Durante uma ter&ccedil;a-feira (17), no meio de um centro comunit&aacute;rio de ajuda humanit&aacute;ria em Khan Younis, no sul da faixa de Gaza, 51 palestinos foram mortos enquanto esperavam conseguir comida para se alimentar.&nbsp;
&ldquo;Fomos at&eacute; l&aacute; achando que conseguir&iacute;amos comida para alimentar nossas crian&ccedil;as, mas era uma armadilha, uma matan&ccedil;a&rdquo;, disse o palestino Ahmed Fayad, que sobreviveu ao ataque.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8be53f30-8a4e-492b-b71f-f7cabde8a9b5.webp?width=800&amp;height=400" alt="Imagem de Pr&eacute;dio Destru&iacute;do em Nuseirat/Foto: Elhkeem Khaled&nbsp;&nbsp;">
&ldquo;At&eacute; o momento, 51 m&aacute;rtires chegaram ao Complexo M&eacute;dico Nasser, al&eacute;m de mais de 200 feridos, entre eles 20 em estado extremamente grave&rdquo;, informou o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de palestino, que classificou o ataque como um &ldquo;massacre cometido pela ocupa&ccedil;&atilde;o [israelense] contra os cidad&atilde;os que aguardavam ajuda&rdquo;. Metade das v&iacute;timas fatais foram mortas enquanto tentavam receber comida.
A &uacute;nica organiza&ccedil;&atilde;o permitida a atuar, com voluntariado, por Israel &eacute; a Funda&ccedil;&atilde;o Humanit&aacute;ria de Gaza, apoiada por Tel Aviv e Washington, oferecia suprimentos para a popula&ccedil;&atilde;o, apesar de n&atilde;o ser aprovada pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), que se recusa a oferecer ajuda, com a alega&ccedil;&atilde;o de violar os princ&iacute;pios b&aacute;sicos de ajuda humanit&aacute;ria.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/79bcf1db-1691-4d6b-9637-fb721b5d9113.webp?width=800&amp;height=400" alt="Imagem tirada da ONG Funda&ccedil;&atilde;o Humanit&aacute;ria/Foto: Eyad Baba">
Desde o fim da restri&ccedil;&atilde;o total de Israel em Gaza, aproximadamente 340 palestinos foram assassinados e outros 1,8 mil foram feridos por for&ccedil;as israelenses enquanto esperan&ccedil;a por suprimentos e ajuda nas filas da FHG, de acordo com o Escrit&oacute;rio das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Coordena&ccedil;&atilde;o de Assuntos Humanit&aacute;rios (Ocha, na sigla em ingl&ecirc;s)&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Desde a agressividade dos ataques de Israel &agrave; Faixa de Gaza, ap&oacute;s um ataque do grupo pol&iacute;tico-militar Hamas em territ&oacute;rio israelense em outubro de 2023, ao menos 56 mil palestinos foram mortos e outros 130 mil feridos, sendo a maioria mulheres, crian&ccedil;as e adolescentes.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/politica/ataques-aereos-de-israel-matam-45-pessoas-em-gaza" target="_blank" rel="noopener">Ataques a&eacute;reos de Israel matam 45 pessoas em Gaza</a>
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Ataques a&eacute;reos de Israel mataram ao menos 45 pessoas na Faixa de Gaza no s&aacute;bado (7), segundo autoridades de sa&uacute;de palestinas. As ofensivas ocorreram enquanto o Ex&eacute;rcito israelense anunciou a recupera&ccedil;&atilde;o do corpo de um ref&eacute;m tailand&ecirc;s sequestrado pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro de 2023.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/10bf442e-684f-4bcf-8f1b-3de06631503d.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Ataques a&eacute;reos deixaram diversos mortos em Gaza nas &uacute;ltimas 24 horas | Foto: reprodu&ccedil;&atilde;o/X (@AlonLeeGreen)">
De acordo com fontes m&eacute;dicas locais, 15 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas em bombardeios no distrito de Sabra, na cidade de Gaza. V&aacute;rias resid&ecirc;ncias foram atingidas ap&oacute;s a explos&atilde;o de m&uacute;ltiplos m&iacute;sseis na &aacute;rea. Testemunhas afirmaram que o alvo parecia ser um pr&eacute;dio residencial de v&aacute;rios andares.
