General Braga Netto, ex-vice de Bolsonaro, é preso pela PF no Rio de Janeiro

Braga Netto também está sendo investigado por tentativa de golpe de Estado

Por Da Redação.

General Braga Netto, ex-vice de Bolsonaro, é preso pela PF no Rio de Janeiro Braga Netto havia sido indiciado em novembro pela Polícia Federal. Reprodução / SBT News

A Polícia Federal prendeu, neste sábado (14), o general Walter Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. A prisão ocorreu em Copacabana, no Rio de Janeiro, como parte de uma operação deflagrada para cumprir mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação está ligada ao inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais em 2022.

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Além da prisão preventiva de Braga Netto, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar contra outros indivíduos que teriam atrapalhado as investigações. A Polícia Federal justificou as ações como necessárias para “evitar a reiteração das ações ilícitas” durante o processo.

Braga Netto havia sido indiciado em novembro pela Polícia Federal sob a acusação de integrar dois núcleos: "Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado” e do “Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas”. Ele e outros 36 nomes, entre ex-ministros do governo Bolsonaro e militares, são investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

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Braga Netto teria participado de reuniões com militares das Forças Especiais do Exército, os chamados “kids pretos”, para planejar assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes. O atentado estava supostamente programado para 15 de dezembro de 2022.

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Além de financiar essas ações com dinheiro vivo, Braga Netto teria tentado manipular informações da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A suspeita é de que ele buscava alinhar versões entre os investigados e controlar o fluxo de dados sigilosos revelados à Justiça.

* Com informações do SBT News 

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