PF investiga dono de barraca de praia em Lauro de Freitas por tráfico internacional de drogas
PF investiga dono de barraca de praia em Lauro de Freitas por tráfico internacional de drogas
O proprietário de uma barraca de praia em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), é apontado pela Polícia Federal (PF) como o o chefe de uma organização criminosa de tráfico internacional de drogas. De nome não divulgado, ele também seria responsável por providenciar passaportes, passagens e ainda fornecer os euros para custear as despesas da viagem das "mulas" que transportavam cocaína para a Europa.
Para desarticular a organização, a PF deflagrou, neste sábado (14/3), a "Operação Olossá". Cinco mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão são cumpridos nas cidades de Salvador e Ipiaú, na Bahia, além de Ananindeua, no Pará - todos foram expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária de Salvador.
A investigação teve início em maio de 2019, a partir de informação recebida pelo Disque Denúncia da Secretária de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Segundo a PF, o "modus operandi" da organização criminosa consistia na utilização de "mulas" para transporte de cocaína para a Europa, por via aérea, escondida nas bagagens.
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PF investiga dono de barraca de praia em Lauro de Freitas por tráfico internacional de drogas. Saiba mais: https://t.co/iPKKjXZJJi pic.twitter.com/Ju7szd1WHY
— Aratu On (@aratuonline) March 14, 2020
Ao longo da investigação foram presas 10 pessoas tentando embarcar com cocaína em aeroportos da Bahia, Pernambuco, Ceará, São Paulo e Paraná, e mais outras três pessoas responsáveis pela entrega das malas já prontas, com a droga escondida, para as "mulas". No total, foram apreendidos pouco mais de 25 Kg de cocaína, nessas ações.
Cada viagem podia render até meio milhão de reais para a quadrilha, e a "mula" recebia em torno de R$ 20 mil, no caso de êxito no transporte da droga.
Verificou-se, ainda, que grande parte das pessoas aliciadas fornecia o mesmo endereço à Polícia Federal para a confecção do passaporte, fato que também chamou a atenção. Disso, inclusive, decorreu o nome da operação, já que o endereço falso era na Ladeira do Olossá, no bairro de Itapuã, em Salvador.
Os investigados irão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e falsidade ideológica, cujas penas, somadas, podem ultrapassar os 28 anos de reclusão.
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