Em mar&ccedil;o, m&ecirc;s dedicado &agrave; comemora&ccedil;&atilde;o do <a href="https://aratuon.com.br/servico/governo-anuncia-acoes-de-saude-e-assistencia-social-para-mulheres-na-bahia" target="_blank" rel="noopener">Dia Internacional da Mulher</a>, &eacute; poss&iacute;vel observar uma evolu&ccedil;&atilde;o no papel feminino na sociedade e nas rela&ccedil;&otilde;es afetivas. Uma pesquisa realizada pelo <a href="https://aratuon.com.br/variedades" target="_blank" rel="noopener">aplicativo de namoro</a> Happn revelou que as prioridades das mulheres tamb&eacute;m passaram por mudan&ccedil;as significativas nos &uacute;ltimos tempos. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do portal Metr&oacute;poles.
De acordo com o estudo, 49% das mulheres agora priorizam o bem-estar e o desenvolvimento pessoal, enquanto o aspecto profissional surge em segundo lugar, especialmente entre as mulheres com at&eacute; 35 anos.
Outro dado relevante &eacute; que a maioria das mulheres prefere tomar a iniciativa nos relacionamentos, refletindo uma mudan&ccedil;a cultural significativa. Movimentos sociais como o 4B, na Coreia do Sul, e tend&ecirc;ncias virais no TikTok tamb&eacute;m t&ecirc;m influenciado a maneira como as mulheres se relacionam, com 66% das usu&aacute;rias afirmando que esses fen&ocirc;menos impactaram suas din&acirc;micas afetivas.
Em rela&ccedil;&atilde;o ao que mais atrai as mulheres, os valores e posicionamentos foram destacados por 38% das participantes, seguidos por inten&ccedil;&otilde;es claras (29%) e apar&ecirc;ncia f&iacute;sica (14%). Esse dado reflete uma tend&ecirc;ncia crescente entre as mulheres de priorizar a compatibilidade de princ&iacute;pios e ideais em vez de focar apenas em aspectos superficiais. De fato, 90% das mulheres afirmaram j&aacute; ter interrompido uma comunica&ccedil;&atilde;o com um "crush" devido a ideais potencialmente machistas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/fb67239c-a453-4190-9875-d8cf0074e395.jpg?width=3000&amp;height=2000" alt="De acordo com o estudo, 49% das mulheres agora priorizam o bem-estar e o desenvolvimento pessoal. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
A psic&oacute;loga especializada em relacionamentos, Bruna Dandara, analisa essa mudan&ccedil;a de comportamento no contexto hist&oacute;rico e social das mulheres. Ela ressalta que o papel das mulheres nos relacionamentos evoluiu consideravelmente ao longo das d&eacute;cadas, acompanhando as transforma&ccedil;&otilde;es sociais, culturais e econ&ocirc;micas.
&ldquo;Com o avan&ccedil;o da educa&ccedil;&atilde;o, mais discuss&otilde;es sobre mulheres em diferentes espa&ccedil;os, a entrada feminina no mercado de trabalho e a luta por igualdade de direitos, as mulheres conquistaram mais autonomia e passaram a buscar rela&ccedil;&otilde;es equilibradas. Hoje, muitas n&atilde;o veem o relacionamento como a prioridade n&uacute;mero um, mas sim como uma escolha, priorizando respeito, parceria e reciprocidade&rdquo;, afirma Bruna.
Al&eacute;m disso, essa mudan&ccedil;a de perspectiva tamb&eacute;m impactou a din&acirc;mica dos relacionamentos, exigindo maior comunica&ccedil;&atilde;o e adapta&ccedil;&atilde;o entre os casais. &ldquo;As expectativas sobre casamento, maternidade e divis&atilde;o de tarefas dom&eacute;sticas ficaram mais negoci&aacute;veis, permitindo que elas tenham maior liberdade para definir seus pr&oacute;prios pap&eacute;is&rdquo;, alerta a especialista.
Mais criteriosas
A pesquisa tamb&eacute;m revela que as mulheres est&atilde;o cada vez mais criteriosas em rela&ccedil;&atilde;o aos relacionamentos. Um expressivo 84% das participantes afirmaram que elevaram suas expectativas nos &uacute;ltimos anos, com os principais motivos sendo aprendizados de relacionamentos passados (48%), maior acesso a informa&ccedil;&otilde;es sobre relacionamentos saud&aacute;veis (25%) e a busca por independ&ecirc;ncia (18%).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3a83729d-177b-4abf-b809-c3880b80a88c.jpg?width=3578&amp;height=2397" alt="Foto: Ilustrativa/Pexels">
&ldquo;Observo que o feminismo teve um impacto profundo na maneira como as mulheres percebem e vivenciam seus relacionamentos. Um dos principais efeitos foi a conscientiza&ccedil;&atilde;o sobre direitos, autonomia e padr&otilde;es de relacionamento saud&aacute;veis&rdquo;, acrescenta Bruna.
A psic&oacute;loga ainda destaca que muitas mulheres permaneciam em rela&ccedil;&otilde;es desgastadas por depend&ecirc;ncia financeira ou press&otilde;es sociais. Embora essa realidade ainda exista em alguns casos, Bruna celebra o movimento em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; autonomia, &agrave; independ&ecirc;ncia financeira, ao amor pr&oacute;prio e ao estabelecimento de limites saud&aacute;veis nas rela&ccedil;&otilde;es.
Esses dados refletem uma transforma&ccedil;&atilde;o significativa nas expectativas e comportamentos das mulheres nos relacionamentos, que, cada vez mais, priorizam sua felicidade, independ&ecirc;ncia e bem-estar.

