Justiça nega habeas corpus solicitado por Gusttavo Lima; cantor é considerado foragido
O desembargador fundamentou a decisão ao afirmar que o pedido de revogação da prisão preventiva não se tratava de um caso de "extrema urgência"
A Justiça negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do cantor Gusttavo Lima, que visava evitar a prisão do artista. A decisão foi proferida na tarde desta terça-feira (24/9) pelo desembargador Ricardo Paes Barreto, da 4ª Câmara Criminal do Recife.
O desembargador fundamentou a decisão ao afirmar que o pedido de revogação da prisão preventiva não se tratava de um caso de "extrema urgência". Ele destacou que a defesa não conseguiu demonstrar a "impossibilidade objetiva de protocolamento do presente Habeas Corpus no horário normal do expediente".
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No requerimento, os advogados do cantor alegaram que ele estaria sofrendo constrangimento ilegal e sugeriram a substituição da prisão por medidas cautelares.
ENTENDA O CASO
A suspeita é de que o empresário José André da Rocha Neto, dono da empresa VaideBet, e a esposa dele, Aislla Sabrina Truta, tenham sido beneficiados por Gusttavo Lima. Eles são investigados no esquema criminoso das bets e participaram da festa de aniversário do cantor na Grécia, no início do mês.
Conforme a investigação, eles estavam no mesmo jatinho em que o cantor foi de Goiânia para a Grécia. Porém, na volta, a aeronave teria pousado nas Ilhas Canárias, em um local distinto da ida. A suspeita é de que Rocha e a esposa tenham descido lá, quando o pedido de prisão contra eles e outros investigados já havia sido emitido
“Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, diz trecho da decisão.
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