Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que cerca de 11 mil pessoas são diagnosticadas por ano no Brasil com algum tumor cerebral. Neste dia 22 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Cérebro, que tem como objetivo promover a conscientização para os cuidados com a saúde do cérebro.

“Tumores cerebrais são levemente mais prevalentes em homens, principalmente o mais maligno de todos que é o glioblastoma multiforme. A faixa etária mais acometida é entre os 40 e 60 anos. A incidência deste tipo de câncer está crescendo muito”, alerta o neurologista Ítalo Almeida. 

O glioblastoma é o tipo de tumor que atinge o Sistema Nervoso Central e se desenvolve na medula espinhal ou no cérebro com crescimento invasivo. Glioblastoma é um tumor maligno primário do Sistema Nervoso Central responsável pela maioria das mortes entre os pacientes com diagnóstico de tumor cerebral primário. “A desregulação do sistema imunológico provocada pelo excesso de aditivos químicos e déficit de vitamina D e Ômega 3, além de fatores genéticos e traumas cranianos, são causas para desenvolvimento destes tumores”, destaca Almeida. 

Segundo o especialista, existem medidas simples de prevenção que podem afastar o diagnóstico para a doença. “Alimentação mais adequada, com menos alimentos ultra processados, uma nutrição menos inflamatória para o corpo, evitando glúten, carne e laticínios em excesso e com maior consumo de vegetais é fundamental, além do cuidado na reposição de vitaminas e minerais importantes para a saúde cerebral”, recomenda o profissional, diretor da clínica NeuroIntegrada, especializada em práticas integrativas, que acrescenta ainda as beneficies da prática de atividades físicas: “Manter o corpo em movimento é sempre fator importante de proteção”.

Os sintomas dos tumores cerebrais podem variar de paciente para paciente. “Dor de cabeça, perdas visuais, desmaios, sensação de choque no corpo, dormência num lado do corpo, fraqueza em algum dos membros, tontura com grande frequência e até problemas auditivos”, pontua o neurologista.

Na maioria dos casos, o tratamento demanda intervenção cirúrgica para retirada do tumor, seguida de radioterapia ou quimioterapia a depender do tipo de tumor.

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Victória Yasmim tem 19 anos e está muito animada para iniciar uma nova fase da vida. A jovem acaba de passar no vestibular de uma universidade, em Salvador, e vai estudar gastronomia.

A decisão pelo curso passou por uma escolha entre quatro opções. Ela realizou outros exames e estava apta para ingressar, também, em faculdades de jornalismo, estética e eventos.

Mesmo se tornando universitária, Victória afirma que não quer abandonar um antigo desejo. Ela garante que vai se organizar para dividir seu tempo e conciliar um curso profissionalizante de massoterapia.

O entusiasmo e a determinação presentes na personalidade de Victória são aspectos sadios encontrados na maioria dos jovens. Mas uma condição faz com que suas conquistas se tornem muito mais especiais.

A menina nasceu sem o cérebro. Isso mesmo! Ela é um daqueles casos impressionantes que desafiam a medicina. A garota chegou ao mundo com hidranencefalia. O espaço craniano de quem apresenta a doença fica preenchido, apenas, por líquido cerebroespinhal.

Mas contrariando a literatura científica, ela driblou complicações previsíveis ao seu desenvolvimento. Bebês nascidos nessa situação não têm muita expectativa de vida. Normalmente, vivem algumas horas, meses ou, até mesmo, alguns anos. A sobrevida dessas pessoas, em regra, fica condicionada a sérias limitações.

A enfermidade, porém, pode ser descoberta, com um simples exame de imagem. Uma ultrassonografia feita, ainda, na fase de gestação da criança é capaz de detectar o problema. Edilma Silva, mãe de Victória, contou para nossa reportagem que recebeu a notícia durante o pré-natal.

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“Quando eu soube do diagnóstico, a princípio, pensei em abortar. Eu não era evangélica na época”, revelou. Apesar de a legislação brasileira permitir o aborto em casos como esse, ela resolveu apostar na cura de sua filha.

ESPERANÇA E FÉ

“Depois que ela nasceu, [os médicos] deram seis meses de vida, mas a minha fé me fazia acreditar que ela teria uma vida normal. Eu decidi que eu lutaria até o fim e iria fazer de tudo pra que ela fosse uma criança normal”, contou.

