Raiva diminui com a idade em mulheres, diz novo estudo
A raiva, definida como um sentimento de antagonismo frente a algo ou alguém, pode ser útil
Por Da Redação.
Um novo estudo publicado pela "The Menopause Society" revela que, à medida que envelhecem, as mulheres tendem a sentir menos raiva. A pesquisa analisou mais de 500 mulheres entre 35 e 55 anos e observou que reações de raiva, agressividade e hostilidade diminuem significativamente entre os 40 e 65 anos. A única exceção foi a raiva reprimida, que não apresentou relação direta com o envelhecimento.
A raiva, definida pela ciência como um sentimento de antagonismo frente a algo ou alguém, pode ser útil como ferramenta de ação diante de ameaças. No entanto, quando frequente e mal gerida, contribui para o estresse e pode impactar negativamente a saúde e os relacionamentos.
+ Estudo diz que ter esperança é fundamental para o bem-estar
+ Seres humanos são naturalmente monogâmicos? Ciência explica
Estudos desde a década de 1980 já relacionavam episódios frequentes de raiva em mulheres de meia-idade a problemas como hipertensão, doenças cardíacas e espessamento das artérias carótidas devido à aterosclerose. Além disso, foi observada uma ligação entre sintomas depressivos e raiva durante a transição para a menopausa, especialmente em mulheres que faziam uso de terapia hormonal.
“A saúde mental na transição da menopausa pode ter um efeito significativo na vida pessoal e profissional da mulher. Esse aspecto da perimenopausa nem sempre foi reconhecido”, afirmou Monica Christmas, diretora médica associada da "The Menopause Society".
+ Conheça três hábitos naturais para começar o dia com mais energia
+ Nem sempre é o trabalho: estudo sugere novas causas para o burnout
Segundo ela, é essencial conscientizar as mulheres sobre as possíveis alterações de humor em períodos de flutuação hormonal, como o pós-parto, o ciclo menstrual e a perimenopausa. “Educar as mulheres sobre a possibilidade de alterações de humor durante essas janelas vulneráveis e gerenciar ativamente os sintomas pode ter um efeito profundo na qualidade de vida e na saúde em geral”, destacou.
O estudo reforça a importância de olhar para o bem-estar emocional das mulheres ao longo do envelhecimento, especialmente durante a transição da menopausa, como parte fundamental do cuidado integral à saúde.
LEIA MAIS: Sono acumulado? Veja o que acontece com o cérebro após noites sem dormir
Siga a gente no Insta, Facebook, Bluesky e X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).