Polêmica decisão: EUA autorizam envio de remédio para abortar pelo correio
Entidades contrárias ao aborto argumentam que enviar o medicamento para as casas das pacientes pode ser arriscado. Dados do FDA mostram que 3,7 milhões de mulheres tomaram o remédio entre setembro de 2000 e dezembro de 2018. Dessas 3,7 milhões, 24 morreram por complicações.
Algumas restrições que existiam para o uso de pílulas usadas para acabar com gravidez em estágios iniciais foram retiradas pelo governo dos Estados Unidos. A decisão mais polêmica é que, agora, o remédio poderá ser enviado por correio. Algumas entidades contrárias já reagiram contra a decisão.
A decisão foi tomada pela Administração de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) na quinta-feira (16/12). Na Justiça, há previsão de uma discussão sobre as regras que permitem o aborto nos EUA. Ainda é preciso receber o remédio de uma farmácia certificada e é preciso ter a prescrição.
A medicação é conhecida pelo nome de mifepristone. O remédio deve ser usado para gravidez de até 10 semanas e, eventualmente, para tratamento de mulheres que sofreram abortamento espontâneo.
Ainda é preciso receber o remédio de uma farmácia certificada e é preciso ter a prescrição. O tratamento implica a ingestão de duas pílulas, tomadas em ordem. O primeiro bloqueia a progesterona, o hormônio que sustenta a gravidez. O segundo induz contrações no útero da paciente.
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