Quantas vezes adultos fazem sexo por semana? Estudo revela média e impactos
Estudo do Instituto Kinsey mostra quantas vezes adultos fazem sexo por semana e aponta benefícios físicos e emocionais da prática regular
Por Da redação.
Quantas vezes adultos fazem sexo por semana é uma pergunta comum entre casais. Segundo um estudo do Instituto Kinsey, nos Estados Unidos, adultos entre 18 e 29 anos mantêm, em média, de duas a três relações sexuais por semana.
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A pesquisa indica que essa frequência tende a diminuir com o avanço da idade, mas reforça a importância da intimidade regular para o bem-estar físico e emocional.
A prática sexual está associada à liberação de hormônios ligados ao prazer, à redução do estresse, à melhora do humor e ao fortalecimento do vínculo entre os parceiros.
O estudo também aponta que a ausência prolongada de intimidade pode levar ao distanciamento emocional, afetando a conexão entre o casal ao longo do tempo.
Quantas vezes adultos fazem sexo por semana?
De acordo com um estudo da Kinsey Institute of Sex, Reproduction and Gender, a quantidade ideal de uma relação sexual por semana, ou por ano, varia de acordo com a idade da pessoa.
Para jovens entre 18 e 29 anos, o sexo ideal seria duas a três vezes por semana, cerca de 112 vezes por ano. Pessoas de 30 a 39 seria uma média de 1,6 por semana, um total de 86 vezes ao ano. E quem tem de 40 a 49 seria um total de 69 ao ano.
De acordo com o estudo, 45% dos casais praticam sexo muitas vezes ao mês, 34% duas ou três vezes por semana e apenas 13% fazem sexo poucas vezes ao ano.
Falta de sexo não é principal motivo para fins de relacionamentos
Mais do que sexo ou jantares românticos, o que pode manter um relacionamento saudável e duradouro é algo muitas vezes negligenciado: o beijo. Especialistas em sexualidade afirmam que a falta de contato labial pode ser um dos primeiros sinais de distanciamento emocional entre casais e, em casos extremos, pode até levar ao fim da relação.
Mariah Freya, educadora sexual e cofundadora da plataforma de educação sexual Beducated, que realizou a pesquisa, destaca o beijo como uma das ferramentas mais poderosas, e subestimadas,da vida a dois. “O beijo é a ferramenta de relacionamento mais subestimada. Os casais ficam obcecados com as noites de encontro, se estão fazendo sexo 'o suficiente' e com as técnicas de comunicação, mas estão se esquecendo da única coisa que realmente determina se permanecerão felizes juntos”, afirma.
Segundo Freya, casais que se beijam com frequência — e com intensidade, não apenas selinhos — tendem a ter menos conflitos, maior desejo por intimidade e melhor conexão emocional. “Algo mágico acontece quando paramos de nos beijar de forma mecânica e realmente nos concentramos nisso, mesmo que seja por alguns segundos a mais. É quando seu cérebro muda do 'modo saudação' para o 'modo conexão'. Seu parceiro literalmente se torna mais atraente para você”, explica.
Estudos reforçam essa percepção. Uma pesquisa de 2019 mostrou que a frequência dos beijos é um forte indicador de satisfação sexual e relacional: quanto mais os casais se beijam, mais felizes relatam estar. Além disso, o ato de beijar pode reduzir a ansiedade e melhorar a qualidade geral do relacionamento.
Sala de sexo
Uma pesquisa realizada pela plataforma EduBirdie revelou um dado curioso sobre a geração Z: 38% dos jovens nascidos entre 1997 e 2012 afirmaram que gostariam de ter uma sala reservada para fazer sexo no ambiente de trabalho. O levantamento ouviu cerca de dois mil participantes.
De acordo com o estudo, a geração Z busca cada vez mais equilibrar vida pessoal e profissional. Dentro desse contexto, até encontros íntimos durante o expediente entraram na pauta. Segundo os dados, os entrevistados disseram que gostariam de contar com um espaço privado para momentos íntimos com colegas ou até sozinhos.
O levantamento também apontou que quase metade dos participantes (47%) percebeu uma melhora na vida sexual com o trabalho remoto, principalmente por passarem mais tempo com o parceiro ou parceira. Por outro lado, um terço dos jovens disse acreditar que o retorno ao escritório pode prejudicar o relacionamento, devido à perda de flexibilidade. Já 29% avaliam que a volta ao presencial pode, na verdade, favorecer a vida amorosa, por aumentar a convivência com colegas e abrir espaço para possíveis romances.
Especialistas, no entanto, fazem um alerta. Eles destacam que o ambiente profissional não é o local adequado para práticas sexuais e chamam a atenção para os riscos de condutas que possam ser configuradas como assédio, principalmente em casos de investidas não consentidas.
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