Ação no presídio de Itabuna apreende celulares e armas artesanais

Além da apreensão feita nas celas do presídio de Itabuna, quatro lideranças do crime organizado foram transferidas para outros conjuntos penais

Por Lucas Pereira.

Uma ação no Conjunto Penal de Itabuna, realizada nesta segunda-feira (17), apreendeu cerca de 150 objetos proibidos como celulares, assessórios, armas artesanais e anotações nas celas do presídio. Batizada de “Operação Soberania Cacaueira”, a ação foi deflagrada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).

Os materiais foram localizados dentro das celas do Conjunto Penal de Itabuna.Foto: Divulgação/Seap

De acordo com a secretaria, as buscas resultaram na apreensão de 35 aparelhos celulares, 43 acessórios de celular, 17 chips de operadoras de telefonia móvel, três cartões de memória, dois pendrives, 36 armas brancas artesanais, além de porções de maconha e anotações suspeitas. 

A operação resultou também na transferência de quatro internos para o Conjunto Penal de Barreiras (CPB) e para o Conjunto Penal Masculino de Salvador. Eles são acusados de exercerem influência sobre grupos criminosos responsáveis pelo tráfico de drogas, homicídio e outros crimes violentos, naquela região. 

As buscas foram realizadas pelo Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) e policias penais ordinários com o apoio de policiais militares. A megaoperação teve o acompanhamento do Ministério Público da Bahia, através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) do Ministério Público da Bahia (MPBA) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe/Cacaueira), da Cipe/Sudoeste e do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) da Polícia Militar. 

As atividades em campo, que são coordenadas pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP), por meio da Diretoria de Segurança Prisional (DSP), também tiveram a participação de policiais penais da Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (CMEP), da Coordenação de Monitoração e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP).

Foto: Divulgação/Seap

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