Saúde na Bahia: hospitais, serviços públicos e campanhas de vacinação

O sistema público de saúde na Bahia integra hospitais, programas estaduais e campanhas de prevenção que buscam garantir atendimento gratuito e de qualidade

Por Ananda Costa.

O sistema de saúde na Bahia é organizado conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), que garante atendimento gratuito e universal a todos os cidadãos. A rede estadual é composta por hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs), postos de saúde e centros de referência especializados.

A gestão é compartilhada entre governo estadual, prefeituras e Ministério da Saúde, com a coordenação da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

A atenção básica é a porta de entrada principal, oferecendo serviços de prevenção, acompanhamento e tratamento de doenças comuns.

Como marcar consulta no SUS na Bahia

Foto: Frazão Agência Brasil

Para quem busca atendimento médico gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), saber como marcar consulta no SUS na Bahia é o primeiro passo para garantir o acesso aos serviços de saúde no estado.

No modelo de atendimento do SUS, a Atenção Básica, formada por unidades como postos de saúde, centros de saúde e Unidades de Saúde da Família, deve ser, preferencialmente, o primeiro ponto de contato do cidadão com a rede pública.

Nesses locais, são realizados atendimentos iniciais, diagnósticos e acompanhamentos. Caso necessário, o paciente é encaminhado para serviços de maior complexidade, como hospitais e clínicas especializadas.

Na Bahia, a marcação de consultas pelo SUS pode ser feita presencialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou por meio de plataformas digitais, a depender do município.

Unidades Básicas de Saúde (UBS)

As UBS, também conhecidas como postos de saúde, são a base do SUS. Estão distribuídas por bairros e comunidades em todo o estado e são responsáveis pelo atendimento primário, com foco na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de doenças comuns.

Em Salvador, por exemplo, há unidades em bairros como São Gonçalo, Engenho Velho da Federação, Cosme de Farias, entre outros.

Unidades de Pronto Atendimento (UPA)

As UPAs funcionam como uma ponte entre as UBS e os hospitais. Atendem casos de urgência e emergência de baixa e média complexidade, ou seja, situações que exigem atendimento rápido, mas que não necessariamente demandam internação.

Atualmente, existem 58 UPAs em funcionamento na Bahia, distribuídas em 43 municípios, sendo 53 sob gestão municipal e 5 sob gestão estadual. A tabela completa das UPAs está disponível no site da Secretaria de Saúde da Bahia.

Hospitais públicos da Bahia

Foto: Gov ba

A rede de hospitais públicos da Bahia é um dos pilares do atendimento gratuito à população no estado. Com unidades de referência em Salvador e hospitais regionais distribuídos pelo interior, o sistema atende milhares de pessoas diariamente por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), oferecendo desde atendimentos básicos até procedimentos de alta complexidade.

Os principais hospitais públicos da Bahia sob gestão estadual estão localizados em Salvador e em cidades estratégicas do interior, funcionando como centros de referência para atendimentos de média e alta complexidade. 

Essas unidades recebem pacientes regulados de diversas regiões do estado e oferecem suporte essencial à rede pública de saúde.

Interior

No interior, dois grandes hospitais estaduais se destacam em Feira de Santana, a cerca de 100 km da capital:

O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) é uma das principais unidades hospitalares do interior da Bahia. Atende urgência e emergência, realiza cirurgias de média e alta complexidade e possui UTI adulto e neonatal. O hospital é referência para mais de 120 municípios da região centro-norte do estado.

O Hospital Estadual da Criança (HEC) é especializado no atendimento pediátrico e materno-infantil. A unidade oferece internações, cirurgias, UTI pediátrica e neonatal, além de ambulatório especializado. Recebe crianças de diversas regiões do interior que necessitam de atenção hospitalar especializada.

Capital baiana

O Hospital Geral do Estado (HGE), inaugurado no dia 10 de abril de 1990, é referência nacional em atendimento de urgência e emergência, especialmente em traumas, queimaduras e neurocirurgia. Com pronto-socorro 24 horas, UTI e centro cirúrgico, o HGE é uma das principais portas de entrada para casos graves.

Já o Hospital Roberto Santos, localizado no bairro do Cabula, é o maior hospital público da Bahia em termos de estrutura e capacidade. A unidade oferece serviços em diversas áreas, como cardiologia, nefrologia, neurologia, oncologia e cirurgia geral, além de dispor de um dos maiores centros de ensino e pesquisa da rede estadual.