+ <a href="https://aratuon.com.br/mundo/israel-ataca-escola-em-gaza-e-deixa-mais-de-30-mortos-dizem-autoridades" target="_blank" rel="noopener">Israel ataca escola em Gaza e deixa mais de 30 mortos, dizem autoridades</a>
O Ex&eacute;rcito israelense ainda n&atilde;o comentou os ataques, mas emitiu um alerta para que os moradores deixem o distrito vizinho de Jabalia, informando que militantes haviam lan&ccedil;ado foguetes a partir da regi&atilde;o e que novas ofensivas ocorreriam.
<h3 style="text-align: justify;">Corpo de ref&eacute;m tailand&ecirc;s &eacute; encontrado em Rafah</h3>
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que o corpo de Nattapong Pinta, trabalhador agr&iacute;cola tailand&ecirc;s, foi recuperado em Rafah, no sul de Gaza. Segundo Katz, ele foi mantido pelas Brigadas Mujahedeen, grupo palestino armado, desde o ataque ao kibutz Nir Oz, onde foi sequestrado. A comunidade israelense, pr&oacute;xima &agrave; fronteira de Gaza, perdeu cerca de 25% de sua popula&ccedil;&atilde;o entre mortos e ref&eacute;ns naquele ataque.
Militares israelenses informaram que Pinta foi capturado com vida e posteriormente morto pelos sequestradores. Os corpos de dois outros ref&eacute;ns, com cidadania israelense e americana, tamb&eacute;m foram recuperados nesta semana.
+ <a href="https://aratuon.com.br/mundo/genocidio-diz-presidente-lula-sobre-situacao-em-gaza" target="_blank" rel="noopener">'Genoc&iacute;dio', diz presidente Lula sobre situa&ccedil;&atilde;o em Gaza</a>
As Brigadas Mujahedeen n&atilde;o se pronunciaram imediatamente. Anteriormente, o grupo havia negado ter matado prisioneiros. As autoridades israelenses acreditam que o grupo ainda mant&eacute;m o corpo de outro cidad&atilde;o estrangeiro. Apenas 20 dos 55 ref&eacute;ns que permanecem sob controle de grupos armados seriam considerados vivos.
<h3 style="text-align: justify;">Crise humanit&aacute;ria se agrava em Gaza</h3>
Segundo autoridades palestinas, os hospitais da Faixa de Gaza operam com combust&iacute;vel suficiente para apenas mais tr&ecirc;s dias. Alega-se que ag&ecirc;ncias internacionais de ajuda n&atilde;o conseguem acesso aos dep&oacute;sitos devido a restri&ccedil;&otilde;es impostas por Israel. Nem o Ex&eacute;rcito israelense nem a ag&ecirc;ncia Cogat - respons&aacute;vel por coordenar quest&otilde;es civis e humanit&aacute;rias - comentaram as alega&ccedil;&otilde;es.
A Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) alertou que a maioria dos 2,3 milh&otilde;es de habitantes do enclave corre risco de fome, ap&oacute;s um bloqueio de 11 semanas. A taxa de crian&ccedil;as com desnutri&ccedil;&atilde;o aguda quase triplicou, de acordo com o &oacute;rg&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/43aa5c83-4a5e-4f0c-a215-f321dacfbf5a.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="M&atilde;e e beb&ecirc; de um ano recebendo suprimentos nutricionais em ponto de triagem e tratamento de desnutri&ccedil;&atilde;o apoiado pela UNICEF em Gaza | Foto: El Baba/Unicef">
A Funda&ccedil;&atilde;o Humanit&aacute;ria de Gaza (GHF), organiza&ccedil;&atilde;o apoiada por Estados Unidos e Israel, informou que suspendeu as opera&ccedil;&otilde;es na sexta-feira devido &agrave; superlota&ccedil;&atilde;o e &agrave; inseguran&ccedil;a. No s&aacute;bado, disse ter recebido "amea&ccedil;as diretas" do Hamas, o que impediu qualquer distribui&ccedil;&atilde;o de ajuda.
O Hamas negou envolvimento. "N&atilde;o temos conhecimento dessas supostas amea&ccedil;as", disse uma autoridade do grupo &agrave; Reuters.
A guerra em Gaza se intensificou desde o colapso do cessar-fogo de dois meses, encerrado em mar&ccedil;o ap&oacute;s o fracasso de negocia&ccedil;&otilde;es mediadas por Estados Unidos, Egito e Catar para estender o acordo.
+ <a href="https://aratuon.com.br/mundo/israel-aprova-plano-para-conquistar-faixa-de-gaza" target="_blank" rel="noopener">Israel aprova plano para 'conquistar' Faixa de Gaza</a>