O Governo da Bahia anunciou, neste s&aacute;bado (8), uma s&eacute;rie de a&ccedil;&otilde;es voltadas &agrave; sa&uacute;de e assist&ecirc;ncia social das mulheres, no contexto do Dia Internacional da Mulher. O evento, realizado no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), em Salvador, contou com a participa&ccedil;&atilde;o do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues, da primeira-dama Tatiana Velloso, secret&aacute;rias estaduais e representantes de movimentos femininos.
Entre as iniciativas, est&aacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de um mutir&atilde;o para 1.400 cirurgias de redu&ccedil;&atilde;o mam&aacute;ria n&atilde;o est&eacute;tica at&eacute; dezembro, al&eacute;m de 23 mil atendimentos m&eacute;dicos apenas no m&ecirc;s de mar&ccedil;o. A a&ccedil;&atilde;o ser&aacute; coordenada pela Secretaria da Sa&uacute;de (Sesab) e incluir&aacute; exames de mamografia, ultrassonografia, eletrocardiograma, preventivo, exames laboratoriais e odontol&oacute;gicos, al&eacute;m de consultas com mastologista, ginecologista, cirurgi&atilde;o-geral, oftalmologista e nutricionista.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6616269c-b91a-4927-adae-df3862cf92fb.jpg?width=1600&amp;height=899" alt="Foto: Milena Fahel/GOVBA">
A secret&aacute;ria da Sa&uacute;de, Roberta Santana, destacou a import&acirc;ncia da iniciativa. &ldquo;Esse &eacute; o compromisso e investimento do Governo do Estado, atrav&eacute;s de uma a&ccedil;&atilde;o integrada, com as policl&iacute;nicas, para que a gente consiga acelerar o rastreio [do c&acirc;ncer]. Pelo menos 24 munic&iacute;pios est&atilde;o recebendo rastreio de c&acirc;ncer de mama, ser&atilde;o 26 mil mamografias na preven&ccedil;&atilde;o do c&acirc;ncer de mama&rdquo;, afirmou.
Os atendimentos ser&atilde;o realizados nas policl&iacute;nicas dos bairros de Narandiba e Escada, em Salvador, e em unidades de Feira de Santana, Ilh&eacute;us, Irec&ecirc;, Jacobina, Juazeiro, Sim&otilde;es Filho, Valen&ccedil;a e Vit&oacute;ria da Conquista, nos dias 22 e 23 de mar&ccedil;o. O agendamento ser&aacute; feito exclusivamente pelo portal ba.gov.br. Al&eacute;m disso, exames itinerantes de mamografia ser&atilde;o oferecidos em 24 munic&iacute;pios do estado.
No evento, tamb&eacute;m foi anunciada a altera&ccedil;&atilde;o do Decreto 7.899/2021, garantindo a concess&atilde;o de licen&ccedil;a-maternidade, licen&ccedil;a-paternidade e licen&ccedil;a para adotantes a servidores p&uacute;blicos em est&aacute;gio probat&oacute;rio.
Outra medida divulgada foi a cria&ccedil;&atilde;o do Comit&ecirc; Permanente Interinstitucional de Enfrentamento &agrave; Viol&ecirc;ncia contra as Mulheres e Preven&ccedil;&atilde;o ao Feminic&iacute;dio, que passa a contar com a participa&ccedil;&atilde;o das secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e da Cultura (Secult), al&eacute;m de tr&ecirc;s representantes de movimentos femininos. Tamb&eacute;m foi institu&iacute;do um grupo de trabalho intersecretarial para a elabora&ccedil;&atilde;o do Plano Estadual de Preven&ccedil;&atilde;o e Enfrentamento &agrave; Viol&ecirc;ncia Pol&iacute;tica de G&ecirc;nero e Ra&ccedil;a.
A secret&aacute;ria de Pol&iacute;ticas para as Mulheres, Neusa Cadore, ressaltou a import&acirc;ncia dessas a&ccedil;&otilde;es para a transforma&ccedil;&atilde;o social. &ldquo;Tudo isso servir&aacute; para a promo&ccedil;&atilde;o de um debate t&atilde;o necess&aacute;rio. O grande desafio &eacute; a mudan&ccedil;a de cultura. Essa cultura patriarcal, machista, que sustenta a viol&ecirc;ncia contra a mulher, sustenta a viol&ecirc;ncia contra as meninas, que ceifa vidas e que nos desafia enquanto pa&iacute;s e enquanto Estado&rdquo;, declarou.
Al&eacute;m dos an&uacute;ncios, o governo certificou a Funda&ccedil;&atilde;o de Previd&ecirc;ncia Complementar do Estado da Bahia (PrevBahia) com o Selo Lil&aacute;s, concedido a institui&ccedil;&otilde;es que adotam boas pr&aacute;ticas de equidade de g&ecirc;nero no ambiente profissional.
Ainda como parte da programa&ccedil;&atilde;o do Mar&ccedil;o Mulher, o governador inaugurou o Centro de Parto Normal (CPN) no Hospital Municipal de Serrinha, unidade que recebeu um investimento de R$ 880 mil para moderniza&ccedil;&atilde;o. A iniciativa faz parte do Programa M&atilde;e Bahia, que destinar&aacute; R$ 900 mil anuais ao munic&iacute;pio para incentivar partos humanizados.
Ao longo de mar&ccedil;o, outras a&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o promovidas por secretarias estaduais, incluindo emiss&atilde;o de documentos para mulheres, rodas de di&aacute;logo, feiras de empreendedorismo e oficinas de empregabilidade para v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia.

