Saúde

Dormir mal pode aumentar risco de obesidade, alerta nutricionista

O indivíduo que tem privação de sono devido às demandas de trabalho, picos de estresse, quadros de ansiedade ou qualquer motivo que o façam dormir mal, apresenta maior dificuldade na perda de peso

Por Flávia Alexandre

Dormir mal pode aumentar risco de obesidade, alerta nutricionistailustrativa/ Pexels

A sociedade tem funcionado, cada vez mais, em um ritmo acelerado, estressante e com excesso de demandas. Esses fatores aumentam expressivamente o cortisol, também conhecido como "hormônio do stress", ou, ainda, "hormônio do sono", que mantém a pressão e diminui a queima calórica para poupar energia. Ele começa a aumentar gradualmente na segunda metade da noite de sono, acelera ao acordar e atinge o pico às 9h.


Dito isso, dormir mal pode desregular a liberação de cortisol e, dessa forma, dificultar a perda de peso, pois a restrição do sono e a interrupção do ciclo circadiano - ritmo em que o organismo realiza suas funções ao longo de um dia - estão associadas, também, ao aumento de peso e distúrbios metabólicos como obesidade, resistência à insulina e diabetes.


Se "dormir mal" é algo presente na sua vida, a nutricionista Caroline Costa ressalta que um dos principais aspectos a serem considerados é a mudança no padrão alimentar. "As alterações provocadas pela restrição de sono influenciam diretamente na fome, saciedade, ingestão de alimentos e isso ocorre pelo desequilíbrio dos hormônios relacionados à fome e à saciedade. Um dos hormônios que podem sofrer desequilíbrio é a grelina, responsável por aumentar a sensação de fome e o depósito de gordura corporal", explica a profissional.


Um estudo espanhol realizado no ano 2000 mostrou que pessoas que apresentavam um tempo de sono igual ou menor a seis horas por dia estavam mais propensas à obesidade e a um maior Índice de Massa Corporal (IMC). Outro estudo, feito com 383 adolescentes, concluiu que adolescentes obesos dormiam menos do que adolescentes não obesos, apresentando para cada hora de sono perdido, um aumento de 80% para riscos de obesidade.


"Além dos aspectos hormonais, é preciso entender que quanto maior o tempo de vigília, maior será a ingestão de alimentos de alta densidade energética, afinal, nosso corpo precisa "compensar" a falta de energia causada pela noite mal dormida", complementa Caroline.


O indivíduo que tem privação de sono devido às demandas de trabalho, picos de estresse, quadros de ansiedade ou qualquer motivo que o façam dormir mal, apresenta maior dificuldade na perda de peso.


"Regular o sono é de extrema importância. O indivíduo que não possui nenhum motivo real, mas sofre com insônia, precisa buscar acompanhamento médico e nutricional a fim de modular o ciclo circadiano de forma eficaz", finaliza a nutricionista.


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