Fruta popular no Brasil ajuda a dormir melhor, mostra estudo
Um estudo realizado pela Universidade Médica de Taipei, em Taiwan, mostrou que o kiwi ajuda a dormir melhor
Por Bruna Castelo Branco.
Um estudo realizado pela Universidade Médica de Taipei, em Taiwan, investigou os efeitos do consumo de kiwi uma hora antes de dormir. A pesquisa, que envolveu 24 participantes (dois homens e 22 mulheres) com idades entre 20 e 55 anos, foi realizada ao longo de quatro semanas.
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Durante este período, os voluntários ingeriram diariamente duas unidades da fruta uma hora antes de dormir, em um regime de dieta autocontrolada e vida livre. De acordo com os pesquisadores, os resultados indicaram uma melhora significativa na qualidade do sono após as quatro semanas de consumo.
A equipe de cientistas concluiu que "o consumo diário de duas unidades de kiwi na refeição a uma hora antes de dormir melhorou o tempo total e a eficiência do sono de modo expressivo".

No entanto, o estudo ressalta a necessidade de análises mais aprofundadas. Os pesquisadores afirmam que ainda é "necessário fazer uma análise mais aprofundada para o conhecimento das propriedades do kiwi no estímulo do sono" e, portanto, não é possível afirmar categoricamente que o kiwi antes de dormir melhora a qualidade do sono. A pesquisa destaca a relevância da manutenção de uma rotina e padrão alimentar equilibrado.
O kiwi, fruta de origem chinesa, foi introduzido no Brasil no início da década de 1970 e é frequentemente associado a hábitos de vida saudáveis.
Riscos de noites mal dormidas
Um estudo publicado em outubro na revista Applied Sciences indica que a qualidade do sono deve receber ainda mais atenção entre praticantes de corrida, especialmente aqueles que conciliam treinos com uma rotina atribulada. A pesquisa, uma das primeiras a analisar o sono como fator multidimensional na prevenção de lesões esportivas, avaliou 425 corredores amadores e concluiu que participantes com menor duração e pior qualidade de sono tinham 78% mais chances de se machucar.
“O sono é um componente crítico, porém frequentemente negligenciado, na prevenção de lesões. Os corredores se concentram na nutrição e em estratégias de recuperação [e] o sono tende a ficar em último lugar na lista de prioridades”, afirmou Jan de Jonge, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, em comunicado.
A corrida traz benefícios comprovados à saúde física, como a prevenção de doenças cardiorrespiratórias e a redução do risco de diabetes. No entanto, segundo os pesquisadores, os resultados dependem também de cuidados pessoais, especialmente entre corredores amadores.
O estudo classificou quatro perfis de sono: regular, ruim, eficiente e fragmentado. Indivíduos que dormiam menos de oito horas por noite apresentaram risco de lesões até 78% maior. Embora especialistas recomendem entre sete e nove horas de sono diárias, os autores destacam que atletas podem se beneficiar de cochilos ao longo do dia para ampliar o tempo de recuperação física e mental.
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