O médico que cuida de Victória, desde os seus primeiros dias de vida, é testemunha da entrega e luta da mãe. Márcio Brandão, na ocasião do nascimento da menina, era chefe da neurocirurgia do Hospital Roberto Santos, onde Dona Edilma deu à luz, e foi o primeiro a cuidar do caso.

Ele disse ao Aratu On que o bebê havia nascido com a cabeça um pouco grande e sem o cérebro. Lembrou que foi procurado pela mãe, pedindo para que fosse ao berçário visitar sua filha. “Ela já tinha o posicionamento de outro especialista e foi informada que Victória não ia falar, não ia andar e não teria uma vida útil”, comentou.

Esse era um prognóstico defendido, também, por Márcio Brandão, mas diante da fé e insistência da mãe, ele resolveu fazer um procedimento cirúrgico: implantar uma válvula na cabeça da criança para melhorar sua qualidade de vida.

Com a válvula, é possível drenar o excesso de líquido para outra área do corpo. O especialista lembrou que precisou “obrigar” um colega a lhe auxiliar na cirurgia, já que seu “subordinado” acreditava que a menina estaria exposta a um sofrimento desnecessário.

“Cirurgia de válvula, embora seja fácil de ser feita, dá algumas complicações como rejeição e meningite”, explicou Brandão.

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O médico é um dos fundadores e atual vice-presidente da Fundação de Neurologia e Neurocirurgia - Instituto do Cérebro. Foi nesta instituição que depois da intervenção, ele passou a acompanhar e observar a evolução de sua pequena paciente.

“Cada vez que ela chegava aqui era uma novidade. Começou a firmar o pescoço e começou a sentar. A menina progredia e evoluía de forma surpreendente”, comentou na ocasião da nossa visita à Fundação.

“Quando eu fazia uma tomografia, aparecia um pedaço de cérebro. Eu não vejo nenhum doente que evoluiu tão bem assim”, enfatizou.

O especialista explicou que, hoje, o cérebro dela, se observado do ponto de vista anatômico, não é 100% normal, mas, de acordo com sua avaliação, ela é uma menina 100% normal.

“É realmente impressionante! [...] Ela me surpreendeu a vida inteira [...] É a paciente que mais certeza me dá que eu participei, de uma maneira indireta, de um milagre!”, celebrou.

Ao longo da vida, Victória já teve dez episódios de meningite e a necessidade, por cinco vezes, de fazer a troca de válvulas, disse o neurocirurgião. Essas ocorrências são, contudo, esperadas dentro do quadro, conforme o especialista.

Márcio Brandão conviveu e aprendeu muito com Victória e diz que acabou lhe adotando como afilhada. “Ela me deu a oportunidade de participar disso e nomeei ela como a minha paciente símbolo, porque nesses 50 anos de profissão, não tinha visto nada igual”, ressaltou.

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De forma muito simpática, Victória atendeu ao Aratu On e conversou com a gente sobre sua “história”. Em um papo descontraído, na praça de alimentação de um shopping de Salvador, mãe e filha compartilharam um pouco das experiências vividas dentro de um contexto de superação.

Atenta e acolhedora, a jovem não dá sinais de ter feito parte de um processo tão complexo e incomum. Ao ouvir relatos sobre o que passou, contou que, em determinados momentos, se coloca em dúvida com relação à sua própria capacidade. “Às vezes eu penso: nossa, eu passei por tudo isso e a ficha ainda não caiu!”

Com relação ao desejo de se tornar massoterapeuta, Victória está buscando aprofundar o conhecimento sobre a atividade. “Estou pesquisando alguns cursos e observando algumas videoaulas pra ter uma base melhor”, disse.

Como qualquer jovem da sua idade, ela tem sonhos e planos para o futuro: quer se tornar uma profissional bem sucedida, conquistar sua independência e muitos clientes. Na vida pessoal, o casamento faz parte de seus projetos, mas não vai apressar as coisas, quer “aguardar o momento certo”.

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A mãe não consegue esconder o orgulho que tem da filha. “Eu acho que Victória veio de uma forma especial para mudar a história da minha vida!”.

Dona Edilma é “mãe solo” em dois relacionamentos. Tem um filho de 27 anos que está terminando o curso de educação física. Ela faz questão de salientar que sempre alertou aos meninos para a capacidade deles.