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O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) voltou a criticar, nesta ter&ccedil;a-feira (3), as a&ccedil;&otilde;es do governo de Israel na&nbsp;Faixa de Gaza. Durante conversa com jornalistas, o presidente afirmou que a situa&ccedil;&atilde;o no territ&oacute;rio palestino "n&atilde;o &eacute; uma guerra", mas sim "um genoc&iacute;dio".
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2ff9d764-fc84-4499-8790-c4f43628156d.jpg?width=1920&amp;height=1149" alt="Presidente Lula falou que Israel precisa parar de vitimismo | Foto: F&aacute;bio Rodrigues Pozzebom/Ag&ecirc;ncia Brasil">
&ldquo;O que est&aacute; acontecendo em Gaza n&atilde;o &eacute; uma guerra. &Eacute; um Ex&eacute;rcito matando mulheres e crian&ccedil;as. Possivelmente, todas as pessoas de bom senso no mundo, inclusive gente do povo de Israel&hellip; E voc&ecirc;s j&aacute; devem ter leito uma carta do ex-primeiro-ministro de Israel, criticando que n&atilde;o &eacute; mais uma guerra, de que &eacute; um genoc&iacute;dio&rdquo;, disse Lula.
</section>
<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
Mais um posicionamento importante do presidente Lula sobre o genoc&iacute;dio na Palestina. E precisamos de mais: o Brasil precisa romper rela&ccedil;&otilde;es com o estado de Israel imediatamente. <a href="https://t.co/N0xBm5qe7S">pic.twitter.com/N0xBm5qe7S</a>
&mdash; Tal&iacute;ria Petrone (@taliriapetrone) <a href="https://twitter.com/taliriapetrone/status/1929932892794200159?ref_src=twsrc%5Etfw">June 3, 2025</a></blockquote>
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O presidente tamb&eacute;m mencionou cr&iacute;ticas de autoridades israelenses e militares do pr&oacute;prio pa&iacute;s &agrave;s a&ccedil;&otilde;es conduzidas pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Lula classificou como &ldquo;vitimismo&rdquo; a postura do Estado de Israel diante das acusa&ccedil;&otilde;es internacionais.
&ldquo;Em vez de dizer que &eacute; antissemitismo, precisa parar com esse vitimismo. O que est&aacute; acontecendo na Faixa de Gaza &eacute; um genoc&iacute;dio. &Eacute; a morte de mulheres e crian&ccedil;as que n&atilde;o est&atilde;o participando de guerra. &Eacute; a decis&atilde;o de um governo que nenhum povo judeu quer. Nem o povo judeu quer&rdquo;, afirmou.
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Ao comentar imagens de viol&ecirc;ncia na regi&atilde;o, Lula descreveu cenas de crian&ccedil;as sendo mortas enquanto carregavam alimentos. Segundo ele, esses epis&oacute;dios tornam inaceit&aacute;vel a classifica&ccedil;&atilde;o do conflito como uma guerra convencional.
&ldquo;Eu n&atilde;o sei se voc&ecirc;s viram a cena de duas crian&ccedil;as que estavam carregando farinha para comer e que foram mortas&rdquo;, relatou. &ldquo;Ent&atilde;o, n&atilde;o d&aacute;, como um ser humano&hellip; N&atilde;o &eacute; nem como um presidente da Rep&uacute;blica, &eacute; como um ser humano a aceitar isso como se fosse uma guerra normal. N&atilde;o &eacute;.&rdquo;
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Durante a fala, o presidente reafirmou o posicionamento do Brasil em defesa da cria&ccedil;&atilde;o do Estado Palestino, com base nas fronteiras anteriores a 1967. Segundo Lula, o reconhecimento do territ&oacute;rio palestino &eacute; fundamental para alcan&ccedil;ar a paz na regi&atilde;o.
&ldquo;O Brasil foi o primeiro Estado a reconhecer o Estado Palestino, aqui na Am&eacute;rica do Sul. E eu volto a reafirmar que s&oacute; haver&aacute; paz quando a gente tiver consci&ecirc;ncia que o palestino tem direito ao seu Estado e &agrave; terra demarcada&rdquo;, disse.
&ldquo;O governo de Israel n&atilde;o quer deixar [o acordo de 1967] ser cumprido e, todo dia, manda gente atacar o territ&oacute;rio palestino, inclusive tentando atacar a Cisjord&acirc;nia para agredir produtores rurais palestinos&rdquo;, completou o presidente.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/politica/proxima-agenda-de-lula-em-salvador-deve-ser-no-2-de-julho" target="_blank" rel="noopener">Pr&oacute;xima agenda de Lula em Salvador deve ser no 2 de Julho</a>
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Ao encerrar sua declara&ccedil;&atilde;o, Lula argumentou que o hist&oacute;rico de sofrimento do povo judeu deveria motivar o governo israelense a adotar uma postura mais humanit&aacute;ria em rela&ccedil;&atilde;o aos palestinos.
&ldquo;Ou seja, &eacute; exatamente por conta do que o povo judeu sofreu na sua hist&oacute;ria que o governo de Israel deveria ter bom senso e humanismo no trato com o povo palestino. Eles se comportam como se o povo palestino fosse cidad&atilde;o de segunda classe&rdquo;, concluiu.
