'Tropa de Arão': traficantes evangélicos usam religião na briga por territórios no Rio
Nas favelas de Parada de Lucas, Vigário Geral e outras três comunidades do Rio de Janeiro, os traficantes estabeleceram referências bíblicas como seus principais símbolos
Reprodução
Nas favelas de Parada de Lucas, Vigário Geral e outras três comunidades do Rio de Janeiro, os traficantes estabeleceram referências bíblicas como seus principais símbolos. De acordo com o G1, essa facção criminosa se autodenomina "Tropa de Arão", em referência a uma figura cristã e irmão de Moisés.
A estrela de Davi é amplamente presente em muros e bandeiras nas entradas das favelas, e até mesmo um letreiro de neon foi instalado no topo de uma caixa d'água na comunidade Cidade Alta. De acordo com a polícia, o território sob o controle dessa facção é chamado de "Complexo de Israel" pelo líder da Tropa, como uma alusão à "terra prometida" para o "povo de Deus" mencionada na Bíblia.
Inicialmente, o grupo criminoso dominava apenas o tráfico em Parada de Lucas, mas gradualmente expandiu seu domínio para as comunidades vizinhas. Atualmente, a Tropa controla o tráfico nas favelas de Cidade Alta, Pica-pau, Cinco Bocas e Vigário Geral, de acordo com informações da polícia e centros de pesquisa em segurança pública.
O Complexo de Israel exemplifica um fenômeno conhecido como "narcopentecostalismo", no qual não apenas surgem traficantes que se declaram evangélicos, mas também observamos como essa afiliação religiosa influencia a atuação das facções na disputa por territórios no Rio de Janeiro.
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Inicialmente, o grupo criminoso dominava apenas o tráfico em Parada de Lucas, mas gradualmente expandiu seu domínio para as comunidades vizinhas. Atualmente, a Tropa controla o tráfico nas favelas de Cidade Alta, Pica-pau, Cinco Bocas e Vigário Geral, de acordo com informações da polícia e centros de pesquisa em segurança pública.
O Complexo de Israel exemplifica um fenômeno conhecido como "narcopentecostalismo", no qual não apenas surgem traficantes que se declaram evangélicos, mas também observamos como essa afiliação religiosa influencia a atuação das facções na disputa por territórios no Rio de Janeiro.
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