Paço Municipal deve ser reformado com recursos não utilizados pela CMS

Parte dos R$ 50 milhões serão destinados a este fim: Recursos não utilizados pela Câmara devem ir para reforma do Paço Municipal

Por, Matheus Caldas e João Tramm.

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), afirmou que parte dos cerca de R$ 50 milhões não utilizados pelo Legislativo em 2025 será destinada a obras de requalificação de prédios históricos da capital. Recursos não utilizados pela Câmara devem ir para reforma do Paço Municipal, um dos imóveis mais simbólicos da história de Salvador, que deve passar por intervenções voltadas à preservação e valorização do patrimônio.

Segundo Muniz, a proposta envolve um novo conceito para o uso do Paço, priorizando a preservação do imóvel histórico e reduzindo o fluxo intenso de pessoas. “O recurso será utilizado para que seja feita a reforma do Paço. Nós temos um pensamento diferente para o Paço, por isso estamos indo para uma outra localidade, que é o CNSELS, e esse recurso vai servir, parte dele, para que sejam feitas essas duas reformas”, explicou.

Recursos não utilizados pela Câmara podem ir para reforma do Paço Municipal; Foto: Matheus Caldas / Aratu On

O presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB) já apresentou aos vereadores o projeto do novo plenário do Legislativo soteropolitano, que deve ser instalado no prédio do antigo Cine Excelsior, na Praça da Sé.

Recursos não utilizados pela Câmara devem ir para reforma do Paço Municipal

O presidente destacou que a ideia é transformar o Paço Municipal em um espaço voltado à valorização da memória histórica de Salvador, da Bahia e do Brasil. “Queremos que a população venha conhecer o Paço Municipal mais do que conhece hoje, saber a história de Salvador, saber a história da Bahia e do Brasil, porque foi no Paço onde tudo começou”, afirmou. Ele reforçou que o objetivo é manter o imóvel conservado, com o mínimo de impacto estrutural possível.

Muniz também comentou as preocupações em torno da segurança do prédio, lembrando que o Paço Municipal sofreu um incêndio neste ano, o que aumentou a atenção sobre suas condições estruturais. Desde este episódio, Muniz indicou ter intensificado o diálogo com a Fundação Mário Leal Ferreira, em especial com a presidente da FMLF, Tânia Scofield. Um inquérito do Ministério Público Federal apura as condições do edifício, mas o presidente da Câmara nega que as más condições não possam ser resolvidas.

Segundo ele, Tânia Scofield garantiu que não há risco de desabamento. “Ela me falou que não existe a possibilidade do desabamento, mas tudo que o Ministério Público passou para a Prefeitura, ela está tomando providências, e essas providências foram tomadas o mais rápido possível”, disse.

Além do Paço Municipal, Muniz falou sobre o Cine Excelsior, que também aguarda avanços para o início das obras. De acordo com o presidente da Câmara, tanto o projeto do Paço quanto o do CineCelso dependem de avaliação e aprovação do Iphan. “Tanto a Câmara como o CineCelso precisam ter o projeto aprovado pelo Iphan. É essa demora que nós estamos tendo para poder licitar e fazer as obras”, explicou.

Muniz garantiu que, assim que houver liberação do órgão federal, o processo de licitação será iniciado imediatamente. Ele alertou, no entanto, que o prazo de execução é longo. “Essa obra demora muito. Em média, de 12 a 18 meses”, concluiu.

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