'Lei Antipornografia': atriz é presa após gravar conteúdo adulto com 17 homens

A britânica Bonnie Blue, de 26 anos, conhecida por sua atuação no entretenimento adulto, agora é alvo das autoridades da Indonésia após ser detida na última sexta-feira (6) em Bali. Ela foi liberada para retornar ao hotel, mas continua sob investigação e teve o passaporte retido. A influenciadora é conhecida por afirmar que fez sexo com mais de mil homens em 12 horas.

Segundo informações divulgadas pelo site australiano News, Blue estava acompanhada de 17 homens no momento da detenção e é suspeita de violar a lei antipornografia do país. As autoridades apuram se ela teria convidado homens a manter relações sexuais com ela para gravações, prática ilegal na Indonésia.

O país proíbe conteúdos, gestos e manifestações classificados como pornográficos, bem como a produção, distribuição, comercialização e posse de material sexual explícito. Caso seja denunciada e condenada, Bonnie pode enfrentar até 15 anos de prisão, além de multas que chegam a 6 bilhões de rupias — aproximadamente R$ 2 milhões.

A influenciadora já havia ganhado atenção internacional anteriormente. O jornal Daily Mail relembra que ela foi expulsa da Austrália após declarar que pretendia “atacar” estudantes durante uma viagem de formatura. Sua fama também se consolidou após uma maratona sexual com universitários, marcada pelo episódio em que dormiu com 1.057 homens em 12 horas.

Ameaças de morte

A britânica Bonnie Blue, nome artístico de Tia Billinger, se tornou milionária atuando na indústria de conteúdo adulto e chamou atenção mundial ao alegar ter batido um recorde inusitado: 1.057 relações sexuais em 12 horas, durante um evento em Londres, em janeiro.

A maratona sexual, que contou com a participação de homens — muitos deles casados e mascarados — gerou polêmica e terminou, inclusive, com o fim do relacionamento de uma das espectadoras, que descobriu que o namorado havia participado da gravação.

Apesar da notoriedade e do lucro, Bonnie afirma que a escolha de carreira também trouxe consequências negativas. Em documentário que será exibido no Reino Unido nesta terça-feira (29), a influenciadora expõe os riscos, o isolamento social e as ameaças constantes que passou a enfrentar.

"A última vez que saí sozinha foi provavelmente há uns seis meses. Agora, não é tão seguro assim. Recebo centenas de ameaças de morte por dia, então, não é tão seguro andar por aí", relatou.

Bonnie também expressou preocupação com possíveis ataques físicos. "Eu digo: 'Vai acontecer em algum momento, alguém vai vir e me dar uma surra', e tudo bem com isso, pelo menos eles estão se levantando do sofá. O meu pior medo é ácido, se alguém usar ácido, e eu poderia imaginar alguma garota rancorosa fazendo isso", disse.

A carreira de Bonnie também gerou controvérsias em relação à segurança sanitária. A modelo foi criticada por supostamente colocar em risco os participantes do recorde, após o primeiro voluntário não usar preservativo. Ainda assim, Bonnie minimiza as críticas e a participação de homens comprometidos, afirmando que eles "não deveriam sentir remorso por traírem".

Banida da plataforma OnlyFans, a influenciadora continua atraindo atenção tanto de fãs quanto de opositores, enquanto lida com os desafios de uma vida moldada pela exposição extrema. "Meus círculos de amizade diminuíram, mas minha equipe também são meus melhores amigos", resumiu.