Candidato do PSOL a governador, Kleber Rosa critica gestão Rui Costa, mas garante apoio a Lula na Bahia
O psolista ainda garantiu que não há possibilidade da retirada da pré-candidatura do partido no primeiro turno
divulgaçãoPré-candidato ao Governo da Bahia, Kleber Rosa (PSOL) fez críticas aos dois mandatos do governador Rui Costa (PT), a quem considera não ter feito "um governo de esquerda". Por outro lado, ele garantiu apoio à pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República.
"Temos um governo do PT caminhando para 16 anos e é um governo que apresenta um resultado absolutamente aquém do que nós da esquerda acumulamos nos últimos 40 anos de construção de uma opção de gestão política pela esquerda, com focos nas desigualdades sociais", avaliou, em sabatina feita pelo portal UOL e pelo jornal Folha de S. Paulo.
Rosa, contudo, indica que o apoio a Lula deve-se ao fato de um entendimento nacional do partido, que tem como intuito derrotar Bolsonaro na eleição e alçar novamente o ex-presidente ao Palácio do Planalto.
"O bolsonarismo representa o ressurgimento do fascismo no Brasil, saído ali das catacumbas e voltanso para o espaço da política. Isso é uma coisa extremamente perigosa e não podemos secundarizar o risco de ter Bolsonaro num novo mandato", opinou.
Para ele, diante deste cenário, o partido acerta ao apoiar o petista. "Nós aqui na Bahia vamos fazer a campanha de Lula e nos engajar de maneira visceral, porque é fundamental que a gente saia desse processo com vitória", afirmou.
O psolista ainda garantiu que não há possibilidade da retirada da pré-candidatura do partido no primeiro turno. Caso haja segundo turno no estado, ele afirma que o apoio passaria pela mudança de postura de Jerônimo Rodrigues, nome do PT para sucessão de Rui.
"O que estou vendo do candidato Jerônimo é ele se colocar como novo Rui Costa, inclusive dizendo que vai continuar a correria e tal. Se a posição dele foi respaldar de forma acrítica o que a gente coloca como ponto de pauta, a possibilidade de um diálogo para um segundo turno se torna zero", assegurou.
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