Mais de 5 mil morreram por doenças respiratórias na Bahia em 2025
Doenças respiratórias crescem até 30% no outono-inverno e exigem atenção redobrada
Por Ananda Costa.
Mais de 5 mil pessoas morreram na Bahia em 2025 por doenças respiratórias, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Metade das vítimas tinha mais de 80 anos.
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Com a chegada do outono-inverno, aumenta em até 30% a incidência de doenças respiratórias como rinite, asma, sinusite, bronquite, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), enfisema e pneumonia, segundo o pneumologista Guilhardo Fontes Ribeiro, diretor de Saúde Pública da Associação Bahiana de Medicina (ABM).
De acordo com o especialista, o frio e a baixa umidade ressecam as vias aéreas, enquanto a poluição e as variações bruscas de temperatura agravam os quadros.
“Quando a temperatura cai, suamos menos e bebemos pouca água, o que resseca a mucosa e a deixa mais sensível a doenças alérgicas e infecciosas, especialmente as virais”, afirma. Ele acrescenta que, no inverno, a poluição se acumula mais próximo do solo, irritando as vias aéreas.
Entre os quadros mais comuns estão a rinite, que provoca coriza, espirros e congestão nasal, e pode evoluir para sinusite. Já a asma pode ser desencadeada por alérgenos como poeira ou cheiros fortes. A bronquite, por sua vez, pode ser alérgica ou infecciosa.
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Em idosos, os sintomas nem sempre incluem febre ou dor. “Podem surgir como queda, confusão mental ou aumento da frequência respiratória”, explica. Crianças também estão entre os mais vulneráveis, com destaque para quadros como laringite estridulosa.
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