Lula alfineta Bruno Reis e cobra o pagamento do piso dos professores
Durante o cortejo do 2 de Julho, Lula demonstrou apoio aos professores de Salvador, em greve desde 6 de maio
Por Bruna Castelo Branco.
Durante o cortejo do 2 de Julho, realizado nesta quarta-feira (2), em Salvador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participou da festa ao lado da primeira-dama, Janja Lula Silva, e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), demonstrou apoio aos professores municipais da capital baiana, que estão em greve desde 6 de maio.
Na caravana, Lula levantou uma placa que dizia: "Prefeito, nos devolva o Plano [de carreira] e pague o piso". Na manhã de hoje, os docentes protestaram frente à Igreja do Rosário dos Pretos, no Centro Histórico, reivindicando o pagamento integral do piso nacional do magistério. Veja o vídeo:
Segundo informações da equipe de reportagem do Aratu On, que acompanhou os festejos pela Independência da Bahia, os manifestantes seguiram a carreata da prefeitura até a porta da Igreja do Rosário dos Pretos, fazendo com que o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, entrassem na basílica para evitar as vaias do grupo.
Greve dos professores municipais
Em maio, durante uma sessão marcada por invasão e agressões a vereadores e manifestantes, o reajuste salarial dos professores da rede municipal foi aprovado pela Câmara Municipal de Salvador.
O Legislativo manteve a votação e aprovou a proposta enviada pela prefeitura, que estabelece percentuais de aumento diferenciados conforme o nível e a referência dos servidores do magistério.
No entanto, a APLB-Sindicato cobra o pagamento integral do piso nacional da categoria, atualmente fixado em R$ 4.867,77, conforme orientação do Ministério da Educação (MEC).
Na ocasião, coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, que acompanhou a sessão no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores, afirmou: "A proposta da prefeitura não atende às necessidades apresentadas pelos servidores públicos baianos e sequer respeita o piso salarial dos professores, algo que justifica a pressão feita por eles através da greve e dos protestos em espaços públicos".
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