Vereadores cobram conclusão de obras e entrega de projetos em Salvador
Vereadores da base e da oposição questionam Prefeitura e Governo do Estado sobre atrasos em obras e investimentos prometidos
Por Da Redação.
Durante a sessão ordinária realizada nesta terça-feira (8), no auditório do Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, vereadores cobraram o andamento de obras públicas e a execução de projetos estruturantes na cidade e no estado. As críticas vieram tanto de membros da oposição quanto de parlamentares da base aliada ao prefeito Bruno Reis (União).
O vereador Duda Sanches (União), integrante da base governista, direcionou suas críticas ao governo estadual, questionando a demora na construção da Ponte Salvador-Itaparica. “Aliás, uma obra que será fundamental para o desenvolvimento econômico do Recôncavo Baiano. Mas se passaram 15 anos e, agora, o governador Jerônimo Rodrigues ainda anuncia apenas a conclusão das sondagens, que correspondem à primeira etapa. Então, quantos anos mais serão necessários para essa ponte se tornar realidade?”, afirmou, relembrando o anúncio inicial feito pelo ex-governador Jaques Wagner em uma entrevista de 15 anos atrás.
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Já a vereadora Marta Rodrigues (PT), da oposição, cobrou da Prefeitura de Salvador a entrega da Escola Municipal do Curralinho, que também abrigará a nova sede da Associação dos Amigos do Autista (AMA). Segundo a parlamentar, um contrato foi firmado com a empresa Nordeste Engenharia em dezembro de 2021, no valor de R$ 12 milhões, e posteriormente sofreu um aditivo, elevando o custo para R$ 16,2 milhões. “Com um aditivo, o valor subiu para R$ 16,2 milhões, e até hoje as obras dessa escola, que atenderá crianças com transtorno do espectro autista, seguem inacabadas”, afirmou.
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Também em crítica à gestão municipal, o vereador Sílvio Humberto (PSB) cobrou a entrega da reforma do terreiro Ylê Axé Oba Tossi, no Engenho Velho de Brotas. A obra integra o Projeto Casa Odara, lançado em 9 de maio de 2024, e prevê investimentos de até R$ 30 mil por imóvel para melhorias estruturais como reboco, pintura e substituição de telhado. O projeto-piloto contempla inicialmente 100 terreiros, sendo as prioridades de intervenção indicadas pelos próprios representantes das casas.
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