“Independente de qualquer situação, sempre incentivei meus filhos para não acreditarem, em hipótese nenhuma, que não são capazes de fazer alguma coisa. A gente é aquilo que quer ser! É só ter foco, objetivo e não se sentir inferior”, afirmou.

[caption id="attachment_202267" align="aligncenter" width="494"]<img class="wp-image-202267 " src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Edilma-e-Victoria6.jpg" alt="" width="494" height="370" /> Dona Edilma e Victória Yasmim / Foto: Dinaldo dos Santos[/caption]

Sobre a capacidade de Victória, uma pessoa pode falar com alguma propriedade. Marilda Aguiar Pepe é diretora de uma escola particular, de Salvador, onde a jovem estudou, enquanto realizou o nível médio.

“Yasmim é uma menina muito tímida, mas [a escola] junto com o tratamento médico que a mãe sempre lutou pra lhe dar, a melhora dela foi significativa”, relatou a pedagoga. Ela contou, ainda, que ao longo dos anos, a adolescente aumentou sua interação com as questões escolares.

A Professora Marilda lembrou que a jovem tinha uma certa dificuldade para escrever. A situação, porém, se relaciona com o seu histórico de saúde, já que a enfermidade pode ocasionar um prejuízo aos movimentos finos, como a escrita.

“Mas quando chegava na hora da discussão em sala de aula, ela sabia falar sobre tudo [...] ela, realmente, estudava e sabia sobre o assunto [...] Com o quadro dela, esse avanço foi uma coisa muito grande!”, festejou a educadora.

Dentro da mesma linha de entendimento está a avaliação da neuropsicóloga Liliana Silva. Ela também atua no Instituto do Cérebro e presta atendimento para Victória, dede 2018.

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“Do ponto de vista cognitivo, ela funciona dentro do esperado, quando comparada a qualquer jovem na faixa etária dela nos quesitos de cognição, inteligência, memória e percepção”, garante a especialista.

A questão relacionada à motricidade fina é também observada por Liliana, mas ela considera que o problema pode ser tratado, através de técnicas como a fisioterapia, podendo alcançar resultados satisfatórios.

Victória Yasmim é uma menina doce, prestativa, comunicativa, de boa expressão e bom entendimento para a leitura, segundo a neuropsicóloga. “Às vezes introvertida, com certo retraimento, mas são condições ligadas à personalidade”, disse.

De acordo com Liliana, a menina tem todos os atributos necessários para tocar sua vida e ser independente. “Profissionalmente falando, ela tem condição de seguir os projetos que já começou a traçar!”, acrescentou.

A superação de Victória Yasmim, sem dúvida, consegue envolver emocionalmente todas as pessoas que fazem parte de sua vida. Familiares e profissionais que contribuíram com o seu processo de "cura" demonstram ser imensamente gratos pela oportunidade de estarem inseridos nessa história. Confira alguns depoimentos:

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Essa semana, um porta-voz oficial da Agência Estadual de Saúde de Charlotte, na Flórida, Estados Unidos, divulgou a morte de um morador após ser infectado por uma ameba rara, a Naegleria Fowleri, mais conhecida como "comedora de cérebro".
De acordo com as informações da Agência Estadual de Saúde, o paciente havia enxaguado o nariz com água da torneira, o que possibilitou que a ameba o infectasse pelos seios nasais, chegando ao cérebro.
Segundo o Pós-PhD em neurociências e biólogo Fabiano Agrela, a ameba possui um grande potencial de danificar células cerebrais após a infecção.
"O caso é bastante raro, tanto pela própria infecção, quanto pela forma como ela ocorreu. Esse tipo de ameba geralmente está presente em águas mais aquecidas e em áreas abertas, como lagos, e infecta nadadores ao entrar em contato com suas vias nasais. Quando a água é ingerida pela boca, o ácido estomacal mata o microorganismo".
SINTOMAS
Segundo o biólogo, inicialmente, a infecção causada pela bactéria pode ser confundida com uma meningite. "Nos estágios iniciais, cerca de cinco dias após a infecção, os sintomas se assemelham a uma meningite bacteriana, mas podem evoluir rapidamente, causando rigidez no pescoço, perda de atenção, convulsão, confusão mental, alucinações e coma".
E, por ser uma doença rara, o diagnóstico nem sempre é feito há tempo: "Essa infecção é tão rara que o diagnóstico é feito, normalmente, após a morte do paciente. Não existe tratamento realmente eficaz, o que causa mais de 97% de mortes. Por isso, a prevenção é a melhor escolha: optar sempre por água estéril ou destilada para higienizar o nariz, ou ferver a água da torneira e ter precaução ao nadar em lagos e rios, como usar prendedores de nariz e manter a cabeça fora d'água".
Não há um tratamento específico para infecção, o que faz com que a mortalidade seja alta: "Ainda não existem tratamentos efetivos para a condição, mas, normalmente, são administrados medicamentos como azitromicina, fluconazol e rifampicina, utilizados nos pacientes que sobreviveram à infecção em outras ocasiões".
Funcionários das agências governamentais dos Estados Unidos seguem investigando como ocorreu a infecção. Informações sobre a identidade do paciente não foram reveladas.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/interior/2023-03-07/estudante-de-ilheus-e-aprovado-em-programas-internacionais-antes-de-chegar-ao-ensino-medio/">Estudante de Ilhéus é aprovado em programas internacionais antes de chegar ao Ensino Médio</a>

