No dia 2 de novembro (sábado), às 22h, a Casa Rosa, no Rio Vermelho, recebe o Cortejo Afro para abrir a programação do Mês da Consciência Negra. Com uma batida percussiva particular, a banda mescla ritmos africanos com batidas eletrônicas e com o pop, criando uma mistura intitulada de "revolução musical afrobaiana". Os ingressos já estão à venda pela plataforma<a href="https://linktr.ee/casarosasalvador"> Sympla</a>.

A banda Cortejo Afro foi criada em 1998, na comunidade de Pirajá. Sua origem, às margens da Bacia do Cobre, no Parque São Bartolomeu, em Salvador – nos limites do Ilê Axé Oyá, sob a inspiração e orientação espiritual da Yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha –, atesta toda a sua identidade, autenticidade e força.

O grupo é parte integrante do Bloco Cortejo Afro, idealizado pelo artista plástico Alberto Pitta, que há mais de 30 anos desenvolve trabalhos ligados à cultura africana. Na releitura de experiências musicais e da estética afrodescendente, percussionistas, mestres e cantores transmitem alto astral através de suas roupas exuberantes, músicas e coreografias ricas em movimentos ligados à cultura afro.

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Acontece neste fim de semana, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador, a 15ª edição do Programa "Aceleradora de Carreiras". Realizada pelo Instituto Terra Firme, em parceria com o Grupo Mulheres do Brasil, a iniciativa oferece ferramentas e mentorias para impulsionar as carreiras de 300 mulheres negras.

De acordo com os organizadores, o evento tem como foco a promoção da igualdade racial e no fortalecimento da representatividade feminina no mercado de trabalho. Assim, busca capacitar essas mulheres para ocupar posições de liderança em diferentes setores.
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Um Ciclo de Workshops, promovido pela Acelera Iaô, acontecerá nesta sexta-feira (9/8), no Iaô Espaço de Criação, na Ribeira. O evento, voltado para afroempreendedores, vai abordar temas como: comunicação, marketing, feminismo, identidade negra e mercado.
A ação visa oferecer uma formação complementar para expandir o trabalho de afroempreendedores da rede.
PROGRAMAÇÃO
O ciclo de workshops será aberto com o tema "Marketing, comunicação, redes e outras tretas", e será ministrado por Camilla França, nesta sexta-feira (9), das 13h às 16h30, no espaço, na Fábrica Cultural.
A programação se estende por quatro semanas, seguindo os temas "Empreendedorismo como ação antirracista" (13/), com Ana Gualberto; "Expansão de mercado e fortalecimento de marca" (20), com Najara Black; e "Mulher comunicadora" (29), com Luana Assiz.
O ciclo é direcionado aos afroempreendedores acelerados pelo programa e selecionados na banca de pitch do Iaô Labs, além dos participantes da Rede Iaô e mentores que atuaram na jornada de qualificação do Acelera Iaô.
SERVIÇO:
Ciclo de Workshops Acelera Iaô
Quando: de 9 a 29 de agosto
Onde: Iaô Espaço de Criação, na Fábrica Cultural – Largo da Ribeira, 33 – Ribeira
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Salvador será palco, em agosto, do festival Afrobapho Itinerante, uma iniciativa que visa promover a diversidade e a arte independente.

O evento gratuito é organizado pelo Coletivo Afrobapho percorrerá quatro equipamentos culturais da capital durante três finais de semana, e terá uma programação que inclui oficinas, bate-papos e intervenções artísticas.

A estreia ocorrerá nos dias 3 e 4 de agosto (sábado e domingo), no Boca de Brasa Cajazeiras, seguido pelo Boca de Brasa Subúrbio 360, nos dias 15 e 16 de agosto.
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O Coletivo Afrobapho, composto por jovens negros LGBTQIAP+ das periferias de Salvador, é conhecido pelas produções integradas que incluem dança, música, artes visuais e discotacagem.

Além das apresentações artísticas, a programação oferece atividades formativas e discussões sobre temas relevantes para a cena cultural. O encerramento está previsto para os dias 30 e 31 de agosto, com eventos no Boca de Brasa Centro e no Teatro Gregório de Mattos (TGM).