O governo federal planeja inaugurar ao menos mais uma unidade da <a href="https://aratuon.com.br/secao/noticias-sobre-policia" target="_blank" rel="noopener">Casa da Mulher Brasileira</a> e outros quatro centros de Refer&ecirc;ncia da Mulher Brasileira (CRMB) at&eacute; o fim deste m&ecirc;s de mar&ccedil;o. O centro da cidade de Campo Formoso, na Bahia, est&aacute; em fase de projeto ou de tratativas para retomada das obras.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/876eeb8f-65a4-4461-b71e-8761cd8da161.webp?width=1600&amp;height=1068" alt="Foto: Ascom/Prefeitura de Salvador">
Viabilizadas por meio de parcerias com estados e munic&iacute;pios, as inaugura&ccedil;&otilde;es durante o chamado M&ecirc;s das Mulheres v&atilde;o possibilitar a amplia&ccedil;&atilde;o da rede nacional de apoio a <a href="https://aratuon.com.br/especiais/feminicidio-pode-ser-o-primeiro-ato-de-violencia-diz-pesquisador-bahia-registrou-80-casos-em-2024" target="_blank" rel="noopener">mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia</a>, oferecendo servi&ccedil;os especializados e atendimento humanizado integrado.
Prevista para come&ccedil;ar a funcionar no pr&oacute;ximo dia 28, a Casa da Mulher Brasileira de Palmas, no Tocantins, ser&aacute; a d&eacute;cima primeira unidade do programa federal&nbsp;<a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/decreto/d8086.htm" target="_blank" rel="noopener">Mulher Viver Sem Viol&ecirc;ncia</a>, criado em 2013,&nbsp;<a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D10112.htm#art2" target="_blank" rel="noopener">reformulado em 2019</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11431.htm#art8" target="_blank" rel="noopener">retomado em 2023</a>.
+ <a href="https://aratuon.com.br/cidade/mae-de-vitima-de-feminicidio-pede-respostas-destruiu-a-minha-vida" target="_blank" rel="noopener">M&atilde;e de v&iacute;tima de feminic&iacute;dio pede respostas: 'Destruiu a minha vida'</a>
Com mais de 1 mil metros quadrados de &aacute;rea constru&iacute;da a um custo de R$ 6,75 milh&otilde;es, a unidade tocantinense se somar&aacute; &agrave;s Casas da Mulher Brasileira que j&aacute; funcionam em Ananindeua, Boa Vista, Ceil&acirc;ndia, Curitiba, Fortaleza, Salvador, S&atilde;o Lu&iacute;s, S&atilde;o Paulo, Teresina e de Campo Grande, a mais antiga delas, que completou dez anos em funcionamento no in&iacute;cio do m&ecirc;s passado.
<h2 style="text-align: justify;">Servi&ccedil;os</h2>
Cada unidade da&nbsp;<a href="https://www.gov.br/mulheres/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas-1/casa-da-mulher-brasileira" target="_blank" rel="noopener">Casa da Mulher Brasileira</a>&nbsp;re&uacute;ne, em um &uacute;nico espa&ccedil;o, v&aacute;rios servi&ccedil;os que o Poder P&uacute;blico oferece a mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia,&nbsp;como acolhimento e triagem, apoio psicossocial e jur&iacute;dico, alojamentos tempor&aacute;rios (por at&eacute; 48 horas), delegacia de pol&iacute;cia especializada, defensoria p&uacute;blica, juizados e varas especializadas, servi&ccedil;os de sa&uacute;de e brinquedoteca para crian&ccedil;as de 0 a 12 anos que acompanham as m&atilde;es enquanto estas s&atilde;o atendidas.
De acordo com o Minist&eacute;rio da Mulher, s&oacute; em 2024, foram registrados 426,5 mil atendimentos nas dez unidades em funcionamento. Em 2023, foram pouco mais de 197 mil atendimentos. Ainda de acordo com a pasta, al&eacute;m da unidade de Palmas, h&aacute; outras 31 em fase de implementa&ccedil;&atilde;o pelo pa&iacute;s, incluindo outras tr&ecirc;s previstas para serem inauguradas ainda este ano: Aracaju; Macap&aacute; e Vila Velha (ES).&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/12f1929a-b6a7-4958-9c60-1891dd49badf.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Foto: Governo de S&atilde;o Paulo">
O avan&ccedil;o das obras e outros detalhes sobre cada umas das unidades podem ser consultados no <a href="https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMTIyYzhjODQtNTNmNy00NjMzLThkNjctMzRkYTVmNWFkMzFiIiwidCI6ImZiYTViMTc4LTNhZjEtNDQyMC05NjZiLWJmNTE2M2U2YjFkYSJ9" target="_blank" rel="noopener">Painel de Monitoramento</a>, dispon&iacute;vel na internet.
<h2 style="text-align: justify;">Centros de refer&ecirc;ncia</h2>
Assim como as casas, os Centros de Refer&ecirc;ncia da Mulher Brasileira oferecem atendimento humanizado e multiprofissional a mulheres v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero, com equipes de apoio psicossocial e jur&iacute;dico.
Adaptados a pequenos e m&eacute;dios munic&iacute;pios, os centros de refer&ecirc;ncia tamb&eacute;m fornecem orienta&ccedil;&atilde;o jur&iacute;dica e encaminhamento para servi&ccedil;os m&eacute;dicos, Casas Abrigo e outros servi&ccedil;os da rede de apoio.
Desde 2023, sete unidades j&aacute; foram inauguradas em Cidade Ocidental (GO), Cruzeiro do Sul (AC), Hortol&acirc;ndia (SP), Japeri (RJ), Jata&iacute; (GO), Mossor&oacute; (RN) e Santo Ant&ocirc;nio do Descoberto (GO).&nbsp;
Segundo o Minist&eacute;rio da Mulher, outros quatro centros de refer&ecirc;ncia devem ser inaugurados ainda este m&ecirc;s, em Epitaciol&acirc;ndia (AC), Francisco Beltr&atilde;o (PR), Recanto das Emas (DF) e Sol Nascente (DF).
H&aacute; outras 14 unidades em fase de implementa&ccedil;&atilde;o, em diferentes fases. As de Guarapuava (PR), S&atilde;o Raimundo Nonato (PI), S&atilde;o Sebasti&atilde;o (DF) e Sobradinho II (DF) devem ser inauguradas em abril. As de &Aacute;guas Lindas de Goi&aacute;s (GO), Cuiab&aacute; (MT) e Tubar&atilde;o (SC), at&eacute; o fim deste ano.
Os centros de refer&ecirc;ncia de Cariacica (ES), Campo Formoso (BA), Cristalina (GO), Picos (PI), Ribeir&atilde;o das Neves (MG), S&atilde;o Domingos do Norte (ES) e Vit&oacute;ria (ES) est&atilde;o em fase de projeto ou de tratativas para retomada das obras.
&Eacute; poss&iacute;vel obter informa&ccedil;&otilde;es sobre a Casa da Mulher Brasileira e sobre o Centro de Refer&ecirc;ncia da Mulher Brasileira por meio do Ligue 180, central de atendimento telef&ocirc;nico que orienta mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia e encaminha as den&uacute;ncias aos &oacute;rg&atilde;os competentes.&nbsp;
O Ligue 180 tamb&eacute;m est&aacute; dispon&iacute;vel pelo WhatsApp. Para receber atendimento ou fazer den&uacute;ncias, basta enviar mensagem para o n&uacute;mero: (61) 9610-0180.

