ccedil;&atilde;o nas redes sociais, que a vers&atilde;o do PL Antifac&ccedil;&atilde;o aprovada pela C&acirc;mara dos Deputados pode enfraquecer o combate ao crime organizado e gerar inseguran&ccedil;a jur&iacute;dica.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b00dc224-98e2-4f4d-962f-c7f99166aa41.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Lula Marcelo Camargo Ag&ecirc;ncia Brasil">
"Precisamos de leis firmes e seguras para combater o crime organizado. O projeto aprovado ontem pela C&acirc;mara alterou pontos centrais do PL Antifac&ccedil;&atilde;o que nosso governo apresentou. Do jeito que est&aacute;, enfraquece o combate ao crime e gera inseguran&ccedil;a jur&iacute;dica. Trocar o certo pelo duvidoso s&oacute; favorece quem quer escapar da lei", escreveu o presidente.
+<a href="https://aratuon.com.br/politica/jeronimo-anuncia-investimento-de-mais-de-r-70-milhoes-na-cultura-" target="_blank" rel="noopener">Jer&ocirc;nimo anuncia investimento de mais de R$ 70 milh&otilde;es na cultura</a>
<a href="https://aratuon.com.br/politica/projeto-antifaccao-veja-votos-dos-deputados-baianos-na-camara" target="_blank" rel="noopener">A C&acirc;mara aprovou o texto-base do Projeto de Lei 5582/2025, o PL Antifac&ccedil;&atilde;o, nessa ter&ccedil;a (18), por 370 votos a favor, 110 contra e 3 absten&ccedil;&otilde;es</a>. A&nbsp;proposta segue agora para an&aacute;lise do Senado, onde ter&aacute;&nbsp;Alessandro Vieira (MDB-SE) como relator.
+<a href="https://aratuon.com.br/seguranca/de-vendedor-de-abadas-a-cred-cesta-quem-e-augusto-lima-preso-pela-pf" target="_blank" rel="noopener">De vendedor de abad&aacute;s &agrave; CredCesta: quem &eacute; Augusto Lima, preso pela PF</a>
O projeto aumenta penas, cria novos crimes, amplia instrumentos de investiga&ccedil;&atilde;o e estabelece regras espec&iacute;ficas para l&iacute;deres de fac&ccedil;&otilde;es e mil&iacute;cias. A iniciativa re&uacute;ne normas hoje dispersas em diferentes legisla&ccedil;&otilde;es e busca endurecer a atua&ccedil;&atilde;o do Estado contra o crime organizado.
+<a href="https://aratuon.com.br/politica/na-antena-1-mario-kertesz-comenta-fim-do-banco-master-e-crise-na-seguranca" target="_blank" rel="noopener">Na Antena 1, M&aacute;rio Kert&eacute;sz comenta fim do Banco Master e crise na seguran&ccedil;a</a>
O texto aprovado sofreu altera&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; proposta original enviada pelo governo. Lula afirmou que espera que o Senado conduza o debate com di&aacute;logo e responsabilidade.
"O compromisso do Governo do Brasil &eacute; com uma agenda legislativa que fortale&ccedil;a as a&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Federal, garanta maior integra&ccedil;&atilde;o entre as for&ccedil;as de seguran&ccedil;a e amplie o trabalho de intelig&ecirc;ncia para enfrentar as fac&ccedil;&otilde;es nos territ&oacute;rios onde elas tentam se impor, mas especialmente para atingir as estruturas de comando que sustentam e financiam seus crimes", disse Lula.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9fbafb39-2773-42ae-a29e-b1057de9513c.jpg?width=1984&amp;height=1223" alt="Projeto Antifaccao Camara">
<h2>Aprova&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara</h2>
O texto-base aprovado foi o sexto substitutivo apresentado pelo relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP),&nbsp;ap&oacute;s o plen&aacute;rio rejeitar tentativas da base governista de retirar o projeto da pauta, adiar a vota&ccedil;&atilde;o e retomar o texto enviado originalmente pelo governo.
O projeto tamb&eacute;m cria um marco jur&iacute;dico pr&oacute;prio, o&nbsp;Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, para orientar investiga&ccedil;&otilde;es, puni&ccedil;&otilde;es e o confisco de bens ligados &agrave;s fac&ccedil;&otilde;es.
A proposta chegou ao Congresso em 31 de outubro, logo ap&oacute;s a megaopera&ccedil;&atilde;o do governo do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV), que deixou 121 mortos. Desde ent&atilde;o, o tema se tornou um dos principais focos de disputa pol&iacute;tica.
Apesar das mudan&ccedil;as feitas por Derrite, o&nbsp;texto final foi votado sem consenso. O relator manteve, por exemplo, o dispositivo que&nbsp;cria o crime de "organiza&ccedil;&atilde;o criminosa ultraviolenta", criticado pelo governo por gerar inseguran&ccedil;a jur&iacute;dica.
Ap&oacute;s a vota&ccedil;&atilde;o, o&nbsp;presidente da C&acirc;mara, Hugo&nbsp;Motta (Republicanos-PB), afirmou que o&nbsp;Parlamento entregou uma "resposta dura contra os criminosos"&nbsp;e classificou a aprova&ccedil;&atilde;o como&nbsp;"uma vit&oacute;ria do Brasil".
Durante a sess&atilde;o, a ministra das Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Gleisi Hoffmann, declarou que o texto relatado por Derrite representa uma "lamban&ccedil;a legislativa" e disse esperar que o Senado reverta os pontos considerados prejudiciais pelo governo.

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