Como o crescimento de Bolsonaro afeta o cenário eleitoral na Bahia? Entenda
As últimas pesquisas eleitorais no âmbito nacional mostram o crescimento de Jair Bolsonaro frente a Lula para as eleições presidenciais. Mas qual o impacto disto na eleição da Bahia?
As últimas pesquisas eleitorais no âmbito nacional mostram o crescimento de Jair Bolsonaro frente a Lula para as eleições presidenciais. Mas qual o impacto disto na eleição da Bahia?
Para o jornalista e mestrando em Comunicação Política Rodrigo Daniel Silva, o ex-ministro da Cidadania e atual deputado federal João Roma, pré-candidato do PL ao governo baiano, pode ser o principal beneficiado se a onda de crescimento chegar ao estado, pois a sua candidatura pode ser alavancada.
Ainda segundo o jornalista, para ACM Neto, pré-candidato pelo União Brasil ao Palácio de Ondina, pode ajudar e atrapalhar. "Atrapalha porque, se Bolsonaro cresce, Roma também pode crescer e levar a eleição para o segundo turno (entre ACM Neto e Jerônimo). É muito pouco provável, mas pode também tirar Neto do segundo turno. Aposta feita por Wagner, e que Jerônimo sonha", disse.
Por outro lado, a subida de Bolsonaro pode ajudar Neto, de acordo com o comunicador. "Se Bolsonaro cresce, Lula vai precisar ainda mais de votos na sua principal base eleitoral, o Nordeste. Neste cenário, Lula não vai precisar só ganhar na Bahia. Terá que 'ganhar de goleada' na Bahia, como diz Paulo Fábio", analisou.
"Para ganhar de goleada, Lula pode evitar um embate direto com ACM Neto para não perder os votos de 'netistas', que estão dispostos a votar no ex-presidente da República. O que prejudicaria a campanha de Jerônimo Rodrigues", completou.
PESQUISA
Na última pesquisa, divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas, na semana passada, o ex-prefeito de Salvador venceria no primeiro turno a eleição para o Governo da Bahia. Neto reúne 55,4% das intenções de voto, seguido por Jerônimo Rodrigues (PT), que tem 16,1%. O terceiro é João roma (PL), com 10,1%. Kleber Rosa (PSOL) tem 1% e Giovani Damico (PCB) aparece com 0,5%. Não souberam ou não responderam são 7,2%.
Além disto, 9,5% afirmaram que irão votar em nenhum, em branco ou nulo. O levantamento foi realizado entre 19 e 24 de abril, com 1.820 eleitores por meio de entrevistas pessoais em 80 municípios da Bahia. A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos.
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