O final do ano, somado ao feriado religioso, garantiu alguns dias de folgas para o trabalhador. &Eacute; f&aacute;cil entrar de f&eacute;rias, mas &eacute; na volta que o organismo percebe todas as mudan&ccedil;as. &nbsp;

&ldquo;Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o entrou no ritmo, pode ficar tranquilo: isso &eacute; natural. Demora cerca de uma semana, mas aos pouco o c&eacute;rebro entende que ele precisa voltar a trabalhar&rdquo;, afirma o m&eacute;dico Fernando Gomes, neurocirurgi&atilde;o e neurocientista do Hospital das Cl&iacute;nicas de SP.

Durante o per&iacute;odo de f&eacute;rias, &eacute; normal acordar e dormir mais tarde, fazendo com que milhares de neur&ocirc;nios recebem informa&ccedil;&otilde;es diferentes daquelas de rotina. Por exemplo, o corpo passa a ter hor&aacute;rios diferentes, padr&otilde;es alimentares relaxados e at&eacute; a presen&ccedil;a de luz no ambiente em hor&aacute;rios em que normalmente seria para estar dormindo.&nbsp;

O especialista explica que &eacute; dentro do hipot&aacute;lamo, regi&atilde;o do c&eacute;rebro que controla os v&aacute;rios rel&oacute;gios biol&oacute;gicos do organismo, que o composto de um conjunto de c&eacute;lulas nervosas com cerca de 10 mil neur&ocirc;nios formam um centro de comando chamado n&uacute;cleo supra-quiasm&aacute;tico. &ldquo;&Eacute; nele que est&atilde;o todas informa&ccedil;&otilde;es de qual ritmo o corpo deve seguir, desde quanta fome vamos sentir, passando pela regula&ccedil;&atilde;o do sono, a temperatura, press&atilde;o arterial, funcionamento do intestino at&eacute; outras fun&ccedil;&otilde;es vitais como o apetite sexual&rdquo;, fala.

Por isso que na hora de voltar &agrave; rotina normal, o corpo reage negativamente e n&atilde;o volta t&atilde;o r&aacute;pido ao estado que deveria estar, deixando a sensa&ccedil;&atilde;o de estarmos mais pregui&ccedil;osos.

AJUDA 
&nbsp; 
O m&eacute;dico esclarece que em poucos dias o c&eacute;rebro come&ccedil;a a trabalhar a favor da rotina, da carreira e dos estudos, afinal, ele se alegra quando est&aacute; em pleno funcionamento. &ldquo;Nada de se atropelar e cobrar mais do seu c&eacute;rebro do que ele capaz de te dar agora. Ao inv&eacute;s disso, o ajude tentando colocar algumas dicas abaixo em pr&aacute;tica para evitar a indesej&aacute;vel ansiedade p&oacute;s-f&eacute;rias. Afinal, n&atilde;o adianta nada tirar uns dias de descanso, mas ficar com a mente estressada, pensando sem parar no trabalho e temendo nossa volta &agrave; rotina&rdquo;, aconselha.

