Campanha celebra Dia de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme
Segundo dados do Ministério da Saúde, a Bahia tem a maior incidência da enfermidade no Brasil, com cerca de 10.000 pacientes, enquanto no país estima-se em torno de 60 mil pessoas atingidas.
reprodução/TV Aratu
Em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), a Hemoba lança nesta sexta-feira (27/10), no Centro Estadual de Referência às Pessoas com Doença Falciforme Rilza Valentim (CERPDF), em Salvador, a campanha publicitária com o slogan “Quem tem já enfrenta muita dor. Ajude a combater o preconceito”.
O lançamento faz parte de várias ações promovidas pela Fundação para celebrar o Dia de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme, que ocorre nesta data, que foi instituída pela Lei nº 12.104/2009 e tem como objetivo incentivar ações de esclarecimento, educação, informação e intensificação do diagnóstico da doença falciforme (DF). As atividades começaram no último dia 24 de outubro e segue até o dia 31.
Para Jaqueline Guerreiro, coordenadora do Centro de Referência, é compromisso de toda a sociedade assegurar que os direitos e necessidades das pessoas com doença falciforme sejam respeitados. "Além dos direitos sociais, como passe livre, aposentadoria especial e auxílio doença, o direito à saúde é fundamental para os pacientes de doença falciforme, e isso inclui o acesso a diagnóstico preciso; medicamentos, como a hidroxiureia; tratamento eficaz e, muitas vezes, transfusões de sangue seguras. Esses pacientes têm necessidades específicas de vacinação e precisam ter a garantia que essas vacinas especiais estejam disponíveis e acessíveis", defendeu Jaqueline.
Esta patologia genética e hereditária caracteriza-se por uma alteração nos glóbulos vermelhos que adquirem o aspecto de uma foice (falciforme), dificultando a passagem do sangue pelos vasos sanguíneos. A detecção é feita através do exame eletroforese de hemoglobina, como o teste do pezinho, realizado gratuitamente antes do bebê receber alta da maternidade. Por ser de origem africana, a doença falciforme é mais prevalecente (mas não exclusiva) em pardos e negros.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a Bahia tem a maior incidência da enfermidade no Brasil, com cerca de 10.000 pacientes, enquanto no país estima-se em torno de 60 mil pessoas atingidas. De cada 650 nascidos vivos no estado, um possui a doença, enquanto a média nacional é de um bebê a cada 1.000 nascimentos. A Bahia possui uma política especifica para a doença, definida pela Portaria Estadual Nº 566 de 21 de Julho 2022 (Política Estadual de Saúde as Pessoas com Doença Falciforme – PESPDF).
As principais manifestações da doença são anemia hemolítica crônica (destruição de glóbulos vermelhos causada pelos próprios anticorpos) e episódios dolorosos recorrentes. Infecções, sequestro esplênico (complicação aguda decorrente da retenção das hemácias no interior do baço), síndrome torácica aguda (lesão pulmonar) e acidente vascular cerebral são sintomas que podem levar à morte em todas as faixas etárias.
Programação – As atividades estão programadas para o turno da manhã, no Centro de Referência, em Salvador. Na oportunidade, será lançada a campanha publicitária “Quem tem já enfrenta muita dor. Ajude a combater o preconceito”.
O que acontece até a próxima terça-feira
27 de outubro – Sexta-feira
7h30 às 9h00 - Doença falciforme – diagnóstico, quadro clínico, complicações e tratamento: Drª Jaqueline Guerreiro (coordenadora – CERPDF) (1º andar).
9h00 às 10h30 - Direitos sociais das pessoas com doença falciforme: Assistentes Sociais (CERPDF) (1º andar).
10h30 às 12h00 - Aspectos psicossociais relacionados à doença falciforme: Janine Freitas (psicóloga – CERPDF) (1º andar).
12h00 – Lançamento da campanha publicitária “Quem tem já enfrenta muita dor. Ajude a combater o preconceito”.
30 de outubro – Segunda-feira
7h30 às 9h00 - Programa de distribuição da hidroxiuréia: Fátima Souto (farnacêutica – CERPDF) (1º andar).
9h00 às 10h30 - A importância da saúde bucal para as pessoas com Doença Falciforme: Alícia Bonfim (odontóloga – CERPDF) (1º andar).
