Nova empresa assume construção da Ponte Salvador-Itaparica
Consórcio do projeto substitui empresa responsável pela obra; contrato de repactuação pode ser assinado no dia 31, afirma Jerônimo.
Por Da Redação.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), anunciou que uma nova empresa será responsável pela construção da Ponte Salvador-Itaparica. A substituição ocorre após o consórcio do projeto retirar a companhia inicialmente prevista para executar a obra e selecionar outra para conduzir o empreendimento.
O pronunciamento foi feito durante entrevista à Rádio Sociedade nesta segunda-feira (24). Segundo Rodrigues, a nova empresa tem experiência na construção de pontes submarinas, incluindo a estrutura em Macau. “O consórcio tirou uma empresa e colocou uma outra. Inclusive, essa outra empresa é a que fez pontes submarinas, debaixo do mar, tem muita experiência, é a empresa que construiu a ponte de Macau”, afirmou o governador.
Ao invés da CR20, que compunha inicialmente o consórcio, a CCECC ficará a cargo da obra, ao lado da CCCC. Segundo a assessoria de imprensa da ponte, ambas pertencem ao mesmo grupo empresarial, o CRCC. Portanto, conforme o empreendimento, não há mudanças na estrutura da concessionária. A alteração se deu, ainda, por "decisão estratégica" tomada pelo grupo CRCC.
Jerônimo também mencionou a previsão de assinatura do contrato de repactuação com o consórcio de empresas chinesas, aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em fevereiro. De acordo com o governador, a assinatura do documento está programada para a próxima segunda-feira (31).
“Eu quero muito acreditar que dia 31 [de março] a gente possa assinar. Eu queria muito aproveitar o aniversário de Salvador e assinar o termo da renegociação, que foi feita nos acordos. O Lula colocou dinheiro e a Casa Civil ajudou bastante a gente”, declarou o gestor.
A revisão contratual ocorre após o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) aprovar, no último dia 11, um aditivo contratual entre o governo estadual e o consórcio responsável pela obra. Segundo o presidente do TCE, conselheiro Marcus Presídio, a concessão foi reduzida de 35 para 29 anos, enquanto o prazo de execução da ponte será de seis anos.
O ajuste no contrato foi realizado para adequar o projeto às mudanças econômicas ocorridas desde a assinatura inicial, em 2020.
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