Brasil ultrapassa mil mortes por dengue em 2025; casos chegam a 1,3 milhão
O Brasil ultrapassou a marca de mil mortes por dengue em 2025
Por Bruna Castelo Branco.
O Brasil ultrapassou a marca de mil mortes por dengue em 2025. Segundo dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde, até a manhã deste sábado (24), foram contabilizados 1.008 óbitos pela doença. Outras 817 mortes seguem sob investigação para verificar possível relação com a infecção.
O estado de São Paulo lidera o número de mortes no país, com 692 registros.
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Em relação aos casos prováveis de dengue, o Brasil já soma 1.376.119 infecções, o que corresponde a um coeficiente de incidência de 647,3 casos a cada 100 mil habitantes. São Paulo lidera nesse quesito, com 770.339 registros, seguido por Minas Gerais (147.083) e Paraná (108.738).
Apesar dos números elevados, o Ministério da Saúde informou que o cenário epidemiológico é melhor do que o observado em 2024, com redução de 75% nos casos e óbitos somados.
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“Distribuímos seis milhões de testes rápidos, além de insumos para diagnóstico laboratorial e controle do vetor. Já foram realizados mais de 650 mil exames laboratoriais pelos LACENs, que são laboratórios estaduais apoiados pelo ministério. E onde houver necessidade, a Força Nacional do SUS será acionada”, afirmou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão.
O que é a dengue?
A dengue é uma doença febril causada pelo vírus dengue (DENV), transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A incidência costuma ser maior no verão, período com mais chuvas, que favorece o acúmulo de água parada e a proliferação do mosquito.
Os principais sintomas são febre acima de 38°C, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. A doença pode evoluir para formas graves, com risco de hemorragias e comprometimento de órgãos, podendo levar ao óbito.
Como se proteger:
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Substituir a água dos pratos de plantas por areia;
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Manter caixas d'água tampadas;
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Manter piscinas limpas;
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Remover objetos que acumulem água, como pneus e garrafas;
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Desobstruir calhas, lajes e ralos;
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Lavar bordas de recipientes com sabão e escova, descartando as larvas;
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Guardar baldes e garrafas com a boca para baixo;
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Utilizar telas em janelas em áreas de transmissão;
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Usar repelente.
Existe tratamento?
De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento é baseado principalmente na reposição adequada de líquidos. As orientações incluem:
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Repouso;
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Ingestão de líquidos;
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Não se automedicar e procurar imediatamente atendimento médico em caso de sangramentos ou sinais de alarme;
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Retornar para reavaliação clínica conforme orientação médica.
Com informações do SBT News
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