<h3 style="text-align: justify;">Israel aprovou plano para conquistar Gaza</h3>
Desde o in&iacute;cio de maio, <a href="https://aratuon.com.br/mundo/israel-aprova-plano-para-conquistar-faixa-de-gaza" target="_blank" rel="noopener">Israel intensificou sua ofensiva contra Gaza</a>. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu afirmou que pretende manter controle total sobre a regi&atilde;o, apesar da crescente press&atilde;o internacional por um cessar-fogo. No dia 26 do m&ecirc;s passado, inclusive, um <a href="https://aratuon.com.br/mundo/israel-ataca-escola-em-gaza-e-deixa-mais-de-30-mortos-dizem-autoridades" target="_blank" rel="noopener">bombardeio israelense atingiu uma escola</a> que servia de abrigo para deslocados em Gaza e matou 36 pessoas, al&eacute;m de deixar dezenas de feridos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/909896e1-cad1-4775-8527-a260d5f97054.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Ataque no final de maio deixo mais de 30 mortos em Gaza | Imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/X">
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Um bombardeio israelense atingiu uma escola que servia de abrigo para deslocados <a href="https://aratuon.com.br/mundo/israel-aprova-plano-para-conquistar-faixa-de-gaza" target="_blank" rel="noopener">em Gaza</a> e matou 36 pessoas na manh&atilde; desta segunda-feira (26), segundo autoridades de sa&uacute;de locais. O ataque ocorreu no bairro de Daraj, na Cidade de Gaza, e deixou dezenas de feridos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/909896e1-cad1-4775-8527-a260d5f97054.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Ataque deixa mais de 30 mortos em Gaza | Imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/X">
M&eacute;dicos informaram que as v&iacute;timas incluem mulheres e crian&ccedil;as. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram corpos carbonizados sendo retirados dos escombros.
Ao todo, 52 palestinos morreram em diferentes ataques israelenses nesta segunda-feira, informou a Defesa Civil do territ&oacute;rio.
<a href="https://aratuon.com.br/mundo/dois-funcionarios-da-embaixada-de-israel-sao-mortos-a-tiros-nos-eua" target="_blank" rel="noopener">O Ex&eacute;rcito de Israel afirmou ter atacado</a> um centro de controle do Hamas, usado para planejar ofensivas contra civis e tropas israelenses. N&atilde;o apresentou evid&ecirc;ncias de que a escola fosse um alvo militar.
Desde o in&iacute;cio de maio, <a href="https://aratuon.com.br/mundo/israel-aprova-plano-para-conquistar-faixa-de-gaza" target="_blank" rel="noopener">Israel intensificou sua ofensiva contra Gaza</a>. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu afirmou que pretende manter controle total sobre a regi&atilde;o, apesar da crescente press&atilde;o internacional por um cessar-fogo.
Segundo o gabinete de imprensa de Gaza, cerca de 77% do territ&oacute;rio j&aacute; est&aacute; sob controle israelense, com milhares de palestinos impedidos de retornar &agrave;s suas casas.
A campanha militar come&ccedil;ou ap&oacute;s o ataque do Hamas a comunidades israelenses em 7 de outubro de 2023, que deixou cerca de 1.200 mortos. Em resposta, a ofensiva israelense j&aacute; matou mais de 53 mil pessoas, a maioria civis, de acordo com autoridades locais.
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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) condenou o bombardeio promovido por Israel contra um edifício residencial em Beit Lahia, na Faixa de Gaza, que deixou ao menos 93 mortos nesta terça-feira (29/10) incluindo dezenas crianças, de acordo com atualizações mais recentes.
"O Brasil manifesta preocupação com a imposição de obstáculos ao ingresso de ajuda humanitária no Norte da Faixa e com as ordens de evacuação emitidas pelas forças israelenses para a população na região, ação que ameaça provocar novo deslocamento forçado de milhares de civis", diz nota emitida nesta quarta-feira (30/10), um dia após o ataque.
Desde o início do mês, forças militares israelenses intensificaram ações no norte da Faixa de Gaza, com diversos bombardeios a residências e infraestrutura civis, incluindo escolas, hospitais e abrigos. Já foram mais de 350 mortes nas duas últimas semanas, de acordo com autoridades locais. A alegação é o combate ao Hamas, que teria se reagrupado na região.
"O Brasil reitera o apelo por cessar-fogo permanente e abrangente, que inclua a libertação de todos os reféns e a entrada desimpedida de ajuda humanitária em Gaza", reforça a nota do MRE.
Enquanto mantém ataques em Gaza, Israel prossegue incursões militares no Líbano, com milhares de vítimas civis, além de ataques a alvos militares do Irã, em meio à escalada de tensões entre os dois países.