O Hospital Ana Nery, no bairro da Caixa d'Água, é referência em cardiologia e cirurgia cardíaca, atendendo pacientes com doenças do coração e problemas vasculares. Possui estrutura especializada para realizar procedimentos de alta complexidade e acompanha casos crônicos encaminhados pela regulação.

O Hospital da Mulher, inaugurado em 2017, é dedicado exclusivamente à saúde da mulher, com atendimentos nas áreas de ginecologia, obstetrícia, mastologia e oncologia. A unidade também oferece acolhimento a vítimas de violência sexual e realiza cirurgias especializadas.

O Hospital do Subúrbio, localizado em Periperi, foi o primeiro hospital público da Bahia a operar sob regime de Parceria Público-Privada (PPP). É referência em urgência e emergência, além de realizar cirurgias gerais e atendimentos clínicos.

Mais recentemente, o Hospital Ortopédico do Estado da Bahia, situado no bairro Cabula, foi criado para reforçar o atendimento em ortopedia e traumatologia. A unidade é administrada pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que liderou o ranking de melhores hospitais da América Latina, em parceria com o Governo do Estado da Bahia. A unidade foca em cirurgias ortopédicas, fraturas, reabilitação e atendimento a vítimas de acidentes, com capacidade para centenas de procedimentos mensais.

Hospitais municipais de Salvador

Além da rede estadual, Salvador conta com hospitais públicos administrados diretamente pelo município, que ampliam o acesso da população a serviços de saúde gratuitos por meio do SUS. As unidades municipais têm papel importante no atendimento clínico, cirúrgico e em especialidades específicas.

O principal destaque é o Hospital Municipal de Salvador (HMS), localizado no bairro de Cajazeiras. Inaugurado em 2018, o hospital é uma das principais estruturas hospitalares construídas pelo município e atende casos de média e alta complexidade. 

A unidade possui pronto-atendimento, centro cirúrgico, leitos de internação e UTI, além de realizar exames de imagem e laboratoriais. Também serve como hospital de retaguarda para pacientes regulados da capital e da Região Metropolitana.

Outro equipamento relevante é o Hospital Municipal do Homem, situado no Monte Serrat. A unidade, inaugurada no dia 5 de julho de 2024, é voltada exclusivamente para a saúde masculina, com atendimentos ambulatoriais, cirurgias eletivas e diagnósticos em áreas como próstata, rins, bexiga e vias urinárias. Apesar do nome, no local também poderão ser realizadas cirurgias em mulheres.

No hospital, são feitos procedimentos nas seguintes áreas: cirurgia geral; cirurgia vascular; urologia; clínica médica; terapia intensiva; radiologia; radiologia intervencionista.

Entenda como funciona a regulação de saúde na Bahia

Foto: Marcello Casal | Arquivo Agência Brasil

Por ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza 2,8 bilhões de atendimentos e conta com cerca de 3,5 milhões de profissionais em atuação para consultas, exames, internações e outros procedimentos médicos.

O sistema de regulação de saúde na Bahia foi criado para organizar o acesso da população aos serviços oferecidos pelo SUS, como consultas, exames, internações e procedimentos especializados. A ideia é garantir que todos tenham acesso aos cuidados de forma justa, de acordo com a gravidade e urgência de cada caso.

Para isso, o sistema gerencia leitos, agenda atendimentos e distribui pacientes conforme a necessidade clínica, sempre considerando a disponibilidade de recursos na rede pública de saúde. Assim, evita-se a busca desordenada por vagas e assegura-se que os casos mais urgentes sejam priorizados, contribuindo para um uso mais eficiente e responsável dos serviços de saúde.

Em média, são 30 médicos reguladores durante o dia, 15 à noite e outros auxiliares trabalhando 24 horas por dia para atender à demanda dos 417 municípios baianos.

Antes da criação da regulação, pacientes percorriam hospitais de forma aleatória, muitas vezes em ambulâncias ou por conta própria, em busca de uma vaga. Na maioria das vezes, acabavam em unidades sem estrutura adequada para o atendimento necessário ou onde simplesmente não havia disponibilidade.

Como funciona a regulação de saúde na Bahia

Solicitação na Unidade Básica de Saúde (UBS):

O paciente deve, primeiro, procurar uma UBS (posto de saúde), onde é avaliado por um profissional de saúde. Se houver necessidade de atendimento especializado ou exames, é feita uma solicitação no sistema de regulação.