As <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/mulheres-que-estavam-desaparecidas-sao-localizadas-no-carnaval" target="_blank" rel="noopener">mulheres</a> representam 59,1% do total de pessoas matriculadas na <a href="https://aratuon.com.br/cidade/numero-de-pessoas-negras-no-ensino-superior-do-brasil-aumentou-105-na-ultima-decada" target="_blank" rel="noopener">educa&ccedil;&atilde;o superior</a> do Brasil, o que equivale a 5,9 milh&otilde;es de estudantes do sexo feminino. Os dados s&atilde;o do Censo da Educa&ccedil;&atilde;o Superior 2023 e foram divulgados pelo <a href="https://aratuon.com.br/geral/ministerio-da-educacao-anuncia-investimento-de-r-4783-milhoes-nas-federais-baianas" target="_blank" rel="noopener">Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o</a>, como forma de marcar o Dia Internacional da Mulher, celebrado neste s&aacute;bado (8).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/81cb5765-d806-4919-9910-9c7fc509b832.jpeg?width=612&amp;height=408" alt="Segundo o Censo da Educa&ccedil;&atilde;o Superior 2023, s&atilde;o 5,9 milh&otilde;es de mulheres matriculadas. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o MEC">
Quando se considera o total de ingressantes no ensino superior (cerca de 5 milh&otilde;es), elas correspondem a 59,4% (2,9 milh&otilde;es). Na d&eacute;cada 2013-2023, o percentual de mulheres matriculadas na educa&ccedil;&atilde;o superior aumentou 138,6%, passando de 4,2 milh&otilde;es para cerca de 10 milh&otilde;es apurados na &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o da pesquisa.&nbsp;
Para al&eacute;m das alunas, o Censo da Educa&ccedil;&atilde;o Superior 2023 registrou 157.680 <a href="https://aratuon.com.br/educacao/inscricoes-selecao-professoras-e-estudantes-cursos-qualificacao-pronatec" target="_blank" rel="noopener">professoras</a>, o equivalente a 47,6% do corpo docente desse n&iacute;vel educacional, que conta com 331.326 profissionais ao todo. &nbsp;
<h2>Licenciaturas</h2>
Em um panorama das licenciaturas, o percentual chega a 73,9% (1,3 milh&atilde;o) de mulheres matriculadas, em um universo de 1,7 milh&atilde;o de matr&iacute;culas. Ao verificar os n&uacute;meros de ingressantes em cursos dessa natureza, o censo constata: as mulheres representam 75,1% (621.129) do total de 827.285 estudantes que optaram por gradua&ccedil;&otilde;es voltadas &agrave; doc&ecirc;ncia. &nbsp;
Os cursos e os estudantes de licenciatura s&atilde;o objetos de uma s&eacute;rie de iniciativas recentes do Governo Federal e do MEC. Isso inclui o Programa Mais Professores para o Brasil, lan&ccedil;ado em janeiro deste ano pelo presidente Lula e pelo ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana. Um dos eixos do programa &eacute; a Prova Nacional Docente (PND), que ser&aacute; aplicada pelo Inep, pela primeira vez, no segundo semestre de 2025.&nbsp;
O Mais Professores visa fortalecer a forma&ccedil;&atilde;o; incentivar o ingresso de docentes no ensino p&uacute;blico e valorizar os profissionais do magist&eacute;rio, por meio da aplica&ccedil;&atilde;o de recursos e de oportunidades voltadas ao desenvolvimento cont&iacute;nuo. Al&eacute;m da PND, o programa contempla o P&eacute;-de-Meia Licenciaturas; o Bolsa Mais Professores; o Portal de Forma&ccedil;&atilde;o; e a&ccedil;&otilde;es de valoriza&ccedil;&atilde;o em parceria com bancos p&uacute;blicos e outros minist&eacute;rios. &nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/37b69eeb-f17a-4fbe-bb7e-6779b353635a.jpg?width=6048&amp;height=4032" alt="Em rela&ccedil;&atilde;o a licenciaturas, h&aacute; 1,3 milh&atilde;o de mulheres matriculadas. Foto: Freepk">
<h2>Educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica</h2>
Para chegar at&eacute; a educa&ccedil;&atilde;o superior, a trajet&oacute;ria passa pela educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. E o panorama de meninas e mulheres nesse n&iacute;vel educacional revela que elas correspondem ao percentual de 49,4% (23,4 milh&otilde;es) das 47,3 milh&otilde;es de matr&iacute;culas totais, de acordo com o Censo Escolar 2023. Essa &eacute; a edi&ccedil;&atilde;o mais recente da pesquisa estat&iacute;stica, com resultados divulgados.&nbsp;
Na educa&ccedil;&atilde;o infantil (creche e pr&eacute;-escola), as meninas s&atilde;o 48,7% (4,6 milh&otilde;es). No ensino fundamental, elas correspondem a 48,5% (7 milh&otilde;es) nos anos iniciais (1&ordm; ao 5&ordm;) e contam com esse mesmo percentual entre 5,7 milh&otilde;es nos anos finais (6&ordm; a 9&ordm;). O cen&aacute;rio se modifica no ensino m&eacute;dio, quando elas passam a ser maioria, com 50,9% (3,9 milh&otilde;es). &nbsp;
Tamb&eacute;m h&aacute; uma predomin&acirc;ncia feminina na educa&ccedil;&atilde;o profissional e tecnol&oacute;gica (EPT), com 57,9% (1,3 milh&atilde;o) das matr&iacute;culas. J&aacute; na educa&ccedil;&atilde;o de jovens e adultos (EJA), elas correspondem a 51,9% (1,3 milh&atilde;o) do total.&nbsp;
<h2>Professoras e diretoras</h2>
Em 2023, 2,4 milh&otilde;es de docentes atuaram na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. Do total, 79,5% (1,9 milh&atilde;o) eram mulheres. Al&eacute;m disso, o censo registrou mais de 144 mil profissionais em cargos de dire&ccedil;&atilde;o, sendo 81,6% (cerca de 117 mil) diretoras.&nbsp;

