Brasil ultrapassa 1,6 mil mortes por dengue em 2025

Apesar dos números elevados, o cenário é considerado menos grave que o de 2024

Por Bruna Castelo Branco.

O Brasil superou a marca de 1,6 mil mortes por dengue em 2025. De acordo com o painel de monitoramento do Ministério da Saúde, até a manhã deste sábado (13) foram registradas 1.635 mortes pela doença. Outras 321 estão em investigação.

O estado de São Paulo concentra o maior número de óbitos, com 1.082 registros, seguido por Paraná (137) e Minas Gerais (127).

Em relação aos casos prováveis, o país soma 1.574.163 infecções. São Paulo também lidera nesse índice, com 874.379 notificações, à frente de Minas Gerais (156.396), Paraná (104.569) e Goiás (92.175).

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Em relação aos casos prováveis, o país soma 1.574.163 infecções. | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apesar dos números elevados, o cenário é considerado menos grave que o de 2024, quando o país registrou recorde de infecções e mortes desde o início do monitoramento, em 2000. Segundo o Ministério da Saúde, “o número de casos e óbitos por dengue, somados, diminuiu 75% este ano”.

Ainda assim, 2025 está entre os cinco anos com mais registros de dengue no Brasil, atrás apenas de 2015, 2019, 2023 e 2024. O ano também ocupa a segunda posição em número de mortes desde o início do acompanhamento.

O que é a dengue?

A dengue é uma doença febril causada pelo vírus dengue (DENV), transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. É mais frequente no verão, quando as chuvas favorecem o acúmulo de água parada e, consequentemente, a proliferação do mosquito.

Os sintomas incluem febre acima de 38°C, dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Nos casos graves, pode haver extravasamento de plasma, hemorragias e comprometimento de órgãos, com risco de morte.

A dengue é uma doença febril causada pelo vírus dengue (DENV), transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Prevenção

As principais medidas de prevenção indicadas pelo Ministério da Saúde são:

  • substituir a água dos pratos de vasos de plantas por areia;

  • manter a caixa d’água tampada;

  • limpar piscinas regularmente;

  • eliminar materiais que possam acumular água, como pneus e garrafas;

  • desobstruir calhas, lajes e ralos;

  • lavar recipientes com sabão e escova, descartando as larvas;

  • guardar baldes e garrafas com a boca virada para baixo;

  • instalar telas em janelas;

  • usar repelente.

Tratamento

De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento é baseado na reposição adequada de líquidos. As recomendações incluem:

  • repouso;

  • ingestão de líquidos;

  • não se automedicar e procurar atendimento médico em caso de sangramentos ou sinais de alarme;

  • retorno para reavaliação clínica, conforme orientação médica.

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