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/variedades/2024-07-30/encontro-de-gatos-traz-140-felinos-para-salvador-neste-final-de-semana/">Encontro de gatos traz 140 felinos para Salvador neste final de semana</a>

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O “Diálogo de Tambores: pelo reconhecimento, justiça e desenvolvimento dos afrodescendentes” acontece nesta quarta-feira (8/5), em Salvador. Até 18h, são realizados debates na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (FMB/UFBA), localizada no Largo Terreiro de Jesus, no Pelourinho. Estão confirmadas as presenças da subsecretária-geral da ONU e diretora-executiva do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Natalia Kanem, além de gestores públicos municipais, estaduais e federais, especialistas, lideranças afrodescendentes, representantes da sociedade civil, agências da ONU, parlamentares e pesquisadores.

O evento cultural visa reconhecer e dar visibilidade às expressões artísticas da população afrodescendente, promover o reconhecimento de seus direitos humanos e lutar contra o racismo e a discriminação racial. Além disso, o momento de discussão busca conscientizar sobre a realidade dos povos e comunidades afrodescendentes em todo o mundo, marcando o encerramento da primeira Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024) e o 30º aniversário da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada em 1994, no Cairo, Egito.

Após os painéis temáticos, haverá um cortejo pelas ruas do Centro Histórico, com grupos de tambores compostos por jovens das periferias de Salvador, que seguirão em direção ao Largo Quincas Berros D'Água. Das 18h às 21h, está programada uma série de atrações culturais, incluindo o Ilê Aiyê, que celebra seus 50 anos de fundação.

A programação completa do evento pode ser conferida através do <a href="https://www.instagram.com/p/C6rvrVpOGip/?utm_source=ig_web_copy_link">link</a>.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-05-08/festa-literaria-da-praia-do-forte-comecara-na-proxima-semana-com-participacao-da-cantora-luedji-luna/">Festa Literária da Praia do Forte começará na próxima semana com participação da cantora Luedji Luna</a>

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"E se a gente fizer um bloco só de negão?". Esse foi o questionamento feito por Antonio Carlos dos Santos, mais conhecido como "Vovô do Ilê", na década de 1970, inspirado pelos apaches e blocos de índios no Carnaval da capital baiana. A história do primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê - "o mais belo dos belos" -, foi o tema do último painel do espaço "Café Literário" da Bienal do Livro da Bahia 2024, no Centro de Convenções de Salvador.
"O Ilê surgiu como uma proposta minha e de Apolônio [amigo e cofundador do bloco, falecido em 1992]. Nós curtíamos o bairro da Liberdade, o Gandhy, desfiles de blocos de samba... e percebemos que não tinha participação de pessoas negras", iniciou Vovô.
Nessa época, a dupla já se inspiravava no movimento negro americano, da ideologia às roupas coloridas, algo até então incomum para pessoas negras. "A gente tinha esse orgulho de ser negão da Liberdade, mas a juventude negra desfilava em blocos de índios... Por que não fazer um bloco só de negão?", lembrou.
Ao comentar sobre a ideia com a mãe, Mãe Hilda de Jitolu, ela indagou: "mas não vai sair só homem não, né? Porque eu também vou sair".
Segundo Vovô, a matriarca queria orientar o filho e amigos, e foi assim que fez. O terreiro Acé Jitolu, na casa dela, na Liberdade, foi a primeira casa do Ilê. "Se não fosse Mãe Hilda, não estaríamos comemorando os 50 anos do Ilê Aiyê", afirmou.
Ainda de acordo com o fundador, o diferencial do Ilê, além da matriarca, foi socializar as ideias do Movimento Negro nas músicas.
IDENTIFICAÇÃO
Também convidada do painel, a historiadora, professora e articulistra Luciana da Cruz Brito falou sobre seu primeiro contato com o Ilê, no final da década de 1990, ainda como estudante de História na Universidade Federal da Bahia (Ufba), e como isso a marcou.
"Venho de uma família de maioria de pessoas negras, mas de muitas cores, cujo ideal dessas pessoas era embranquecer. Não foi um caminho familiar [encontrar o Ilê]. A negritude era um peso", contou. "Nunca tive dúvida [da sua negritude], mas era um peso. Até que um dia, na universidade, me falaram 'vai ter o ensaio do Ilê'. Devia ser 1999... Fiquei impactada! A negritude ali não era um peso. Foi um mundo que se abriu", revelou.
Alguns anos se passaram até Luciana sair como foliã do bloco, em 2008. Ali, disse, entendeu que "sair no Ilê" era um megaevento de celebração da negritude individual. "Em três dias de desfile, as pessoas celebram o que elas são", destacou.
Rememorando o sentimento, afirmou que desfilar no Ilê, para ela, é celebrar ser uma mulher negra e a beleza do povo de Salvador, quando é possível passar por qualquer lugar "que o caminho se abre".
"Não há nenhuma hipocrisia nisso. É celebração e respeito da alegria e da negritude da cidade de Salvador. Foi uma suspensão de qualquer sentimento de fardo. Foi uma reconciliação com quem eu sou. Isso que significou para mim", concluiu.
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O Instituto A Mulherada, por meio do projeto "Cultura Entrelaçada Preta", está oferecendo inscrições gratuitas para oficinas de música e dança afro-brasileira para jovens, mulheres negras e pessoas LGBTQIAP+. Os interessados devem se inscrever através do formulário online.

