UE aprova medicamento de nova geração para Alzheimer
União Europeia (UE) aprova medicamento da nova geração para tratamento de Alzheimer
Por Da redação.
Fonte: SBT News
A Comissão Europeia autorizou a comercialização na União Europeia (UE) do Kinsula, um medicamento de última geração para o tratamento de Alzheimer. Fabricado pelo grupo Eli Lilly, o remédio poderá ser usado para o tratamento de comprometimento cognitivo leve, incluindo demência leve nos estágios iniciais da doença. A aprovação ocorreu no último dia 25.
"A decisão de autorização estabelece condições rigorosas para o uso do Kisunla, pois ele é considerado adequado apenas para pacientes com uma disposição genética específica. Medidas claras de mitigação de riscos, como requisitos de monitoramento e rotulagem, também foram definidas", anunciou a comissão em um comunicado.
Medicamento de nova geração para Alzheimer
A autorização do uso foi concedida após uma avaliação científica positiva da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e estabelece critérios rigorosos para o uso do fármaco, que só será destinado ao tratamento da doença de Alzheimer sintomática em estágio inicial em adultos que sejam não portadores ou heterozigotos para apolipoproteína.
O Kinsula será disponibilizado como um concentrado de 350 mg para solução para infusão, e tem como substância ativa o donanemabe.
O benefício do medicamento, segundo a EMA, é a redução da progressão dos déficits cognitivos e funcionais associados à doença de Alzheimer. Os efeitos colaterais mais comuns incluem anormalidades de imagem relacionadas ao amiloide (ARIA) e dor de cabeça, aponta a agência no parecer.
Tratamento do Alzheimer no Brasil
No Brasil, o uso do Kinsula foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril deste ano. Anteriormente, o fármaco já havia sido liberado para uso nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA).
Estudo mostra o que fazer para manter o cérebro jovem
Uma combinação de dieta equilibrada, exercícios físicos regulares e treinamento cerebral pode melhorar a memória e o raciocínio em pessoas idosas, além de retardar os efeitos do envelhecimento cerebral. É o que revelam os primeiros resultados do estudo US POINTER, divulgado no Journal of the American Medical Association e apresentado durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, em Toronto, no Canadá.
Ter um animal de estimação ajuda a preservar o cérebro na velhice
A companhia de cães e gatos pode ajudar a preservar funções cognitivas específicas ao longo do envelhecimento, de acordo com um estudo da Universidade de Genebra, na Suíça. Publicada no periódico Scientific Reports, a pesquisa analisou dados de mais de 18 anos e identificou que donos de animais domésticos apresentaram um declínio cognitivo mais lento do que pessoas sem pets.
Os pesquisadores utilizaram informações do banco de dados Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE), que reúne entrevistas sobre saúde, situação socioeconômica e redes de apoio familiar em 28 países europeus e em Israel. A análise incluiu adultos com 50 anos ou mais.
Siga a gente no Insta, Facebook, Bluesky e X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).