Chef Angélica Moreira morre aos 62 anos, em Salvador
Ela foi idalizadora do projeto de etno-gastronomia "Ajeum da Diáspora - Cozinha de resistencia", no qual celebrava a cozinha ancestral africana.
Morreu nesta segunda-feira (6/6), em Salvador, a chef Angélica Moreira, aos 62 anos. Ela foi idalizadora do projeto de etno-gastronomia "Ajeum da Diáspora - Cozinha de resistencia", no qual celebrava a cozinha ancestral africana. A causa da morte ainda não foi divulgada.
O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, lamentou o falecimento de Angélica. "Mais do que uma grande amiga, parceira da FGM, que trouxe um tempero especial para nossas programações, com seu Ajeum da Diáspora. Mulher guerreira, um dos ícones de representatividade do movimento de valorização da culinária afro-diaspórica. Vai fazer muita falta. Mas, a sua luta continua e sempre lembraremos do sabor, do cheiro e das cores de suas receitas", disse.
SOBRE
Angélica era ativista, professora, e lançou, em 2021, o livro "Memórias da Cozinha Ancestral", sobre os saberes e fazeres da etno-gastronomia baiana, onde retrata histórias da infância e os vínculos afetivos familiares
Em 2017, ela recebeu a filósofa e ativista estadunidense Angela Davis em seu restaurante.
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