Um v&iacute;deo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) <a href="https://aratuon.com.br/politica/bolsonaro-ironiza-denuncias-sobre-golpe-tramei-com-o-pato-donald">ao lado de aliados, contendo falas consideradas mis&oacute;ginas, tem repercutido nas redes sociais.</a> Nas imagens, feitas durante o Carnaval em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, Bolsonaro se refere a mulheres filiadas ao PT como &ldquo;feias&rdquo; e &ldquo;incom&iacute;veis&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b05cbe9e-946b-4848-9929-cb50f2fd42dd.png?width=1280&amp;height=768" alt="V&iacute;deo de Bolsonaro repercute nas redes sociais. Foto: redes sociais | @bolsonaro_jr">
As declara&ccedil;&otilde;es do ex-presidente foram <a href="https://aratuon.com.br/politica/jair-renan-quarto-filho-de-bolsonaro-e-indiciado-por-lavagem-de-dinheiro-e-falsidade-ideologica">compartilhadas nos stories do Instagram nesta quinta-feira (6), pelo pr&oacute;prio filho, Jair Renan Bolsonaro,&nbsp;</a>vereador de Balne&aacute;rio Cambori&uacute;, em Santa Catarina. Na legenda da publica&ccedil;&atilde;o, o filho ainda refor&ccedil;a: "Bolsonaro sempre tem raz&atilde;o".&nbsp;
&ldquo;Voc&ecirc; pode ver, n&atilde;o tem mulher bonita petista. S&oacute; tem feia. &Agrave;s vezes, acontece, eu estou no aeroporto e algu&eacute;m me xinga. Eu olho para a cara dela e penso: &lsquo;Nossa m&atilde;e, incom&iacute;vel&rsquo;&rdquo;, disse o ex-presidente na grava&ccedil;&atilde;o.
<h3>Assista:&nbsp;</h3>
<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
Bolsonaro chama mulheres petistas de 'feias' e 'incom&iacute;veis'<a href="https://t.co/zrAx0JoSnu">https://t.co/zrAx0JoSnu</a> <a href="https://t.co/SG0Vg6p75m">pic.twitter.com/SG0Vg6p75m</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1898068802354446576?ref_src=twsrc%5Etfw">March 7, 2025</a></blockquote>
A repercuss&atilde;o do v&iacute;deo foi amplificada pela presen&ccedil;a de aliados pol&iacute;ticos na grava&ccedil;&atilde;o. Nas imagens, ao fundo, aparece Antonio de Rueda, presidente do Uni&atilde;o Brasil, <a href="https://aratuon.com.br/politica/desaprovacao-de-lula-ultrapassa-a-aprovacao-na-bahia-segundo-pesquisa">partido que atualmente integra a base aliada do governo Lula.</a> Tamb&eacute;m estava presente o atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacelar (Uni&atilde;o Brasil), que supostamente busca o apoio do ex-mandat&aacute;rio para disputar o governo do Rio de Janeiro nas elei&ccedil;&otilde;es de 2026.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2e821f63-e6f4-4760-a3ce-cca8b1b4df82.png?width=700&amp;height=467" alt="Bolsonaro e aliados.">
Leia Mais: <a href="https://aratuon.com.br/politica/camara-de-salvador-promove-audiencia-para-debater-cristofobia">C&acirc;mara de Salvador promove audi&ecirc;ncia para debater 'cristofobia'</a>

