Lula considera impedimento de candidatura na Venezuela como 'grave'
Yoris representa o principal grupo de oposição ao atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, aliado histórico de Lula.
Fabio Rodrigues- Pozzebom/Agência Brasil
Em declaração realizada nesta quinta-feira (28/3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou preocupação com a situação da candidatura de Corina Yoris à presidência da Venezuela, caracterizando-a como "grave".
Yoris representa o principal grupo de oposição ao atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, aliado histórico de Lula. No entanto, ela não conseguiu registrar sua candidatura dentro do prazo estipulado, resultando em sua exclusão do processo eleitoral.
As afirmações foram feitas durante uma cerimônia de recepção ao presidente francês, Emmanuel Macron, durante sua visita ao Brasil. As eleições venezuelanas estão programadas para ocorrer em 28 de julho e têm sido marcadas por controvérsias e denúncias de perseguição contra opositores do atual regime.
Lula destacou a importância de garantir o processo democrático na Venezuela, afirmando que é "importante para a Venezuela voltar ao mundo com normalidade". Ele afirmou ter conversado com Nicolás Maduro sobre o assunto e expressou sua crença de que a candidatura de Yoris tenha sido prejudicada.
"Eu fiquei surpreso com a decisão. Primeiro a decisão boa, da candidata que foi proibida de ser candidata pela Justiça [María Corina Machado], indicar uma sucessora [Corina Yoris]. Achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada", disse o presidente.
Lula ressaltou que, ao seu entender, a candidata não foi proibida pela justiça, mas sim enfrentou dificuldades práticas no momento do registro. Ele argumentou que isso causou prejuízo à candidata, e criticou a falta de explicação para tal impedimento, considerando-a sem justificativa jurídica ou política.
Em apoio às declarações de Lula, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que concorda com o posicionamento do brasileiro e pretende tentar convencer Maduro a permitir a participação de candidatos que foram barrados.
Essa foi a primeira manifestação de Lula sobre o assunto desde que o Brasil expressou preocupação com as eleições na Venezuela, após a impossibilidade do registro da candidatura de Corina Yoris na última segunda-feira (25). A situação também gerou reações de outras nações.
Após o término do prazo para inscrição de candidatos, a coalizão Plataforma Unitária Democrática, composta por dez partidos de oposição, afirmou não ter conseguido registrar o nome de Corina Yoris. Ela foi escolhida como candidata após a inabilitação da candidata inicial, María Corina Machado, pela Suprema Corte venezuelana, que é alinhada a Maduro.
Diante desse cenário, a oposição deve apoiar o nome de Manuel Rosales, que conseguiu se inscrever de última hora no processo eleitoral.
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Yoris representa o principal grupo de oposição ao atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, aliado histórico de Lula. No entanto, ela não conseguiu registrar sua candidatura dentro do prazo estipulado, resultando em sua exclusão do processo eleitoral.
As afirmações foram feitas durante uma cerimônia de recepção ao presidente francês, Emmanuel Macron, durante sua visita ao Brasil. As eleições venezuelanas estão programadas para ocorrer em 28 de julho e têm sido marcadas por controvérsias e denúncias de perseguição contra opositores do atual regime.
Lula destacou a importância de garantir o processo democrático na Venezuela, afirmando que é "importante para a Venezuela voltar ao mundo com normalidade". Ele afirmou ter conversado com Nicolás Maduro sobre o assunto e expressou sua crença de que a candidatura de Yoris tenha sido prejudicada.
"Eu fiquei surpreso com a decisão. Primeiro a decisão boa, da candidata que foi proibida de ser candidata pela Justiça [María Corina Machado], indicar uma sucessora [Corina Yoris]. Achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada", disse o presidente.
Lula ressaltou que, ao seu entender, a candidata não foi proibida pela justiça, mas sim enfrentou dificuldades práticas no momento do registro. Ele argumentou que isso causou prejuízo à candidata, e criticou a falta de explicação para tal impedimento, considerando-a sem justificativa jurídica ou política.
Em apoio às declarações de Lula, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que concorda com o posicionamento do brasileiro e pretende tentar convencer Maduro a permitir a participação de candidatos que foram barrados.
Essa foi a primeira manifestação de Lula sobre o assunto desde que o Brasil expressou preocupação com as eleições na Venezuela, após a impossibilidade do registro da candidatura de Corina Yoris na última segunda-feira (25). A situação também gerou reações de outras nações.
Após o término do prazo para inscrição de candidatos, a coalizão Plataforma Unitária Democrática, composta por dez partidos de oposição, afirmou não ter conseguido registrar o nome de Corina Yoris. Ela foi escolhida como candidata após a inabilitação da candidata inicial, María Corina Machado, pela Suprema Corte venezuelana, que é alinhada a Maduro.
Diante desse cenário, a oposição deve apoiar o nome de Manuel Rosales, que conseguiu se inscrever de última hora no processo eleitoral.
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