Em conversa por telefone com Maduro, Lula afirma que América Latina é ‘região de paz’
Durante a conversa, Lula pediu que Maduro dialogue sobre a questão
Ricardo Stuckert/PR/Na manhã deste sábado (9/12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um telefonema do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Em uma conversa em que o principal assunto foi sobre a disputa do território de Essequibo, que pertence a Guiana e vem sendo reinvindicada pela nação bolivariana, o chefe de estado brasileiro reforçou o diálogo e as resoluções diplomáticas em lugar do conflito armado.
"O presidente Lula transmitiu a crescente preocupação dos países da América do Sul sobre a questão do Essequibo. Expôs os termos da declaração sobre o assunto aprovada na Cúpula do Mercosul e assinada por Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Chile. Recordou a longa tradição de diálogo na América Latina e que somos uma região de paz", afirmou a assessoria do Palácio do Planalto em nota oficial.
Durante a conversa, Lula pediu que Maduro dialogue sobre a questão e sugeriu que o atual presidente da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Ralph Gonsalves, seja o intermediador sobre o assunto. O Brasil também se mostrou a disposição para apoiar a resolução diplomática e pediu que não existam ações que piorem a situação.
Na última sexta-feira (8/12), o assunto foi pauta do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual os Estados Unidos anunciaram a realização de exercícios militares conjuntos com a Guiana na região.
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Durante a conversa, Lula pediu que Maduro dialogue sobre a questão e sugeriu que o atual presidente da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Ralph Gonsalves, seja o intermediador sobre o assunto. O Brasil também se mostrou a disposição para apoiar a resolução diplomática e pediu que não existam ações que piorem a situação.
Na última sexta-feira (8/12), o assunto foi pauta do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual os Estados Unidos anunciaram a realização de exercícios militares conjuntos com a Guiana na região.
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