Cadastro no Sistema de Regulação (SISREG):

A solicitação do serviço (consulta, exame ou procedimento) é inserida no SISREG — o Sistema Nacional de Regulação. Junto com a solicitação, são incluídas as informações clínicas e os documentos necessários.

Análise e Priorização:

Profissionais da Central Estadual de Regulação analisam os pedidos e classificam os casos de acordo com a urgência, necessidade e disponibilidade de vagas. Isso garante que pacientes mais graves ou com risco iminente de complicações tenham prioridade no atendimento.

Encaminhamento para a Unidade de Referência:
Quando há vaga disponível compatível com a necessidade do paciente, ele é agendado e encaminhado para a unidade de saúde que realizará o atendimento.

Campanhas de saúde na Bahia

Combate à dengue

Foto: Saúde GovBA

No último dia 3 de outubro, a Bahia iniciou uma série de ações voltadas ao enfrentamento do mosquito Aedes aegypti, dentro da Semana Nacional de Mobilização contra a Dengue, promovida pelo Ministério da Saúde em todo o país. As atividades são coordenadas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e envolvem municípios, escolas, agentes comunitários e lideranças locais em campanhas de prevenção e conscientização.

O ponto central da mobilização será o Dia D Nacional, marcado para o próximo sábado (8). Na data, cidades baianas realizarão mutirões de limpeza, visitas domiciliares, atividades educativas e caminhadas comunitárias. O lema da campanha é “Não dê chance para Dengue, Zika e Chikungunya”, com o objetivo de incentivar a população a dedicar parte da rotina à eliminação de possíveis criadouros do mosquito e à interrupção do ciclo de transmissão.

Segundo dados da Divep, até 1º de novembro de 2025 foram notificados 30.574 casos prováveis de dengue no estado, uma redução de 86,7% em comparação com o mesmo período de 2024. Também foram registrados 2.372 casos prováveis de chikungunya, queda de 85,5%, e 299 casos de zika, redução de 73,8% em relação ao ano anterior.

Vacinação

Foto: José Cruz | Agência Brasil Arquivo

A vacinação na Bahia apresentou avanços significativos no primeiro semestre de 2025, especialmente entre crianças e adolescentes. De acordo com balanço do Ministério da Saúde, mais de 49,9 mil doses foram aplicadas em 82,4% dos municípios baianos, com destaque para a atuação do Programa Saúde na Escola (PSE).

Em outubro, a Bahia realizou o Dia D da Multivacinação, com a abertura de postos de saúde em todos os 417 municípios para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. A iniciativa integrou a campanha nacional do Ministério da Saúde, voltada à ampliação da cobertura vacinal no país, que vem sendo retomada após a queda observada desde 2015.

Na capital baiana, o evento ocorreu no Parque da Cidade, em Salvador, e reuniu a coordenadora de gabinete da Sesab, Roberta Sampaio; o secretário adjunto da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do Ministério da Saúde, Ilano Almeida Barreto; além de representantes da Fiocruz, reforçando a articulação entre as esferas federal, estadual e municipal para garantir a ampliação da imunização no estado.

A campanha ofereceu todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, incluindo doses contra poliomielite, sarampo, meningite, HPV, febre amarela e Covid-19.

Saúde mental

A saúde mental na Bahia tem ganhado destaque. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde mental como um estado de bem-estar que permite ao indivíduo utilizar suas capacidades, enfrentar as dificuldades cotidianas e participar de forma produtiva da sociedade.

A Maternidade Regional de Camaçari (MRC), unidade da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) sob gestão da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), tem se destacado pelo acompanhamento multiprofissional oferecido às pacientes em todas as etapas do cuidado.

Desde que foi inaugurada, em 2022, mais de 13 mil mulheres já receberam atendimento na unidade, que se tornou referência para gestantes de médio e alto risco. Entre os serviços oferecidos, o suporte psicológico tem papel central tanto no pré-natal quanto no parto e no pós-parto.

O setor de Psicologia da MRC segue diretrizes da Psicologia Obstétrica e dos Cuidados Paliativos, atuando também em casos de perda perinatal — quando ocorre a morte do bebê durante a gestação ou no primeiro mês de vida. Segundo o Ministério da Saúde, os cuidados paliativos visam promover bem-estar e qualidade de vida para pacientes e familiares diante de doenças graves ou situações que ameacem a vida, com atenção integral aos aspectos físicos, emocionais e sociais.