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O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, pediu que o Hamas concorde com uma nova oferta de Israel para libertar reféns em troca de um cessar-fogo em Gaza. "Com um cessar-fogo, essa ajuda poderia ser distribuída de forma segura e eficaz a todos que precisam dela", disse Biden, nessa sexta-feira (31/5).

Ele reiterou o "compromisso vitalício com Israel", pontuando ser "o único presidente americano que já foi a Israel em tempos de guerra", além de "alguém que acabou de enviar as forças dos EUA para defender diretamente Israel" quando atacado pelo Irã. Por isso, pediu: "deem um passo atrás e pensem no que acontecerá se esse momento for perdido. Não podemos perder este momento."

A proposta de cessar-fogo anterior era de seis semanas, pedindo em troca a libertação de reféns doentes, idosos e feridos em Gaza. Isso, no entanto, foi interrompido no início de maio, depois de Israel recusar o fim permanente da guerra - como parte das negociações - e intensificar os ataques à cidade de Rafah, no sul de Gaza.
Ainda conforme a Reuters, na última quinta-feira (30) o Hamas declarou que havia dito aos mediadores que não participaria de mais negociações durante a agressão em curso. Por outro lado, afirmou que estava pronto para um "acordo completo", incluindo uma troca de reféns e prisioneiros se Israel parasse a guerra.
Segundo estimativa de autoridades de saúde palestinas, mais de 36.280 pessoas morreram em Gaza desde que o ataque de Israel, em outubro do ano passado, em resposta a uma ofensiva do Hamas no sul israelense que deixou cerca de 1,2 mil mortos.
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SBT News
O Papa Francisco presidiu as celebrações deste Domingo de Páscoa (31/3) no Vaticano. Falando para cerca de 60 mil fiéis na Praça São Pedro, o pontífice voltou a apelar por cessar-fogo na Faixa de Gaza.
"Faço novamente um apelo para que seja garantido o acesso da ajuda humanitária a Gaza e insisto, uma vez mais, na pronta libertação dos reféns sequestrados em 7 de outubro e em um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza”, disse o líder católico, que também falou sobre a guerra na Ucrânia.
“A paz nunca é feita com armas, mas com mãos estendidas e corações abertos”, disse o papa, sob aplausos da multidão.
A cerimônia, que marca a ressurreição de Cristo — data mais importante para a Igreja Católica — teve início às 10h do horário local, e a presença de Francisco era incerta. Lutando com problemas de saúde, o papa de 87 anos cancelou de última hora sua participação nas celebrações da Via-Crúcis.
Segundo o Vaticano, a decisão foi tomada para preservar a sua saúde para o fim de semana carregado de atividades. Ele acompanhou a cerimônia remotamente de sua residência, a Casa Santa Marta.
Ainda no sábado (30), o papa participou da Vigília Pascal, uma celebração na basílica de São Pedro que dura cerca de duas horas.
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O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) aprovou, nesta segunda-feira (25/3), uma resolução para um cessar-fogo imediato e temporário na Faixa de Gaza. De acordo com o texto, o cessar-fogo deve durar os dias que restam do Ramadã, que é o período do ano sagrado para os muçulmanos, que começou em 10 de março e termina no próximo dia 9 de abril.  <img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1587334&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1587334&amp;o=node" />

Os Estados Unidos (EUA), que vinham vetando resoluções que pediam o cessar-fogo imediato, se abstiveram de votar. A Rússia ainda apresentou uma emenda propondo que o cessar-fogo fosse permanente, mas a medida foi vetada pelos EUA.