Por&eacute;m, o m&eacute;dico fala que &eacute; importante entender que as f&eacute;rias n&atilde;o devem ser vistas como um rem&eacute;dio para resolver todos os problemas ou curar, por exemplo, um burnout. Elas s&atilde;o importantes, claro, mas os dias de folga n&atilde;o ir&atilde;o recuperar de um problema s&eacute;rio, como um transtorno depressivo, ou outro abalo na sa&uacute;de mental. &ldquo;As f&eacute;rias s&atilde;o indispens&aacute;veis, mas n&atilde;o substituem terapias e rem&eacute;dios&rdquo;, deixa claro o especialista. 
 
DICAS

- Tente ir deitar uma hora mais cedo do que o hor&aacute;rio em que pretende dormir; 
Evite caf&eacute; ou subst&acirc;ncias estimulantes depois das 17 horas; 
- N&atilde;o exagere nas refei&ccedil;&otilde;es noturnas; 
- Evite exerc&iacute;cios f&iacute;sicos ap&oacute;s &agrave;s 21h; 
- Desligue-se da TV, computador e celular mais cedo do que o habitual; 
- Recomece de forma progressiva. Inicie resolvendo os jobs menores, mais simples e mais gostosos. D&ecirc; valor aos intervalos e momentos de refei&ccedil;&otilde;es. 
- N&atilde;o se force a ficar muitas horas focado em uma &uacute;nica coisa. Dessa forma, sua mente ter&aacute; mais chances de se adaptar.

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Um procedimento cir&uacute;rgico complexo foi realizado na &uacute;ltima quinta-feira (13/10) onde um homem de 35 anos foi operado por nove horas para remo&ccedil;&atilde;o de um tumor. O especial do caso &eacute; que o paciente n&atilde;o s&oacute; ficou acordado como tocou saxofone durante o procedimento.

A opera&ccedil;&atilde;o foi realizada no Hospital Paideia Internacional, em Roma, capital da It&aacute;lia. Por ser uma cirurgia complicada, a equipe m&eacute;dica optou por manter o rapaz acordado a fim de evitar danos no c&eacute;rebro. A a&ccedil;&atilde;o de tocar o instrumento ajudou os m&eacute;dicos a mapear quais &aacute;reas cerebrais estavam ativas durante o procedimento.

Em nota, o hospital informou que foi uma das primeiras vezes que um procedimento desses aconteceu na rede particular de sa&uacute;de. O procedimento contou com cerca de 10 profissionais e utilizou as mais atuais tecnologias para o mapeamento da atividade cerebral.

&ldquo;A complexidade arquitet&ocirc;nica do c&eacute;rebro e sua not&aacute;vel plasticidade tornam o c&eacute;rebro de cada um de n&oacute;s muito diferente um do outro. Cada c&eacute;rebro &eacute; &uacute;nico, assim como cada pessoa. O objetivo da cirurgia em vig&iacute;lia &eacute; remover o tumor cerebral ou uma malforma&ccedil;&atilde;o vascular como cavernomas localizados em &aacute;reas espec&iacute;ficas do c&eacute;rebro, preservando a qualidade de vida do paciente&rdquo;, disse o Dr. Christian Brogna, cirurgi&atilde;o respons&aacute;vel.

CONFIRA:

<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/bJpRZA_PYzQ" title="Paciente toca saxofone durante cirurgia no cérebro | Primeiro Impacto (17/10/22)" width="560"></iframe>

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Oscar Schmidt, o ex-jogador de basquete, anunciou nesta sexta-feira (14/10), que n&atilde;o prosseguir&aacute; com o seu tratamento contra um c&acirc;ncer no cer&eacute;bro neste ano. O &quot;M&atilde;o Santa&quot;, como &eacute; conhecido, est&aacute; atualmente com 64 anos e n&atilde;o ir&aacute; continuar com as sess&otilde;es de quimioterapia. Ele vem lutando contra a doen&ccedil;a desde 2011. Ele chegou a passar por cirurgias no mesmo ano, no entanto, o problema voltou a aparecer.&nbsp;

&quot;Parei esse ano (com a quimioterapia). Eu mesmo decidi parar. Antes, morria de medo de morrer. Fechar o olho e n&atilde;o acordar mais, para mim, era um terror. Gra&ccedil;as ao tumor, perdi esse medo. N&atilde;o quero ser melhor o palestrante ou o melhor jogador. Quero ser um marido e pai melhor&quot;, disse Oscar em entrevista ao programa Sensacional, da RedeTV!.

