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Israel intensifica ataques e determina que população de Gaza vá para o sul

Israel continua a expandir a sua operação terrestre em Gaza com infantaria e veículos blindados apoiados por "ataques massivos", aéreos e marítimos, disse neste sábado o porta-voz militar israelense

Por Da Redação

Israel intensifica ataques e determina que população de Gaza vá para o sulCréditos da foto: Redes Sociais

Um comunicado divulgado pelo porta-voz das forças armadas israelenses neste sábado (28/10) pede que a população do norte de Gaza e da Cidade de Gaza se desloque imediatamente para o Sul. "Sua janela de agir está se fechando. Vão para o Sul, para sua própria segurança", disse. As informações são das agências Reuters, Lusa e RTP. No norte de Gaza, onde fica a Cidade de Gaza, moram cerca de 1 milhão de refugiados palestinos.


Israel continua a expandir a sua operação terrestre em Gaza com infantaria e veículos blindados apoiados por "ataques massivos", aéreos e marítimos, disse neste sábado o porta-voz militar israelense. As forças armadas de Israel realizaram bombardeios em Gaza durante toda a noite de sexta-feira, e, como consequência, centenas de edifícios ficaram "completamente destruídos", informou neste sábado a Defesa Civil palestina.


O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo palestino Hamas, anunciou neste sábado que chegou a 7.703 o número de mortos na região desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, em 7 de outubro.


Segundo Israel, os ataques com caças levaram à morte do chefe do comando aéreo do Hamas, que teria participado no planeamento do ataque de 7 de outubro, que deixou mais de mil mortos e em Israel e deu início ao conflito.


A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou na sexta-feira (27), com 120 votos favoráveis e 14 contrários, a proposta de resolução sobre o conflito no Oriente Médio apresentada pela Jordânia e que foi assinada por 39 países com assento no colegiado. A proposta aprovada pede uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada que conduza ao cessar das hostilidades”.


O documento pede ainda “a libertação imediata e incondicional de todos os civis que permanecem ilegalmente mantidos em cativeiro”.


A Organização Não Governamental Médicos Sem Fronteiras também fez um apelo pelo fim dos conflitos.


"Já é tempo de por fim ao derramamento de sangue indiscriminado e os ataques maciços em Gaza. Hoje é impossível aos nossos colegas trabalhar em segurança devido aos ataques generalizados ao sistema de saúde, que afetaram hospitais, ambulâncias, pessoal médico e os doentes. Os profissionais do MSF que permanecem no norte de Gaza dizem-nos que estão exaustos, tanto mental como fisicamente", afirmou a diretora-executiva da organização, Avril Benoît.


LEIA MAIS: Baiana em Israel fala sobre viver em um país em guerra: ‘Como se fosse nos tempos do coronavírus’


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