Quantidade importa? Estudo mostra como 'histórico sexual' afeta relacionamentos

Alguém que teve 12 parceiros no passado é melhor visto do que outra pessoa com o mesmo número de parceiros, mas em encontros recentes

Por Bruna Castelo Branco.

Um estudo da Universidade de Swansea, no País de Gales, sugere que a percepção sobre o histórico sexual de uma pessoa está mais ligada ao momento em que seus relacionamentos ocorreram do que à quantidade de parceiros.

Segundo os pesquisadores, alguém que teve 12 parceiros no passado distante tende a ser visto como um candidato mais atraente para relacionamentos de longo prazo do que outra pessoa com o mesmo número de parceiros, mas em encontros recentes.

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O levantamento contou com 5 mil participantes de 11 países. | Foto: Ilustrativa/Pexels

“Estudos anteriores mostraram que as pessoas geralmente são menos inclinadas a buscar relacionamentos com indivíduos que tiveram muitos parceiros sexuais no passado. No entanto, o que é particularmente interessante sobre as descobertas deste estudo é que esse efeito diminui quando esses encontros ocorreram principalmente no passado, e isso é algo que encontramos em todo o mundo”, afirmou Andrew G. Thomas, autor principal da pesquisa.

O levantamento contou com 5 mil participantes de 11 países. Eles receberam linhas do tempo visuais representando o histórico sexual de possíveis parceiros, indicando não apenas o número de relacionamentos, mas também quando ocorreram. Após analisar os gráficos, os voluntários foram convidados a avaliar a disposição de assumir um compromisso e o quanto a frequência e a distância no tempo dos encontros influenciavam sua decisão.

Os resultados mostraram que, embora as pessoas sejam menos propensas a se comprometer com quem teve muitos parceiros, a percepção melhora quando esses relacionamentos se tornam menos frequentes com o passar do tempo.

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O estudo também indicou poucas evidências de julgamento desigual entre homens e mulheres. | Foto: Ilustrativa/Pexels

O estudo também indicou poucas evidências de julgamento desigual entre homens e mulheres.

“Os resultados deste estudo apontam para uma ausência de padrões sexuais duplos, desafiando a ideia de que as mulheres são julgadas mais severamente por seu passado sexual do que os homens”, destacou Thomas.

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