Oscar Schmidt disse que sua grande vontade &eacute; se dedicar mais a fam&iacute;lia.&nbsp;O ex-jogador &eacute; casado com Maria Cristina Victorino h&aacute; mais de 40 anos e &eacute; pai de Filipe, de 36 anos, e Stephanie, de 33. Oscar &eacute; tio do campe&atilde;o ol&iacute;mpico no v&ocirc;lei de praia Bruno Schmidt e irm&atilde;o do apresentador do BBB, Tadeu Schmidt.

Medalhista de ouro no Pan-Americano de Indian&aacute;polis-1987, Oscar Schmidt tamb&eacute;m ostenta tr&ecirc;s t&iacute;tulos sul-americanos com a sele&ccedil;&atilde;o brasileira masculina de basquete (1977, 1983 e 1985). Al&eacute;m disso, conquistou tr&ecirc;s importantes medalhas de bronze:&nbsp;no Mundial das Filipinas-1978, Pan de San Juan-1979 e Copa Am&eacute;rica do M&eacute;xico-1989.

Em 2013,&nbsp;&nbsp;foi eternizado no Hall da Fama do basquete, em Springfield, em Massachusetts, nos Estados Unidos. No Brasil, Oscar jogou por Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Clube S&iacute;rio. Ele tamb&eacute;m passou pelo basquete da Espanha e da It&aacute;lia.

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O per&iacute;odo de pandemia deixou sequelas para o grande p&uacute;blico e n&atilde;o apenas ligado as doen&ccedil;as respirat&oacute;rias. De acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), a preval&ecirc;ncia global de ansiedade e depress&atilde;o aumentou 25% nesse espa&ccedil;o. Al&eacute;m disso, um estudo realizado na Su&eacute;cia, publicado no JAMA em 2018, sugeriu uma associa&ccedil;&atilde;o entre estresse e aumento do risco de desenvolvimento de doen&ccedil;as autoimunes. Isso corrobora a teoria de que estresse pode causar altera&ccedil;&otilde;es no sistema imunol&oacute;gico.

Em outras palavras, al&eacute;m do efeito na sa&uacute;de mental, a rea&ccedil;&atilde;o fisiol&oacute;gica ao estresse psicol&oacute;gico da pandemia pode contribuir para o desenvolvimento de diversas altera&ccedil;&otilde;es no organismo, como problemas no sono, aumento do risco cardiovascular, provocar depress&atilde;o e ansiedade, alterar o desempenho cognitivo e provocar diversos sintomas, como dores pelo corpo. &ldquo;As doen&ccedil;as reum&aacute;ticas autoimunes podem comprometer de forma sist&ecirc;mica o corpo humano, causando altera&ccedil;&otilde;es em diversos &oacute;rg&atilde;os, com sintomas cl&iacute;nicos diversos, por&eacute;m uma das queixas mais comuns s&atilde;o dores articulares&rdquo;, explica a reumatologista do Itaigara Memorial Hospital Dia, Dra. Carla Baleeiro. As condi&ccedil;&otilde;es autoimunes inflamat&oacute;rias afetam uma importante parte da popula&ccedil;&atilde;o, dentre elas podemos destacar a artrite reumatoide, o l&uacute;pus eritematoso sist&ecirc;mico e as espondiloartrites (ex: espondilite anquilosante, artrite psori&aacute;sica e artrite enterop&aacute;tica).

SEGUNDO C&Eacute;REBRO

Assim como o c&eacute;rebro, o intestino &eacute; um &oacute;rg&atilde;o sensorial respons&aacute;vel por detectar, retransmitir e responder aos sinais do ambiente interno e externo. Esses dois &oacute;rg&atilde;os, juntos, regulam as respostas inflamat&oacute;rias e a homeostase (manuten&ccedil;&atilde;o do equil&iacute;brio fisiol&oacute;gico do organismo). Quando desregulada, uma inflama&ccedil;&atilde;o direcionada contra os micr&oacute;bios no intestino pode levar ao surgimento de doen&ccedil;as inflamat&oacute;rias intestinais (DII), mais severas, como, por exemplo, a Retocolite Ulcerativa e a Doen&ccedil;a de Crohn.

