Digão, dos Raimundos, ironiza morte de Juliana: 'Não adianta chorar'

Digão usou o posicionamento político de Juliana Marins para atacá-la

Por Da Redação.

O guitarrista e vocalista da banda Raimundos, Digão, foi detonado nas redes sociais após ironizar a morte da publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos. A jovem morreu após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia.

Em uma publicação nas redes sociais, o músico compartilhou a imagem da mochila de Juliana, que trazia um broche com a inscrição "Ele Não" — símbolo do movimento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018.

Digão, dos Raimundos, ironiza morte de Juliana Marins.Foto: Reprodução | redes sociais

“Quando o mundo dá a volta, não adianta chorar e fingir surpresa… #ELESIM mandou o foda-se pra vocês”, escreveu Digão, em referência ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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A morte da publicitária, que ficou quatro dias à deriva no cume do vulcão antes de ser encontrada, teve repercussão internacional. No entanto, o tom da postagem do artista gerou indignação. "Um verdadeiro canalha! Lixo humano!", comentou um internauta. “Não há respeito sequer com a família, que enfrenta um momento tão difícil. Digão deveria era responder judicialmente por isso”, sugeriu outro usuário.

Relembre o caso de Juliana Marins

Desde fevereiro, Juliana viajava sozinha pela Ásia em um mochilão. Ela já havia passado pelas Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia, compartilhando registros da viagem em suas redes sociais.

No dia do acidente, ela fazia uma trilha de aproximadamente três dias com cinco turistas e um guia para chegar ao vulcão Rinjani, quando acabou tropeçando e despencando por um penhasco de descida íngreme.

Juliana Marins. Foto: redes sociais | @ajulianamarins

As buscas enfrentaram grandes dificuldades devido ao terreno acidentado e às condições climáticas instáveis. “A operação está sendo dificultada pelo terreno extremamente difícil e pela neblina densa, que reduz a visibilidade e aumenta os riscos. Por segurança, a equipe foi retirada para uma posição segura”, informou a nota oficial.

Juliana chegou a ser localizada por outros turistas que sobrevoavam a área com um drone e conseguiram registrar sua posição, aproximadamente 250 metros abaixo da trilha.

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As equipes de resgate iniciaram as buscas, mas, na segunda-feira (23), a família foi informada de que ela havia escorregado novamente. As operações foram interrompidas por conta do mau tempo.

Na terça-feira (24), em comunicado publicado nas redes sociais, os familiares informaram que a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana estava, mas ela não resistiu e foi encontrada sem vida.

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