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PF vai investigar ameaças a juiz que mandou prender ex-ministro; carro foi atacado com ovos e fezes

Por Da Redação

PF vai investigar ameaças a juiz que mandou prender ex-ministro; carro foi atacado com ovos e fezesredes sociais

A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar ameaças relatadas pelo juiz federal Renato Borelli, responsável pela prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Na quinta-feira (8/7), o carro do magistrado foi atacado com terra, fezes e ovos jogados no para-brisa. 


Desde a deflagração da Operação Acesso Pago, que investiga o suposto tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para pastores, Borelli vem relatando retaliações por sua decisão, como ameaças pela internet, atribuídas pela Justiça Federal a grupos de apoio ao ex-ministro.


Segundo a Agência Brasil, no dia 23 de junho, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) Ney Bello revogou a decisão de Borelli e determinou a soltura de Milton Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que também foram presos e são investigados. 


RELEMBRE


Em um áudio adquirido pelo jornal Folha de S. Paulo, o ex-ministro da educação, Milton Ribeiro, admite que o repasse de verbas públicas tem sido feito de maneira informal, para pastores que não têm cargos públicos, a pedido do Presidente Jair Bolsonaro. Milton Ribeiro foi retirado do comando do ministério pouco após as denúncias surgirem, na última segunda-feira (28/3).


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O áudio levou à abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Polícia Federal (PF), além de uma fiscalização extraordinária do próprio TCU. Mesmo após ser preso, o ex-ministro vai receber um salário do governo como “remuneração compensatória” pelos seis próximos meses.


Segundo informações do Estado de Minas, Milton terá direito a R$ 26 mil como uma espécie de ‘seguro desemprego’. Ele foi incluído na ‘quarentena’ do serviço público, pela importância do cargo que ocupava. O valor é destinado para figuras que tinham acesso a informações privilegiadas e que poderiam ser divulgadas e usadas em um novo trabalho em empresas privadas.


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