Ministro da Saúde critica passaporte da vacina: "Não ajuda em nada"
A medida visa a comprovação obrigatória da vacinação contra a Covid-19 para o acesso e permanência do público em áreas comuns como bares, restaurantes e shoppings
O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou nesta sexta-feira (27/8) o passaporte da vacina, medida adotada pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro para auxiliar no combate à disseminação da Covid-19.
O "passaporte da vacina" é uma certificação de vacinação contra o coronavírus. A medida exigirá a comprovação obrigatória da vacinação contra a Covid-19 para o acesso e permanência do público no interior de alguns estabelecimentos e serviços.
Em declaração à imprensa, Queiroga considerou que a providência é uma “exigência descabida”, que atinge a liberdade da população.
“Não ajuda em nada. Somos contra isso. O povo brasileiro é livre, queremos que as pessoas exerçam de acordo com sua consciência”, afirmou o ministro.
Queiroga também falou sobre o uso de máscara e a importância da vacinação durante a declaração. "Uso máscara porque acho importante, você também. Muita gente não usa, mas a gente tem trabalhando fortemente para que medidas não farmacológicas sejam adotadas. Mas a medida para combater a pandemia é a vacinação, sem dúvidas", disse o ministro.
No Rio de Janeiro, a exigência do comprovante de vacinação entrará em vigor a partir do dia 1º, conforme foi publicado no Diário Oficial do município. Ele será exigido em locais de uso coletivo como cinemas, academias, estádios, entre outros.
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