Os cursos começaram em abril, mas seguirão até o final do ano na sede do Instituto A Mulherada, no Centro Histórico de Salvador, com duas turmas, cada uma composta por 40 beneficiárias, totalizando 80 participantes, que farão dez aulas cada anos próximos oito meses.

Ministradas por instrutoras experientes em música e dança, as aulas irão abranger uma variedade de ritmos, como samba-reggae, ijexá, maracatu, coco, dentre outros, além de apresentar coreografias que honram a rica cultura afro-brasileira.

Além de suas atividades formativas e reflexivas, o projeto oferece a suas participantes a chance de se apresentarem em eventos ao longo do ano em Salvador, e durante o carnaval, no Bloco Afro A Mulherada.

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Depois de três dias encantando o público nos circuitos Osmar (Centro) e Dodô (Barra/Ondina), o Cortejo Afro encerra a programação no Carnaval de Salvador 2024 com um "arrastão" no Circuito Batatinha (Pelourinho), no fim da tarde desta terça-feira (13), último dia oficial da folia na capital baiana. Este ano, o "Elegantemente Sofisticado" traz o tema "Meio século de Blocos Afro. Ahh... Se não fosse o Ilê Aiyê!', saudando o "Mais Belo dos Belos" e a história dos blocos afro no Carnaval 2024.

A proposta de 2024 foi levar às ruas uma história de amor e ousadia, estampada em pinturas, tecidos, costumes e gingados, elaborados pelo artista plástico e idealizador do Cortejo Afro, Alberto Pitta. A ideia é reforçar e enaltecer a potência ancestral do povo de África, aliados à força indígena dos primeiros habitantes do Brasil.

Nos desfiles houve várias surpresas: o carro alegórico planejado por Pitta, que simboliza uma cabaça, fazendo referência ao orixá Omolu e a toda ancestralidade. Na sexta, no Circuito Osmar (Centro), a diretora do Ilê Aiyê, Dete Lima, participou, mostrando a sua arte, vestindo a rainha do bloco, Débora Mariano.

Já no domingo (11), no Circuito Dodô (Barra/Ondina), a emoção ficou a cargo do encontro musical com Preta Gil, que cantou da sacada do Expresso 2222. Também fizeram parte do desfile o grupo Nobreza Africana, formado por destaques de Blocos Afro, além do artista Clyde Morgan. Na segunda-feira (12), ainda no Circuito Dodô, o destaque ficou para as participações do mestre Negrizu e do grupo de pernaltas liderado por Raquel Poti.

Fundada em 1993, a Banda Didá, primeiro grupo musical de percussão exclusivamente feminina de Salvador vai comemorar os 30 anos de fundação neste Carnaval. A banda escolheu o músico Neguinho do Samba, criador do grupo, como homenageado desta folia.

A repórter da TV Aratu Ana Portela, que já fez parte da Banda Didá, foi à sede do bloco para mostrar os preparativos para a folia. O tema da Didá foi intitulado "Neguinho do Samba, O Grande Afrofuturista Brasileiro".