Embora apresentem sintomas bem semelhantes, como dor abdominal, diarreia, perda de peso, fadiga, anemia ou intoler&acirc;ncias alimentares, elas s&atilde;o doen&ccedil;as distintas. &quot;Ambas as patologias s&atilde;o desencadeadas por uma rea&ccedil;&atilde;o do sistema imunol&oacute;gico do paciente que age contra o intestino causando uma inflama&ccedil;&atilde;o&quot;, explica o gastroenterologista e coordenador cient&iacute;fico do Itaigara Memorial Gastro-Hepato Endoscopia, Dr. Rodrigo Felipe.

Segundo um estudo realizado pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Colite Ulcerativa e Doen&ccedil;a de Crohn, a doen&ccedil;a de Crohn atinge mais de 50% dos pacientes com DII. Ela &eacute; caracterizada pela inflama&ccedil;&atilde;o de toda a parede intestinal, podendo afetar desde o come&ccedil;o do &oacute;rg&atilde;o at&eacute; o &acirc;nus. J&aacute; a retocolite ulcerativa, tamb&eacute;m &eacute; uma inflama&ccedil;&atilde;o, mas afeta somente o intestino grosso.

&ldquo;Os sintomas das doen&ccedil;as inflamat&oacute;rias intestinais podem passar despercebidos por muito tempo. Isso porque &eacute; comum quando uma refei&ccedil;&atilde;o n&atilde;o cai bem ir ao banheiro mais de uma vez ao dia ou ter uma diarr&eacute;ia. Na maioria dos casos, a pessoa acha que seja algum alimento o respons&aacute;vel pelos sintomas constantes, ou at&eacute; mesmo algum problema relacionado &agrave; lactose ou gl&uacute;ten&rdquo;, alerta a gastroenterologista do Itaigara Memorial Gastro-Hepato Endoscopia, Dra. Flora Fortes.

A escolha do tratamento depender&aacute; da gravidade e do est&aacute;gio em que a doen&ccedil;a de Crohn ou Retocolite Ulcerativa se encontram. Mas para um tratamento de excel&ecirc;ncia, &eacute; preciso que, al&eacute;m do gastroenterologista, tamb&eacute;m estejam envolvidos outros profissionais como o coloproctologista, nutricionistas e at&eacute; psic&oacute;logos e dermatologistas.

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A influenciadora digital Sthefane Matos est&aacute; internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com sangramento no c&eacute;rebro. A informa&ccedil;&atilde;o foi compartilhada pela equipe de Sthe, nas redes sociais da youtuber baiana, na madrugada desta ter&ccedil;a-feira (22/3).

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Sthe Matos &eacute; influenciadora digital e ficou popularmente conhecida ao descobrir uma trai&ccedil;&atilde;o do marido Abner Pinheiro, tamb&eacute;m influenciador, e por anunciar um tempo depois que Apolo, nascido em 2019, n&atilde;o era filho dele. Nas redes sociais, acumula mais de 9 milh&otilde;es de seguidores.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/policial-civil-e-preso-por-suspeita-de-torturar-idoso-de-74-anos-na-cidade-baiana-de-remanso">Policial civil &eacute; preso por suspeita de torturar idoso de 74 anos na cidade baiana de Remanso</a>

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Dados dos SIM (Sistemas de Informa&ccedil;&otilde;es sobre Mortalidade), sistema oficial do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de para registrar &oacute;bitos no Brasil, mostram que, de 2019 para 2020, houve aumento de 18,4% nos registros de mortes com causa b&aacute;sica final relacionada a &quot;transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de &aacute;lcool&quot;.

Em 2020, foram 7.612 mortes, principalmente a partir de abril, logo depois dos primeiros casos e mortes por Covid-19 no pa&iacute;s. Em todo o ano de 2019, foram 6.428.

Especialistas analisaram dados entre 2010 e 2020 e indicam que o aumento est&aacute; muito acima da m&eacute;dia da &uacute;ltima d&eacute;cada &mdash; na maior parte deste per&iacute;odo, houve queda neste tipo de morte.

Entre 2018 e 2019, a eleva&ccedil;&atilde;o havia sido de apenas 0,2%. O m&aacute;ximo de aumento identificado na &uacute;ltima d&eacute;cada at&eacute; agora tinha sido em 2011, com rela&ccedil;&atilde;o ao ano de 2010, de 3,9%. E entre 2012 e 2016, a tend&ecirc;ncia foi majoritariamente de queda.&quot;

Zila M. Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp (Universidade Federal de S&atilde;o Paulo), classifica os dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de como &quot;alarmantes&quot;. &quot;Porque a tend&ecirc;ncia desses casos que vinha sendo registrada nos &uacute;ltimos seis anos era de queda, e em 2020, com o isolamento por causa da pandemia, come&ccedil;ou a crescer&quot;, afirma.

