Dia do cérebro: especialista alerta sobre prevenções e riscos dos tumores
De acordo com um neurologista, além de fatores genéticos, má alimentação e falta de atividade física podem contribuir para o aparecimento da doença
Por Lucas Pereira.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que cerca de 11 mil pessoas são diagnosticadas por ano no Brasil com algum tumor cerebral. Neste dia 22 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Cérebro, que tem como objetivo promover a conscientização para os cuidados com a saúde do cérebro.
“Tumores cerebrais são levemente mais prevalentes em homens, principalmente o mais maligno de todos que é o glioblastoma multiforme. A faixa etária mais acometida é entre os 40 e 60 anos. A incidência deste tipo de câncer está crescendo muito”, alerta o neurologista Ítalo Almeida.
O glioblastoma é o tipo de tumor que atinge o Sistema Nervoso Central e se desenvolve na medula espinhal ou no cérebro com crescimento invasivo. Glioblastoma é um tumor maligno primário do Sistema Nervoso Central responsável pela maioria das mortes entre os pacientes com diagnóstico de tumor cerebral primário. “A desregulação do sistema imunológico provocada pelo excesso de aditivos químicos e déficit de vitamina D e Ômega 3, além de fatores genéticos e traumas cranianos, são causas para desenvolvimento destes tumores”, destaca Almeida.
Segundo o especialista, existem medidas simples de prevenção que podem afastar o diagnóstico para a doença. “Alimentação mais adequada, com menos alimentos ultra processados, uma nutrição menos inflamatória para o corpo, evitando glúten, carne e laticínios em excesso e com maior consumo de vegetais é fundamental, além do cuidado na reposição de vitaminas e minerais importantes para a saúde cerebral”, recomenda o profissional, diretor da clínica NeuroIntegrada, especializada em práticas integrativas, que acrescenta ainda as beneficies da prática de atividades físicas: “Manter o corpo em movimento é sempre fator importante de proteção”.
Os sintomas dos tumores cerebrais podem variar de paciente para paciente. “Dor de cabeça, perdas visuais, desmaios, sensação de choque no corpo, dormência num lado do corpo, fraqueza em algum dos membros, tontura com grande frequência e até problemas auditivos”, pontua o neurologista.
Na maioria dos casos, o tratamento demanda intervenção cirúrgica para retirada do tumor, seguida de radioterapia ou quimioterapia a depender do tipo de tumor.
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