Mais de mil mulheres são diagnosticadas com câncer de colo de útero por ano na Bahia, diz Ministério da Saúde
Estado tem uma taxa de mortalidade estimada em 4,44 casos para cada 100 mil mulheres
Reprodução / Getty Imagens
De acordo com um levantamento do Ministério da Saúde, divulgado em 2024, cerca de 17 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de colo de útero no Brasil todos os anos. Desses dados, 5.280 são da região Nordeste e 1.160 na Bahia. O estado tem uma taxa de mortalidade estimada em 4,44 casos para cada 100 mil mulheres.
No país, o câncer é o terceiro tipo de tumor mais comum entre as mulheres, sendo estimados mais de 17 mil novos casos da doença por ano, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No entanto, a infecção também representa uma ameaça para a saúde masculina, já que a transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estratégia para diminuir casos do câncer de colo de útero deve ter como prioridade a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV). A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é vacinar 80% da população elegível, sendo eles homens ou mulheres.
A vacina é gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias), homens e mulheres transplantados, pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia, pessoas vivendo com HIV/Aids e vítimas de violência sexual.
No entanto, mesmo disponível para o público, um estudo da Fundação do Câncer, divulgado em 2023, mostrou que a cobertura vacinal feminina alcança 76% para a primeira dose da vacina e apenas 57% para a segunda dose. Já nos meninos, o cenário é ainda pior, já que a cobertura é de 52% e de 36%.
A ginecologista Jaqueline Neves explica que exames regulares de Papanicolau também pode ser um preventivo , para detectar precocemente alterações no colo do útero.
"É crucial conscientizar sobre a importância da prevenção primária, que inclui a vacinação contra o HPV, especialmente em jovens que ainda não iniciaram a vida sexual. No entanto, a prevenção secundária, por meio de exames de rotina, é essencial para detectar precocemente qualquer irregularidade no colo do útero, aumentando significativamente as chances de tratamento", contou a médica.
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No país, o câncer é o terceiro tipo de tumor mais comum entre as mulheres, sendo estimados mais de 17 mil novos casos da doença por ano, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No entanto, a infecção também representa uma ameaça para a saúde masculina, já que a transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estratégia para diminuir casos do câncer de colo de útero deve ter como prioridade a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV). A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é vacinar 80% da população elegível, sendo eles homens ou mulheres.
A vacina é gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias), homens e mulheres transplantados, pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia, pessoas vivendo com HIV/Aids e vítimas de violência sexual.
No entanto, mesmo disponível para o público, um estudo da Fundação do Câncer, divulgado em 2023, mostrou que a cobertura vacinal feminina alcança 76% para a primeira dose da vacina e apenas 57% para a segunda dose. Já nos meninos, o cenário é ainda pior, já que a cobertura é de 52% e de 36%.
A ginecologista Jaqueline Neves explica que exames regulares de Papanicolau também pode ser um preventivo , para detectar precocemente alterações no colo do útero.
"É crucial conscientizar sobre a importância da prevenção primária, que inclui a vacinação contra o HPV, especialmente em jovens que ainda não iniciaram a vida sexual. No entanto, a prevenção secundária, por meio de exames de rotina, é essencial para detectar precocemente qualquer irregularidade no colo do útero, aumentando significativamente as chances de tratamento", contou a médica.
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