A resolução aprovada foi articulada pelos dez membros não permanentes do Conselho, que não tem direito ao veto. São eles Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça. Com isso, o texto foi aprovado com 14 votos favoráveis, nenhum contrário e uma abstenção.

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, classificou de “imoral” e “ilegal” a ação de Israel na Faixa de Gaza. Em discurso na Cisjordânia, o chanceler brasileiro informou que o Brasil manterá a contribuição para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA).

“Vou dizer de forma alta e clara: é ilegal e imoral retirar o acesso das pessoas à comida e à água. É ilegal e imoral atacar operações humanitárias e quem está buscando ajuda. É ilegal e imoral impedir os doentes e feridos de assistência de saúde. É ilegal e imoral destruir hospitais, locais sagrados, cemitérios e abrigos”, disse Vieira em discurso na capital da Autoridade Palestina.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, a utilização da fome e da sede como armas de guerra representa “punição coletiva” e o rastro de destruição e de morte na população inocente não será esquecido. Durante o discurso, Vieira foi aplaudido de pé. Na cerimônia, o chanceler recebeu, em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o título de membro honorário do Conselho dos Curadores da Fundação Yasser Arafat.

Para Vieira, a manutenção das contribuições à UNRWA é essencial para manter a ajuda a mais de 5 milhões de refugiados palestinos. O chanceler agradeceu às Nações Unidas pela rapidez na investigação das acusações de que 12 integrantes da agência teriam participado dos ataques terroristas de 7 de outubro, em Israel.

REUNIÕES

As declarações foram feitas em visita à Cisjordânia, na primeira etapa da visita ao Oriente Médio. Neste domingo, Vieira reuniu-se em Ramallah com o chanceler palestino, Riyad al-Maliki, e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para discutir a guerra na Faixa de Gaza.

Segundo o Itamaraty, Abbas agradeceu o empenho e a amizade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Palestina. O presidente da Autoridade Palestina também agradeceu a coragem de Lula em assumir papel de referência global em defesa dos palestinos na atual crise e o apoio do governo brasileiro à admissão da Palestina como membro pleno da Organização das Nações Unidas (ONU).

Durante o encontro com Maliki, informou o Itamaraty, o chanceler palestino elogiou a atuação de Lula, ao descrever “a situação como ela é” e destacou que o presidente brasileiro foi um dos primeiros líderes “a agir em defesa dos civis desde a primeira hora”. Maliki manifestou preocupação com os riscos de uma ação militar em Rafah e relatou o aumento da violência de colonos israelenses contra palestinos na Cisjordânia.

Em seguida, participou da cerimônia na Fundação Yasser Arafat. Coube ao primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammed Shtayyeh entregar o título em homenagem ao presidente Lula.

No último compromisso do dia, Vieira e Shtayyeh se reuniram para tratar da crise em Gaza e em outros países do Oriente Médio. Os dois discutiram estratégias conjuntas para tornar a Palestina membro pleno das Nações Unidas.

ROTEIRO

A visita à Cisjordânia representa a primeira etapa da viagem de cinco dias do chanceler brasileiro ao Oriente Médio. Mauro Vieira também visitará a Jordânia, o Líbano e a Arábia Saudita ao longo desta semana. Além do conflito em Gaza e da solução de dois estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, o chanceler brasileiro discutirá temas como cooperação técnica, comércio e investimentos.

Vieira chegou à Cisjordânia procedente de Amã, na Jordânia. O ministro das Relações Exteriores voou direto para a capital jordaniana para não desembarcar em Israel, que declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva persona non grata no mês passado.

Um ataque a tiros cometido pelo governo de Israel deixou 104 palestinos mortos, e outras centenas de feridos, em Gaza, nesta quinta-feira (29/2). As vítimas, inclusive crianças, aguardavam água e comida, entre outros itens da ajuda humanitária, segundo informações de autoridades de saúde de Gaza.
Israel, por outro lado, negou o ataque, mesmo com um representante informando à imprensa internacional, mais cedo desta quinta, que militares teriam atirado por se sentirem "ameaçados" pela aglomeração dos civis.
No entanto, conforme publicação da Reuters, agência internacional de notícias, outro oficial do exército israelense destacou que houve incidentes. Dezenas de pessoas morreram ou ficaram feridas após supostamente terem sido pisoteadas ou atropeladas enquanto tentavam receber ajuda humanitária.
https://twitter.com/UOLNoticias/status/1763263751350882465
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