RESPOSTA: Polícia contesta reportagem do Aratu Online sobre ‘sumiço’ de laudo na Corregedoria

A Polícia Militar contestou a reportagem publicada nesta sexta-feira (24/3) pelo Aratu Online sobre os 11 meses da morte de Vânia Machado, no bairro do Lobato. Em nota, de cinco linhas, enviadas por e-mail, a PM diz que a denúncia é “improcedente”, pois, segundo eles, o “Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pela Corregedoria da PM foi remetido ao Ministério Público após ser concluído e o laudo pericial citado compõe os autos”.

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Na reportagem consta que o laudo pericial que indica a causa da morte da evangélica já está pronto há oito meses, mas a Corregedoria da Polícia não divulga as informações de onde teria, efetivamente, partido o disparo que executou a mulher.

Vânia foi morta dentro da própria casa após ser atingida por um tiro, em 23 de abril. Segundo seu irmão,  Clóvis Machado, o tiro teria sido disparado por um policial em uma operação acompanhada por uma emissora de TV.

?Eles vinham fazendo isso há meses. Quando um dos policiais deu o tiro, acertou Vânia na porta de casa. Nós temos testemunhas, muita gente viu. Depois daquilo tudo, peguei no braço do repórter e falei ?olha o que você fez!?. Mas eles foram embora?, disse.

A nota da Polícia diz ainda “que o advogado da família da vítima acompanhou o desenrolar do procedimento apuratório”. A família, no entanto, contesta esta versão e diz querer ter acesso ao laudo para comprovar a suspeita que Vânia foi morta por um erro policial.

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*Publicada originalmente às 16h44