Promotores realizam buscas na residência de Carlos Ghosn, ex-executivo da Nissan
Promotores realizam buscas na residência de Carlos Ghosn, ex-executivo da Nissan
Promotores japoneses iniciaram buscas em Tóquio na residência que o ex-presidente do conselho de administração da Nissan Motor, o brasileiro Carlos Ghosn, 65 anos, morou enquanto estava solto sob fiança.
Ghosn, que além de presidente da Nissan Motor e Mitsubishi Motors, estava no comando do grupo Renault quando foi preso em Tóquio, no dia 19 de novembro de 2018, por supostas irregularidades financeiras durante sua gestão no comando da Nissan.
A promotoria realizou buscas na residência no distrito de Minato na quinta-feira diante da suspeita de que Ghosn tenha deixado o Japão por meios ilegais. A polícia investiga detalhes de como o executivo escapou do país, pois o banco de dados da Agência do Serviço de Imigração não possuem registros da partida de Ghosn do Japão.
PASSAPORTES
Ghosn possui dois passaportes franceses, tendo recebido permissão de um tribunal japonês para que mantivesse um deles em uma caixa trancada. O executivo partiu do Japão clandestinamente enquanto estava em liberdade sob fiança e chegou no Líbano na segunda-feira (30/12). De acordo com autoridades libanesas, um homem que acredita-se ser Ghosn mostrou um passaporte francês com o nome dele ao entrar no país.
Ao ser libertado sob fiança, em abril, os advogados do executivo ficaram com os passaportes de Ghosn, emitidos por França, Brasil e Líbano, conforme estipulado nas condições de liberdade provisória. Segundo fontes, a França havia emitido dois passaportes para o executivo por algum motivo e, inicialmente, os advogados estiveram de posse dos documentos.
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