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Mulher é assassinada após deixar filhos na escola, em Salvador

A investigação do crime está sob responsabilidade da 2ª Delegacia de Homicídios

Por Juana Castro

Mulher é assassinada após deixar filhos na escola, em Salvadorilustrativa | Rafael Martins/GovBa

Uma mulher de 30 anos, identificada como  Paloma Assis São Pedro, foi assassinada na manhã desta quarta-feira (16/8), na Rua Direta de Tancredo Neves, em Salvador. Segundo a Polícia Civil, ela foi atingida por um tiro e chegou a ser socorrida para o Hospital Roberto Santos, mas não resistiu.


De acordo com informações iniciais, extraoficiais, Paloma foi morta após deixar os filhos na escola. A vítima teria sido abordada por três homens, que estavam em um carro.


A investigação do crime está sob responsabilidade da 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central).


NÚMEROS


A Bahia foi o segundo estado que mais matou mulheres no ano passado. Dados do Anuário de Segurança Pública de 2023, divulgado em julho deste ano, mostram que ao menos uma mulher morreu, por dia, na Bahia, em 2022. Foram 406 mortes, ao todo, o que dá uma média superior a um assassinato por dia. Dessas, 107 foram registradas como feminicídio – quando o fato de “ser mulher” é a motivação para o homicídio. Os outros 299 casos também foram resultado de violência contra as mulheres, mas não foram classificados como feminicídio no levantamento.


Em números absolutos, está atrás apenas de São Paulo (423), que tem praticamente 30 milhões de habitantes a mais. A Bahia também foi o estado do Nordeste com mais agressões a mulheres, mais de nove mil casos em um ano.


O levantamento foi feito com base em dados de 2021 e 2022, divulgados pelas secretarias de Segurança dos estados brasileiros e Distrito Federal.


COMO DENUNCIAR E ONDE PROCURAR AJUDA EM CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER:


– Ligue 180, serviço telefônico gratuito disponível 24 horas em todo o país;
– Clique 180, aplicativo para celular;
– Ligue 190, se houver uma emergência;
– Delegacias de polícia;
– Delegacias da Mulher (se não funcionar 24 horas, o boletim de ocorrência pode ser feito em uma delegacia normal e depois transferido);
– Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, para os casos em que a mulher não se sente segura em procurar a polícia;
– Serviços de Atenção Integral à Mulher em Situação de Violência Sexual, como abrigos de amparo;
– Defensoria Pública, que atende quem não possui recursos para contratar um advogado;
– Promotorias Especializadas na Defesa da Mulher.


LEIA MAIS: Agredida por dois ex-companheiros, baiana diz que é ‘estatística viva’ em mês de combate à violência doméstica


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