DENÚNCIA: Pais de alunos surdos reclamam da falta de intérpretes nas escolas da rede municipal de ensino
Desde o início do ano letivo, as escolas municipais estão sem intérpretes
Google Street ViewO ano letivo começou em Salvador no dia 15 de fevereiro e, desde então, os alunos surdos da rede municipal de ensino estão sem intérpretes nas salas de aula. De acordo com denúncia de mães de estudantes surdos ao Aratu On, a situação segue sem solução da Secretária Municipal de Ensino (Smed).
A dona de casa Marisan Gomes dos Santos, mãe do estudante Pedro Henrique dos Santos, aluno da Escola Municipal de Nova Esperança Professor Arx Tourinho, no bairro de Ceasa, explica que o filho tem chegado em casa "desanimado" e com todas as tarefas incompletas.
"Tá complicado. Todos os dias ele chega triste e desanimado porque não tem ninguém que entenda ele. As atividades vem tudo sem fazer e incompleta. Triste realidade das nossas crianças", lamenta Marisan.
A psicopedagoga Ticiana de Sousa, mãe da aluna Thaysa Maria de Souza, estudante da Escola Municipal Barbosa Rodriguês, no bairro de São Caetano, afirma que ela e outros pais têm tentado contato com a gestão municipal.
De acordo com Ticiana, entre 17 de abril e 30 de maio do ano passado, a escola de Thaysa também ficou sem intérpretes. Na época, foi informado à psicopedagoga que a falta dos profissionais ocorreu por conta do vencimento da licitação de contratação dos profissionais.
RESPOSTA
Entre maio e o final de 2023, foi feito um contrato temporário com um intérprete. Mas, novamente, Thaysa está sem o auxílio de um profissional. "Falamos com a prefeitura e a resposta foi que foi feita uma licitação, mas ela foi impugnada e estão resolvendo", diz Ticiana.
Em nota, a Secretária informou que o processo de contratação de novos intérpretes já está na fase final e que, quando essa etapa for concluída, os profissionais serão convocados para atender a demanda da rede municipal de ensino. "Mas essa resolução vem se estendendo por todo esse tempo", pontuou a mãe de Thaysa.
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"Tá complicado. Todos os dias ele chega triste e desanimado porque não tem ninguém que entenda ele. As atividades vem tudo sem fazer e incompleta. Triste realidade das nossas crianças", lamenta Marisan.
A psicopedagoga Ticiana de Sousa, mãe da aluna Thaysa Maria de Souza, estudante da Escola Municipal Barbosa Rodriguês, no bairro de São Caetano, afirma que ela e outros pais têm tentado contato com a gestão municipal.
De acordo com Ticiana, entre 17 de abril e 30 de maio do ano passado, a escola de Thaysa também ficou sem intérpretes. Na época, foi informado à psicopedagoga que a falta dos profissionais ocorreu por conta do vencimento da licitação de contratação dos profissionais.
RESPOSTA
Entre maio e o final de 2023, foi feito um contrato temporário com um intérprete. Mas, novamente, Thaysa está sem o auxílio de um profissional. "Falamos com a prefeitura e a resposta foi que foi feita uma licitação, mas ela foi impugnada e estão resolvendo", diz Ticiana.
Em nota, a Secretária informou que o processo de contratação de novos intérpretes já está na fase final e que, quando essa etapa for concluída, os profissionais serão convocados para atender a demanda da rede municipal de ensino. "Mas essa resolução vem se estendendo por todo esse tempo", pontuou a mãe de Thaysa.
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