Sanchez nota que o aumento de ingest&atilde;o pode estar concentrado entre aqueles que j&aacute; faziam alto consumo de bebidas alco&oacute;licas. &quot;S&atilde;o aqueles denominados como abusadores, com ingest&atilde;o de mais de cinco doses por dia.&quot;

A Opas (Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de) confirma que existem evid&ecirc;ncias de que as pessoas com maior probabilidade de aumentar o consumo de &aacute;lcool j&aacute; bebiam excessivamente antes da pandemia. Mais de 300 mil mortes por ano s&atilde;o provocadas por doen&ccedil;as relacionadas &agrave; ingest&atilde;o de bebidas alco&oacute;licas, de acordo com a Opas.

A OMS (Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de) afirma que n&atilde;o existe limite seguro para o consumo do &aacute;lcool, e os danos &agrave; sa&uacute;de aumentam com a quantidade consumida.

Em fevereiro deste ano, a Associa&ccedil;&atilde;o Americana de Psicologia divulgou pesquisa que mostra que 25% dos adultos passaram a beber mais para lidar com estresse gerado durante a pandemia e o isolamento social.

O estudo sobre o aumento do consumo de &aacute;lcool no Brasil na &uacute;ltima d&eacute;cada, com dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, aponta que a regi&atilde;o Nordeste teve maior varia&ccedil;&atilde;o nas taxas de mortalidade por &aacute;lcool em 2020 &mdash;31%. Na sequ&ecirc;ncia, vem a regi&atilde;o Sudeste, com aumento de 18,2%. Para o Brasil, a varia&ccedil;&atilde;o total foi de 17,6%.

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Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, fizeram um estudo que mostra que ingerir qualquer quantidade de &aacute;lcool, at&eacute; mesmo com um consumo moderado, afeta todas as partes do c&eacute;rebro de quem est&aacute; bebendo.

Depois de analisar dados como idade, relatos de consumo de &aacute;lcool e tamanho do c&eacute;rebro de 25.378 brit&acirc;nicos, os pesquisadores associaram o consumo de bebidas alco&oacute;licas dos participantes do estudo com a diminui&ccedil;&atilde;o da massa cinzenta no c&eacute;rebro.

Os pesquisadores apontaram que as pessoas que consomem uma maior quantidade de &aacute;lcool semanalmente tiveram uma diminui&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 0,8% da regi&atilde;o do c&eacute;rebro respons&aacute;vel pela capacidade de pensamentos, movimenta&ccedil;&atilde;o volunt&aacute;ria, percep&ccedil;&atilde;o e linguagem dos seres humanos.

&ldquo;N&atilde;o h&aacute; limite m&iacute;nimo para que a bebida nos prejudique, qualquer quantidade &eacute; prejudicial. Quase todo o c&eacute;rebro parece ser afetado, n&atilde;o apenas &aacute;reas espec&iacute;ficas, como se pensava anteriormente&rdquo;, explicou Anya Topiwala, uma das autoras do estudo, em entrevista ao jornal brit&acirc;nico The Guardian.

O estudo tamb&eacute;m identificou que pessoas com maior &iacute;ndice de massa corporal (IMC), propor&ccedil;&atilde;o entre peso e altura, e hist&oacute;rico de press&atilde;o alta tendem a ter o c&eacute;rebro ainda mais afetado durante e ap&oacute;s o consumo de bebidas alco&oacute;licas.

Os cientistas ainda revelaram que, ao contr&aacute;rio do que se imaginava anteriormente, uma pessoa que ingerir cerveja ou vinho n&atilde;o ter&aacute; menos riscos de ter o c&eacute;rebro afetado do que quem beber algo destilado.

O estudo foi feito utilizando informa&ccedil;&otilde;es disponibilizadas pelo UK Biobank, um banco de dados que foi projetado para que os pesquisadores consigam realizar estudos com base em fatores gen&eacute;ticos e ambientais para identificar o motivo de algumas pessoas desenvolverem determinadas doen&ccedil;as e outras n&atilde;o.

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