A atuação integrada das equipes busca oferecer acolhimento e suporte humanizado às mulheres e suas famílias, reforçando o papel da maternidade como referência regional em assistência materna.

Novembro Azul

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

O Novembro Azul 2025 também busca desconstruir o estigma de que cuidar da saúde é sinal de fraqueza. Campanhas nas redes sociais e nas unidades de saúde reforçam que prevenção é um ato de coragem e responsabilidade. A SBU lembra que cuidar da saúde deve ser parte da rotina e que o apoio da família é fundamental para quebrar o silêncio que ainda impede muitos homens de procurar ajuda médica.

Quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem chance de cura superior a 90%, conforme dados da SBU. Por isso, o acompanhamento regular é o caminho mais seguro. Em Salvador, a rede pública oferece exames gratuitos durante todo o mês de novembro, e os interessados podem se informar diretamente nas unidades de saúde do município.

Mais do que uma campanha, o Novembro Azul 2025 é um movimento de conscientização e responsabilidade coletiva. Em uma cidade onde centenas de vidas são perdidas todos os anos para uma doença evitável, a informação continua sendo o melhor remédio — e o primeiro passo para vencer o preconceito e salvar vidas.

Outros serviços

Samu 192

Foto: divulgação

Você sabe quando deve chamar o Samu 192 na Bahia? O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) é um dos principais canais de socorro emergencial à disposição da população baiana. Atuando 24 horas por dia, o serviço visa prestar atendimento pré-hospitalar rápido e eficiente em casos de urgência e emergência.

O serviço é gerido pelas secretarias municipais de saúde e tem como objetivo chegar precocemente à vítima após alguma situação de urgência ou emergência de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras, que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte.

O Samu 192 deve ser acionado em situações que envolvam risco à vida, como acidentes graves, quedas com lesões, dores intensas no peito, dificuldades respiratórias, convulsões, perda de consciência, intoxicações e queimaduras extensas. O serviço também atende casos de violência, como ferimentos por arma de fogo ou arma branca, além de complicações em gestantes.

Não é recomendado utilizar o Samu para casos leves ou que possam ser resolvidos em unidades básicas de saúde ou em pronto-atendimentos. Acionar o serviço de forma indevida pode atrasar o socorro a quem realmente precisa.

O Samu é um serviço gratuito, que funciona 24 horas por dia. O atendimento começa a partir do chamado telefônico, quando são prestadas orientações sobre as primeiras ações.

O serviço pode ser acessado gratuitamente pelo número 192, a partir de qualquer telefone, fixo ou móvel. A ligação é atendida por técnicos, que identificam a emergência e coletam as primeiras informações sobre as vítimas e sua localização.

Em seguida, as chamadas são remetidas ao médico regulador, que presta orientações às vítimas e aciona as ambulâncias, quando necessário.

Durante todo o trajeto até o local do atendimento, a equipe médica permanece em contato com a central, recebendo orientações e, quando necessário, garantindo o encaminhamento do paciente para uma unidade hospitalar adequada.

Doenças que mais matam na Bahia

Entre os anos de 2023 e 2025, os dados oficiais mostram que o infarto agudo do miocárdio liderou o número doenças que mais matam na Bahia, seguido por diabetes, hipertensão e acidente vascular cerebral (AVC).

Segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a tabela oficial apresenta as dez principais causas de óbito da população residente na Bahia entre 2023 e 2025.

Ao todo, o levantamento revela a forte presença de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como doenças cardíacas, diabetes e hipertensão, entre os principais motivos de morte.

Por isso, o Aratu On separou detalhes sobre as doenças que mais matam na Bahia, com os principais sintomas e formas de prevenção. Confira:

Além do infarto agudo do miocárdio, aparecem o diabetes mellitus não especificado (10.932 mortes) e a hipertensão essencial (10.029 mortes). As três doenças, de natureza crônica, respondem juntas por quase 14% das mortes ocorridas no período.

Outras causas com grande impacto incluem o acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, com 10.011 mortes, e a pneumonia, que provocou 8.875 óbitos. Também se destacam doenças pulmonares obstrutivas crônicas (6.330), insuficiência cardíaca (5.475) e sepse (5.015), uma infecção generalizada que pode se originar de diferentes condições de saúde.

O câncer de próstata foi responsável por 4.716 mortes no estado no período analisado. Já o diabetes mellitus tipo 2 (não insulinodependente) aparece com 4.285 registros de óbito.

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