Mulheres negras com idades entre 30 e 39 anos s&atilde;o a maioria das v&iacute;timas de <a href="https://aratuon.com.br/cidade/vitimas-de-violencia-domestica-na-bahia-ganham-atendimento-da-policia-civil-na-rede-sac" target="_blank" rel="noopener">viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica</a> na Bahia, segundo revelou <a href="http://www5.tjba.jus.br/estrategia/wp-content/uploads/2024/10/Relato%CC%81rio-Estudo-MPUs-v.0.2_editado-2.pdf" target="_blank" rel="noopener">levantamento feito pelo Grupo de Pesquisas Judici&aacute;rias</a>, do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA). No &uacute;ltimo dia 19 de fevereiro, foi divulgado um estudo sobre as Medidas Protetivas de Urg&ecirc;ncia (MPUs) no &oacute;rg&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d4cf7066-f0d0-4f46-8259-a166822851fb.webp?width=1200&amp;height=720" alt="Maioria das v&iacute;timas na Bahia &eacute; formada por mulheres negras entre 30 e 39 anos. Foto: Freepik">
O mesmo levantamento apontou que 94,49% dos agressores eram homens, dos quais a maioria negra (86,29%), com idade superior a 30 anos.
Al&eacute;m dos perfis das v&iacute;timas e supostos agressores, o material de 33 p&aacute;ginas - contendo infogr&aacute;ficos, tabelas e dados - detalha o cen&aacute;rio da viol&ecirc;ncia e a resposta judicial aos pedidos de prote&ccedil;&atilde;o para mulheres que vivenciaram algum tipo de agress&atilde;o. Para tal, foram analisados processos judiciais distribu&iacute;dos entre 2021 e 2023, nas classes infracional e criminal.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e5fec87d-a223-4272-933c-d267d02ca91e.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="TJ-BA divulgou estudo sobre medidas protetivas de urg&ecirc;ncia. ">
Veja, abaixo, o que o relat&oacute;rio tra&ccedil;ou como perfis da v&iacute;tima, suposto(a) agressor(a) e agress&atilde;o, respectivamente.
<h3 style="text-align: justify;">Perfil da v&iacute;tima</h3>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b3fc2332-76eb-4476-b709-5e955a4fae34.jpg?width=600&amp;height=340" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/GPJ">
Das mulheres que buscaram as medidas protetivas de urg&ecirc;ncia, a maioria era negra (86,46%) e tinha entre 30 e 39 anos (34,19%). Al&eacute;m disso, 58,17% das v&iacute;timas possu&iacute;am filhos em comum com o agressor.&nbsp;
Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; ocupa&ccedil;&atilde;o, 34,98% trabalhavam de forma aut&ocirc;noma ou informal, enquanto 29,33% possu&iacute;am emprego formal. J&aacute; 35,69% estavam fora do mercado de trabalho, sendo classificadas como donas de casa, estudantes ou desempregadas.
O estado civil das v&iacute;timas foi predominado por mulheres solteiras (55,34%), seguidas por casadas (18,36%) e aquelas em uni&atilde;o est&aacute;vel (13,97%). No que diz respeito &agrave; escolaridade, a maior parte das v&iacute;timas tinha ensino m&eacute;dio completo (31,02%), embora 52,05% dos casos n&atilde;o informassem o n&iacute;vel de instru&ccedil;&atilde;o nos autos. Curiosamente, 5,88% das v&iacute;timas eram consideradas n&atilde;o alfabetizadas.
<h3 style="text-align: justify;">Perfil do agressor</h3>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d78be41b-d8a8-4328-ade7-eea38be2b64d.jpg?width=600&amp;height=341" alt="">
Os dados sobre os agressores indicam que 94,49% eram homens. A maioria deles era negra (86,29%), e a faixa et&aacute;ria predominante foi a de 40 a 49 anos (32,49%), seguida por 30 a 39 anos (31,64%) e 19 a 29 anos (21,75%).
Quanto &agrave; ocupa&ccedil;&atilde;o, a maioria dos agressores trabalhava de forma aut&ocirc;noma ou informal (64,61%), seguidos por 25,84% que possu&iacute;am emprego formal. Outros 6,18% estavam desempregados, e 3,37% eram aposentados ou pensionistas.&nbsp;
O estado civil dos agressores mostrou que 56,94% eram solteiros, enquanto 33,10% eram casados ou viviam em uni&atilde;o est&aacute;vel. A escolaridade dos agressores variou: 31,96% tinham ensino m&eacute;dio completo, 15,46% tinham ensino m&eacute;dio incompleto, e 26,80% n&atilde;o haviam conclu&iacute;do o ensino fundamental. Em 74,54% dos casos, a informa&ccedil;&atilde;o sobre a escolaridade dos agressores n&atilde;o estava dispon&iacute;vel.
<h3 style="text-align: justify;">Perfil da agress&atilde;o</h3>
As agress&otilde;es aconteceram, predominantemente, &agrave; noite (44,99%), seguidas pelo turno da tarde (29,27%) e pela manh&atilde; (25,75%). Em 2,89% dos casos, essa informa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o estava dispon&iacute;vel. A maioria das agress&otilde;es (64,34%) foi feita dentro da resid&ecirc;ncia da v&iacute;tima, seguida por agress&otilde;es em ambiente virtual (14,46%) e em via p&uacute;blica (12,77%). Em 4,38% dos casos, n&atilde;o foi poss&iacute;vel identificar o local da viol&ecirc;ncia.
A viol&ecirc;ncia psicol&oacute;gica foi o tipo mais recorrente (42,82%), seguida pela viol&ecirc;ncia moral (24,15%) e f&iacute;sica (22,45%). A viol&ecirc;ncia patrimonial e sexual tamb&eacute;m foram identificadas, mas em menores propor&ccedil;&otilde;es (9,40% e 1,17%, respectivamente). Em 0,13% dos casos, o tipo de viol&ecirc;ncia n&atilde;o foi especificado.
+ <a href="https://aratuon.com.br/cidade/nao-volta-maria-placas-em-salvador-sao-de-campanha-contra-violencia-domestica" target="_blank" rel="noopener">'N&atilde;o volta, Maria': placas em Salvador s&atilde;o de campanha contra viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica</a>
O motivo mais comum das agress&otilde;es foi a separa&ccedil;&atilde;o (44,21%), seguido pelo uso de &aacute;lcool ou drogas (17,51%) e ci&uacute;mes (16,02%). Outras causas incluem brigas intrafamiliares (12,17%) e quest&otilde;es patrimoniais (6,82%). A agressividade do agressor e problemas psicol&oacute;gicos foram menos mencionados, com 1,19% e 0,59%, respectivamente. Em 11,32% dos casos, o motivo n&atilde;o foi identificado.
A rela&ccedil;&atilde;o entre a v&iacute;tima e o agressor foi em sua maioria &iacute;ntima de afeto (86,12%). Entre as v&iacute;timas, 56,30% eram ex-companheiras, 24,16% ainda mantinham relacionamento com o agressor, e 4,88% eram ex-namoradas. Outros casos envolveram v&iacute;timas que eram irm&atilde;s (4,63%) ou m&atilde;es (3,60%) dos agressores.
A origem da den&uacute;ncia foi registrada principalmente em delegacias gerais (63,85%), seguidas pelas Delegacias Especializadas no Atendimento &agrave; Mulher (DEAMs) com 32,45%. Outras fontes inclu&iacute;ram a Defensoria P&uacute;blica do Estado da Bahia (1,58%) e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico (1,58%).
O uso de armas foi registrado em 14,02% dos casos. A maioria envolveu armas perfurocortantes (68,83%), seguidas de outras armas (27,45%) e armas de fogo (3,92%).
<h3 style="text-align: justify;">Sobre o levantamento</h3>
Realizado no Sistema de Gest&atilde;o de Acervo Processual do TJBA (Exaudi), o levantamento resultou na extra&ccedil;&atilde;o de dados de 44.304 processos de MPU que n&atilde;o estavam sob segredo de justi&ccedil;a. A partir disso, foi selecionada uma amostra aleat&oacute;ria de 380 processos de 112 comarcas. &nbsp;
Por envolver dados sens&iacute;veis, a pesquisa seguiu, rigorosamente, as diretrizes da Lei Geral de Prote&ccedil;&atilde;o de Dados Pessoais (Lei n&ordm; 13.709/2018). Nenhuma informa&ccedil;&atilde;o pessoal &ndash; como CPF, nome ou qualquer outro dado que permitisse a identifica&ccedil;&atilde;o dos envolvidos &ndash; foi inclu&iacute;da na base de dados. &nbsp;
Entre as vari&aacute;veis analisadas para v&iacute;timas e agressores, destacam-se idade, escolaridade, estado civil, ocupa&ccedil;&atilde;o e ra&ccedil;a/cor. Tamb&eacute;m foi considerado se havia filhos em comum entre as partes. J&aacute; no &acirc;mbito das informa&ccedil;&otilde;es processuais, foram observadas informa&ccedil;&otilde;es como comarca, vara, compet&ecirc;ncia, assunto e data de recebimento do processo. &nbsp;
O GPJ contou com a parceria da Coordenadoria da Mulher, representada pela Desembargadora N&aacute;gila Brito. A unidade, presidida pela magistrada, &eacute; respons&aacute;vel por elaborar propostas para aprimorar a estrutura do Judici&aacute;rio, com o objetivo de garantir os direitos das mulheres nas situa&ccedil;&otilde;es previstas na Lei Maria da Penha. &nbsp;
O resultado do trabalho est&aacute; dispon&iacute;vel no <a href="http://www5.tjba.jus.br/estrategia/" target="_blank" rel="noopener">Portal da Estrat&eacute;gia</a>, que pode ser acessado pelo <a href="https://www.tjba.jus.br/portal/" target="_blank" rel="noopener">site oficial do TJ-BA</a>. Ao acessar, basta clicar em <a href="http://www5.tjba.jus.br/estrategia/index.php/pesquisas-publicadas/" target="_blank" rel="noopener">Pesquisas</a>, &iacute;cone dispon&iacute;vel ao lado da marca do Grupo de Pesquisas Judici&aacute;rias. &nbsp; &nbsp;
+ <a href="https://aratuon.com.br/especiais/feminicidio-pode-ser-o-primeiro-ato-de-violencia-diz-pesquisador-bahia-registrou-80-casos-em-2024" target="_blank" rel="noopener">'Feminic&iacute;dio pode ser o primeiro ato de viol&ecirc;ncia', diz pesquisador; Bahia registrou 80 casos em 2024</a>

