Política

Em meio à crise no MEC, Bolsonaro diz que bota a cara no fogo pelo Milton Ribeiro: "Estão fazendo uma covardia"

O ministro da Educação é Milton Ribeiro, alvo de denúncia de suposto favorecimento a pastores no MEC e será investigado após determinação da ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia.

Por Da Redação

Em meio à crise no MEC, Bolsonaro diz que bota a cara no fogo pelo Milton Ribeiro: "Estão fazendo uma covardia" redes sociais / youtube/ jairbolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro defendeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro, alvo de denúncia de suposto favorecimento a pastores no MEC e que será investigado após determinação da ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia.


“Se o Milton estivesse armando não teria colocado na agenda aberta ao público. O Milton, eu boto minha cara no fogo por ele. Estão fazendo uma covardia. A Polícia Federal, ontem eu pedi para abrir o procedimento para investigar o caso também. Tem gente que fica buzinando: ‘Manda o Milton embora que a gente tem alguém pra indicar aqui’. Duvido botar para o público o nome, não faz isso porque se der errado a culpa é minha”, declarou Bolsonaro durante sua live semanal nesta quinta-feira (24/3). 


O presidente ainda afirmou que o próprio ministro havia pedido esclarecimentos. “A CGU [Controladoria Geral da União] recebeu, em 27 de agosto, documentos enviados pelo ministro Milton, relativos a duas denúncias sobre possíveis irregularidades do ministério. Exatamente o caso que está na mídia ai. Bem, a CGU investigou o caso por seis meses e chegou a conclusão que não tinha a participação de nenhum servidor público. No dia 3 de março, a CGU decidiu encaminhar essas peças para a Polícia Federal, ou seja, o que nós temos feito aqui? Por que não tem corrupção no meu governo? Porque a gente age dessa maneira”. 


A decisão da ministra sobre a investigação atende a um pedido feito pela Procuradoria Geral da República (PGR) na última quarta-feira (23/3). A ministra aceitou o pedido feito pela PGR para que sejam ouvidos Ribeiro, os dois pastores suspeitos (Gilmar Santos e Arilton Moura), além de prefeitos que relataram supostos pedidos de propina e irregularidades envolvendo o MEC. O inquérito terá prazo de 30 dias improrrogáveis, segundo a decisão da ministra.


O motivo é o áudio revelado pelo jornal “Folha de S. Paulo” no qual o ministro diz privilegiar dois pastores evangélicos na distribuição de verbas do MEC.


Bolsonaro mencionou na live sobre os políticos que vão prestar depoimentos. “Os três prefeitos citados vão ser chamados pela PGR e vão ser intimados pela Polícia Federal. Tem que provar, vai falar só da boca pra fora?.


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