Prisão de Braga Netto é mantida em audiência de custódia no Rio de Janeiro

Braga Netto ficará detido no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro

Por Lucas Pereira.

Prisão de Braga Netto é mantida em audiência de custódia no Rio de JaneiroO general Braga Netto foi preso na manhã deste sábado, no Rio de Janeiro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A audiência de custódia do general Walter Braga Netto, neste sábado (14), manteve a prisão preventiva do ex-candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro, em 2022. A sessão foi conduzida por um juiz auxiliar do gabinete de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a prisão de Braga Netto. 

O militar ficará detido no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro. Ele foi preso pela Polícia Federal, por estar obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

A Polícia Federal identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, como forma de “impedir ou embaraçar as investigações em curso”, conforme decisão de Moraes que embasou a prisão.

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Prisão

A prisão de Braga Netto, que foi ministro da Defesa durante o Governo Bolsonaro, ocorreu em Copacabana, no Rio de Janeiro, como parte de uma operação deflagrada para cumprir mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação está ligada ao inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais em 2022. É a primeira vez na história que um general de 4 estrelas das Forças Militares Brasileiras é preso.

Em áudio, general afirmou que Bolsonaro deu aval para golpe até 31 de dezembro de 2022

Braga Netto havia sido indiciado em novembro pela Polícia Federal sob a acusação de integrar dois núcleos: "Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado” e do “Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas”.

O general teria participado de reuniões com militares das Forças Especiais do Exército, os chamados “kids pretos”, para planejar assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes. O atentado estava supostamente programado para 15 de dezembro de 2022.

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