Mais dois jogadores baianos são homenageados em Hospital de Campanha da Fonte Nova
Mais dois jogadores baianos são homenageados em Hospital de Campanha da Fonte Nova
O hospital de campanha dedicado aos pacientes com diagnóstico de coronavírus na Arena Fonte Nova foi palco de homenagens a dois jogadores baianos. Duas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) foram batizadas nesta sexta-feira (10/7) como Nilton Ferreira de Souza (Tinho), ex-atleta do Vitória, bem como Mário da Nova Bahia, mais conhecido como Marito, que foi jogador do tricolor baiano.
Dois outros craques já tinham sido homenageados: Élcio Nogueira da Silva, mais conhecido como Sapatão, do Bahia, e Artur Maia, ídolo do vitória morto na tragédia do Chapecoense. Outras atletas ainda serão homenageados, antecipou o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas: “além das quatro alas de Terapia Intensiva, que totalizam 100 leitos de UTI, iremos homenagear ex-atletas nas enfermarias”.
LEIA MAIS: Auxílio emergencial: Governo antecipa liberação do saque; veja novo calendário
VIDA
Nilton Ferreira de Souza (Tinho), chegou ao Vitória como jogador em 1962 em uma mudança que gerou confusão. O clube foi obrigado a indenizar o Leônico e o atleta a cumprir um período de estágio antes de fazer a estreia. Mas já era remador do rubro-negro e ganhou a Copa Norte de Remo.
No futebol virou um dos maiores ídolos da história do clube. Com boa técnica e vigor físico, atuou inicialmente nas laterais direita e esquerda e com a saída de Nelinho, passou a formar dupla de zaga com Romenil. Comandava o setor e ainda marcava gols decisivos nas bolas levantadas na área pela sua excelente impulsão e bom cabeceio. Conquistou o bicampeonato de 1964/65 e chamou a atenção do Flamengo, que o contratou no final do ano de 1968, e jogou ao lado de Brito, tricampeão mundial. Tinho nasceu em Salvador no dia 18 de janeiro de 1943.
Mário da Nova Bahia, mais conhecido como Marito, é um dos maiores ídolos da história do Esporte Clube Bahia. O “Diabo Loiro”, como era chamado pela torcida tricolor, foi peça fundamental na conquista do Campeonato Brasileiro de 1959 pelo Esquadrão de Aço e também participou das conquistas de sete títulos baianos (1954, 56, 58, 59, 60, 61 e 62). Considerado um dos maiores pontas da história do Bahia, Marito vestiu o manto tricolor entre os anos de 1953 e 1962, tendo atuado em 365 partidas e marcado 72 gols. Com o “Diabo Loiro” em campo, o Esquadrão conquistou um total de 193 triunfos. Marito faleceu em 18 de setembro de 2011, aos 79 anos.
Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.