A endometriose &eacute; a principal de causa de <a href="https://aratuon.com.br/tvaratu/2024-10-08/como-tratar-a-endometriose-especialista-fala-sobre-o-tratamento-e-sintomas" target="_blank">dor p&eacute;lvica e infertilidade feminina</a>, segundo a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Endometriose e Ginecologia (SBEG). A entidade estima que a doen&ccedil;a - caracterizada pela presen&ccedil;a do <a href="https://aratuon.com.br/saude/marco-amarelo-mes-e-dedicado-a-conscientizacao-e-cuidados-com-a-endometriose" target="_blank">endom&eacute;trio fora da cavidade uterina</a> - acomete cerca de 10% das mulheres brasileiras. Entre estas, 57% sofrem com dores cr&ocirc;nicas e mais de 30% podem se tornar inf&eacute;rteis.&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/saude/dia-internacional-da-luta-contra-a-endometriose-doenca-atinge-mais-de-7-milhoes-de-mulheres-no-brasil" target="_blank">+ Endometriose&nbsp;atinge mais de 7 milh&otilde;es de mulheres no Brasil</a>

Embora seja um problema relativamente comum e bastante conhecido pelos m&eacute;dicos ginecologistas, estudos revelam que o diagn&oacute;stico da doen&ccedil;a demora entre 7 e 9 anos, <a href="https://aratuon.com.br/curiosidades/mulher-descobre-ter-cinco-orgaos-a-mais-no-corpo-apos-colica-intensa" target="_blank">trazendo preju&iacute;zos &agrave; sa&uacute;de e qualidade de vida das mulheres </a>afetadas por esta patologia.

<a href="https://aratuon.com.br/saude/bom-dia-bahia-entenda-a-endometriose-doenca-que-afeta-a-qualidade-de-vida-das-mulheres" target="_blank">+&nbsp;Entenda a endometriose, doen&ccedil;a que afeta a qualidade de vida das mulheres</a>

Segundo o m&eacute;dico ginecologista Jorge Valente, especializado em sa&uacute;de metab&oacute;lica e longevidade, a demora no diagn&oacute;stico ocorre muitas vezes quando o profissional n&atilde;o d&aacute; a import&acirc;ncia devida &agrave;&nbsp;queixa da paciente, al&eacute;m da normaliza&ccedil;&atilde;o da dor - com indica&ccedil;&atilde;o do uso de anticoncepcionais como solu&ccedil;&atilde;o para sanar as dores - e da demora da paciente em buscar ajuda.

&ldquo;Por se tratar de uma doen&ccedil;a que afeta a qualidade de vida das mulheres, que sofrem com as dores cr&ocirc;nicas e com a sua capacidade de gestar, n&oacute;s m&eacute;dicos, devemos tratar estas pacientes com uma vis&atilde;o mais ampla, n&atilde;o se limitando a tratar apenas a endometriose e seus sintomas&rdquo;, destaca Dr. Jorge Valente.

<img alt="endometriose médico jorge valente" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129883/mg/WhatsApp Image 2025-01-13 at 16.44.20..jpg" style="width: 1024px; height: 768px;" />Ginecologista Jorge Valente cita poss&iacute;veis motivos para a demora no diagn&oacute;stico da endometriose. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o

<h2>Capacita&ccedil;&atilde;o</h2>

Nos dias 7 e 8 de fevereiro, a Academia da Menopausa e Sa&uacute;de da Mulher promove o curso &#39;Imers&atilde;o em endometriose: uma vis&atilde;o hol&iacute;stica&#39;, em parceria com a Singular Pharma. O evento acontece das 8h &agrave;s 18h, no Hotel Quality Salvador, e as <a href="http://linktr.ee/academia.da.menopausa" target="_blank">inscri&ccedil;&otilde;es podem ser feitas por meio deste link</a>.

Com um total de 20 horas/aula, o curso ser&aacute; dividido em oito m&oacute;dulos tem&aacute;ticos, s&atilde;o eles: Inflama&ccedil;&atilde;o e endometriose; Suplementa&ccedil;&atilde;o fundamental para pacientes com endometriose; Tratamento e manuten&ccedil;&atilde;o de pacientes assintom&aacute;ticas e livres de dor; Preven&ccedil;&atilde;o da infertilidade e melhora dos &iacute;ndices de gravidez; Sa&uacute;de mental e qualidade do sono; Estilo de vida ideal para pacientes com endometriose; Discuss&atilde;o de caso cl&iacute;nico e Manipulados e protocolos para endometriose. Os participantes poder&atilde;o ainda participar de uma aula extra que abordar&aacute; o Uso de Canabidiol nas pacientes com endometriose.

&nbsp;

O alistamento militar para as <a href="https://aratuon.com.br/geral/mais-brasileiros-tem-acesso-a-internet-do-que-ao-saneamento-basico-diz-ibge">brasileiras</a> que desejam ingressar nas For&ccedil;as Armadas come&ccedil;a nesta quarta-feira (1&ordm;). Ao contr&aacute;rio do alistamento obrigat&oacute;rio para os homens, o processo para as mulheres ser&aacute;, pela primeira vez, volunt&aacute;rio, destinado &agrave;s que completar&atilde;o 18 anos em 2025.

As vagas est&atilde;o distribu&iacute;das entre 28 munic&iacute;pios de 13 estados e o Distrito Federal, totalizando 1.465 oportunidades nas tr&ecirc;s For&ccedil;as Armadas. Confira a distribui&ccedil;&atilde;o:

- 1.010 vagas para o Ex&eacute;rcito;

- 300 para a Aeron&aacute;utica;

- 155 para a Marinha.

O prazo para realizar o alistamento vai at&eacute; 30 de junho de 2025. <a href="https://alistamento.eb.mil.br/">As interessadas podem se participar&nbsp;tanto pela internet, quanto de forma presencial, em uma Junta de Servi&ccedil;o Militar.</a>

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129338/mg/marinha_01.png" style="width: 700px; height: 464px;" />155 vagas ser&atilde;o ofertas para a Marinha. Foto: Marinha do Brasil

<h2>Crit&eacute;rios para Alistamento</h2>

Essa &eacute; a primeira vez que o alistamento militar &eacute; aberto &agrave;s mulheres de forma volunt&aacute;ria. Anteriormente, o processo era obrigat&oacute;rio apenas para os homens de 18 anos, e as mulheres precisavam passar por concurso para integrar as For&ccedil;as Armadas.

Para se alistar, as candidatas devem ter 18 anos completos em 2025 e morar em um dos munic&iacute;pios contemplados pelo Plano Geral de Convoca&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, devem apresentar documentos como comprovante de resid&ecirc;ncia, certid&atilde;o de nascimento e documento de identidade ou carteira de trabalho, quando solicitado.