Falecido em 2009, Neguinho é o criador do samba-reggae e também foi um dos fundadores do Olodum. Filho de uma lavadeira de Salvador, o música usava as bacias da mãe para batucar na infância e revolucionou a música baiana.

DESFILE

Na reportagem, a reportagem explica ainda que a palavra "didá" significa "o poder da criação" em iorubá. A maestrina Adriana Portela falou sobre o desfile da Didá no Carnaval: "Esse desfile vai ser maravilhoso, vão ter elementos misturados, representatividades afrofuturistas e pessoas da música popular brasileira".

A Banda Didá vai desfilar no sábado e segunda de Carnaval (10 e 12/2). Para participar, é necessário se inscrever até esta terça-feira (6/2) e pagar uma taxa de R$ 80 pelo <a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSePIQbEcVgtw8Eyt-RB3YmMARZ-AWsbVNn93qMmLoa1LzJubQ/viewform">site do grupo</a>. As fantasias serão entregues na quinta e sexta-feira (8 e 9/2).

Veja a reportagem completa:

https://www.youtube.com/watch?v=XWhCaa9QDPI

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/2024-02-05/vai-chover-confira-a-previsao-do-tempo-da-primeira-semana-do-carnaval-de-salvador/">Vai chover! Confira a previsão do tempo da primeira semana do Carnaval de Salvador</a>

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Salvador foi reconhecida nesta quinta-feira (25/1) como o Melhor Destino Criativo do Mundo, pela Rede Internacional de Turismo Criativo (Creative Tourism Network), que reconhece empresas, projetos e destinos que apostam no turismo criativo. A cidade, que venceu de outros 92 destinos turísticos, recebeu o prêmio pelo projeto Salvador Capital Afro, traçado pelo Plano de Desenvolvimento do Afroturismo de Salvador da Prefeitura de Salvador com a comunidade negra da capital e que vem sendo implementado desde 2021. A cerimônia aconteceu durante a Feira Internacional de Turismo (Fitur), em Madri, na Espanha.
Os prêmios são destinados às iniciativas mais inovadoras do mundo em seis categorias – Destino Criativo; Estratégia para o Desenvolvimento do Turismo Criativo; Agência de viagens criativa/operadores turísticos; planejadores e consultores de viagens criativas; alojamento criativo e experiência criativa. Os critérios de seleção incluem originalidade, compromisso com a criação de um ecossistema sustentável e consideração dos princípios de sustentabilidade.
Jamile Machado, coordenadora de promoção da Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador, recebeu o prêmio em nome da cidade. “Hoje foi um dia muito importante para Salvador, para o turismo de Salvador, principalmente para o afroturismo da cidade. O título que ganhamos, dentre as 92 competidoras, foi pelo trabalho do Salvador Capital Afro, o que reforça a importância de investir no afroturismo, de colocar o negro como protagonista do turismo e como o turismo é uma importante atividade econômica para a cidade”, afirmou.
Também estavam presentes Marcelo Freixo, presidente da Embratur, Juliana Bettini, especialista em Turismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Caroline Couret, fundadora da Creative Tourism Network.
Para Simone Costa, gerente do Núcleo de Ações Turísticas do Prodetur Salvador, esse é mais um importante reconhecimento do Salvador Capital Afro. “E isso só vem sendo possível porque é uma construção coletiva: poder público, talentos criativos negros locais e trade turístico negro. Dando as mãos, debatendo, propondo e realizando. Quando todos se juntam, podemos mudar o mundo e contar novas histórias", destacou.
A presidente da Rede, Caroline Couret, afirma que a escolha de Salvador enquanto Melhor Destino Criativo do Mundo foi unânime pelo júri internacional. “Além de propor uma ampla gama de experiências criativas que seduzem os viajantes em busca de autenticidade e valores humanos, o compromisso de Salvador se destaca pela cadeia de valor gerada no processo de cocriação de experiências. Um processo que faz parte do programa Salvador Capital Afro, focado na promoção do patrimônio e das tradições das comunidades locais, que fazem do turismo criativo um eixo de desenvolvimento sustentável para todos os setores da cidade”.
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