<h2>Sele&ccedil;&atilde;o e Servi&ccedil;o</h2>

Ap&oacute;s o alistamento, as mulheres selecionadas ser&atilde;o incorporadas &agrave;s corpora&ccedil;&otilde;es entre 2 e 6 de mar&ccedil;o ou entre 3 e 7 de agosto de 2026. Elas ter&atilde;o que cumprir 12 meses de servi&ccedil;o militar, com possibilidade de prorroga&ccedil;&atilde;o por at&eacute; oito anos.

Al&eacute;m da remunera&ccedil;&atilde;o, as selecionadas ter&atilde;o direito a benef&iacute;cios como:

- Aux&iacute;lio-alimenta&ccedil;&atilde;o;

- Licen&ccedil;a maternidade;

- Contagem de tempo para aposentadoria.

Com informa&ccedil;&otilde;es do SBT News

Leia Mais:<a href="https://aratuon.com.br/celebridades/luan-santana-fica-surpreso-com-queima-de-fogos-em-salvador-acabou-vei">&nbsp;Luan Santana fica surpreso com queima de fogos em Salvador: &#39;Acabou, v&eacute;i?&#39;</a>

Tr&ecirc;s mulheres da mesma fam&iacute;lia morreram ap&oacute;s comerem um bolo. O caso aconteceu na cidade de Torres, no Rio Grande do Sul, e as mortes foram registradas entre segunda (23) e esta ter&ccedil;a-feira (24).&nbsp;

De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Civil, que investiga o caso, sete pessoas da mesma fam&iacute;lia estavam reunidas para um caf&eacute; da tarde quando come&ccedil;aram a passar mal, incluindo a mulher que preparou a sobremesa.&nbsp;

As v&iacute;timas foram Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Taiana Denize Silva dos Santos, de 43, que sofreram paradas cardiorrespirat&oacute;rias; al&eacute;m de Neusa Denise da Silva dos Anjos, de 65 anos, que teve um &#39;choque p&oacute;s intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar, segundo informa&ccedil;&otilde;es do hospital divulgadas pelo G1.&nbsp;

At&eacute; a noite desta ter&ccedil;a, duas pessoas estavam hospitalizadas, incluindo uma crian&ccedil;a de 10 anos, e outra j&aacute; havia recebido alta, al&eacute;m da mulher que fez o bolo.&nbsp;

A pol&iacute;cia trabalha com a hip&oacute;tese de que as v&iacute;timas consumiram produtos vencidos. Na casa da mulher que fez o bolo, foram encontrados v&aacute;rios produtos vencidos. Ao que tudo indica, a farinha que ela usou tamb&eacute;m estava fora da validade.

A Pol&iacute;cia Civil encaminhou os corpos para necropsia no Instituto-Geral de Per&iacute;cias (IGP), &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel por atestar a causa da morte.

Os alimentos consumidos pela fam&iacute;lia foram recolhidos e tamb&eacute;m v&atilde;o passar por per&iacute;cia.

A partir de 1&ordm; de janeiro de 2025, as mulheres ter&atilde;o a possibilidade de se alistar nas For&ccedil;as Armadas. Diferentemente dos homens, cujo alistamento &eacute; obrigat&oacute;rio, o processo para as mulheres ser&aacute; volunt&aacute;rio e destinado &agrave;s que completam 18 anos no pr&oacute;ximo ano. O prazo para o alistamento vai at&eacute; 30 de junho.

Conforme o Minist&eacute;rio da Defesa, inicialmente ser&atilde;o disponibilizadas 1.465 vagas, distribu&iacute;das em 28 munic&iacute;pios e 14 unidades federativas. Desse total, 1.010 vagas ser&atilde;o para o Ex&eacute;rcito, 155 para a Marinha e 300 para a Aeron&aacute;utica. A expectativa &eacute; aumentar gradualmente esse n&uacute;mero at&eacute; atingir 20% das <a href="https://aratuon.com.br/servico/embasa-convoca-mais-27-candidatos-aprovados-em-concurso-publico">vagas totais.</a>

&ldquo;As candidatas poder&atilde;o se alistar de forma online ou presencialmente em uma Junta de Servi&ccedil;o Militar. Para o alistamento, &eacute; necess&aacute;rio residir em um dos munic&iacute;pios contemplados no Plano Geral de Convoca&ccedil;&atilde;o e ter 18 anos em 2025 (nascidas em 2007). Os documentos exigidos incluem certid&atilde;o de nascimento ou prova de naturaliza&ccedil;&atilde;o, comprovante de resid&ecirc;ncia e documento oficial com foto&rdquo;, informou o Minist&eacute;rio da Defesa.

<a href="https://aratuon.com.br/saude/salvador-recebe-evento-gratuito-para-cuidados-com-recem-nascidos">+Salvador recebe evento gratuito para cuidados com rec&eacute;m-nascidos</a>

<h2>Etapas do processo seletivo</h2>

O recrutamento envolve o alistamento, seguido por uma sele&ccedil;&atilde;o geral, uma sele&ccedil;&atilde;o complementar e, posteriormente, a designa&ccedil;&atilde;o, distribui&ccedil;&atilde;o e incorpora&ccedil;&atilde;o. Durante a sele&ccedil;&atilde;o, ser&atilde;o realizados exames cl&iacute;nicos e laboratoriais, entrevistas e testes f&iacute;sicos.

As candidatas poder&atilde;o optar pela For&ccedil;a em que desejam servir. Contudo, o Minist&eacute;rio da Defesa alerta que a disponibilidade de vagas, a aptid&atilde;o das candidatas e as exig&ecirc;ncias espec&iacute;ficas de cada For&ccedil;a ser&atilde;o considerados.

&ldquo;Ap&oacute;s a incorpora&ccedil;&atilde;o, as mulheres ocupar&atilde;o a gradua&ccedil;&atilde;o de soldado, sendo denominadas marinheiro-recruta na Marinha, e ter&atilde;o os mesmos direitos e deveres que os homens&rdquo;, especificou o Minist&eacute;rio.

A incorpora&ccedil;&atilde;o est&aacute; prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2026, entre 2 e 6 de mar&ccedil;o, ou no segundo semestre, de 3 a 7 de agosto. O servi&ccedil;o militar ter&aacute; dura&ccedil;&atilde;o de 12 meses, com possibilidade de prorroga&ccedil;&atilde;o por at&eacute; oito anos.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/whatsapp-instagram-e-facebook-apresentam-instabilidade-nesta-quarta-feira">WhatsApp, Instagram e Facebook apresentam instabilidade nesta quarta-feira</a>

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