10h30 às 12h00 - Atividade lúdica: Voluntárias Sociais (1º andar).
31 de outubro – Terça-feira
7h30 às 9h00 - A transfusão e manejo da dor nos pacientes com Doença Falciforme: Drª Jamile Nicanor (médica hematologista – CERPDF) (térreo).
9h00 às 10h30 - A nutrição na doença falciforme: Amanda Magalhães (nutricionista – CERPDF) (1º andar).
10h30 às 12h00 - Cine Pipoca (auditório).
LEIA MAIS: Preparativo para o Enem: Mega Aulão gratuito acontece neste sábado em Salvador
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
O lançamento faz parte de várias ações promovidas pela Fundação para celebrar o Dia de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme, que ocorre nesta data, que foi instituída pela Lei nº 12.104/2009 e tem como objetivo incentivar ações de esclarecimento, educação, informação e intensificação do diagnóstico da doença falciforme (DF). As atividades começaram no último dia 24 de outubro e segue até o dia 31.
Para Jaqueline Guerreiro, coordenadora do Centro de Referência, é compromisso de toda a sociedade assegurar que os direitos e necessidades das pessoas com doença falciforme sejam respeitados. "Além dos direitos sociais, como passe livre, aposentadoria especial e auxílio doença, o direito à saúde é fundamental para os pacientes de doença falciforme, e isso inclui o acesso a diagnóstico preciso; medicamentos, como a hidroxiureia; tratamento eficaz e, muitas vezes, transfusões de sangue seguras. Esses pacientes têm necessidades específicas de vacinação e precisam ter a garantia que essas vacinas especiais estejam disponíveis e acessíveis", defendeu Jaqueline.
Esta patologia genética e hereditária caracteriza-se por uma alteração nos glóbulos vermelhos que adquirem o aspecto de uma foice (falciforme), dificultando a passagem do sangue pelos vasos sanguíneos. A detecção é feita através do exame eletroforese de hemoglobina, como o teste do pezinho, realizado gratuitamente antes do bebê receber alta da maternidade. Por ser de origem africana, a doença falciforme é mais prevalecente (mas não exclusiva) em pardos e negros.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a Bahia tem a maior incidência da enfermidade no Brasil, com cerca de 10.000 pacientes, enquanto no país estima-se em torno de 60 mil pessoas atingidas. De cada 650 nascidos vivos no estado, um possui a doença, enquanto a média nacional é de um bebê a cada 1.000 nascimentos. A Bahia possui uma política especifica para a doença, definida pela Portaria Estadual Nº 566 de 21 de Julho 2022 (Política Estadual de Saúde as Pessoas com Doença Falciforme – PESPDF).
As principais manifestações da doença são anemia hemolítica crônica (destruição de glóbulos vermelhos causada pelos próprios anticorpos) e episódios dolorosos recorrentes. Infecções, sequestro esplênico (complicação aguda decorrente da retenção das hemácias no interior do baço), síndrome torácica aguda (lesão pulmonar) e acidente vascular cerebral são sintomas que podem levar à morte em todas as faixas etárias.
Programação – As atividades estão programadas para o turno da manhã, no Centro de Referência, em Salvador. Na oportunidade, será lançada a campanha publicitária “Quem tem já enfrenta muita dor. Ajude a combater o preconceito”.
O que acontece até a próxima terça-feira
27 de outubro – Sexta-feira
7h30 às 9h00 - Doença falciforme – diagnóstico, quadro clínico, complicações e tratamento: Drª Jaqueline Guerreiro (coordenadora – CERPDF) (1º andar).
9h00 às 10h30 - Direitos sociais das pessoas com doença falciforme: Assistentes Sociais (CERPDF) (1º andar).
10h30 às 12h00 - Aspectos psicossociais relacionados à doença falciforme: Janine Freitas (psicóloga – CERPDF) (1º andar).
12h00 – Lançamento da campanha publicitária “Quem tem já enfrenta muita dor. Ajude a combater o preconceito”.
30 de outubro – Segunda-feira
7h30 às 9h00 - Programa de distribuição da hidroxiuréia: Fátima Souto (farnacêutica – CERPDF) (1º andar).
9h00 às 10h30 - A importância da saúde bucal para as pessoas com Doença Falciforme: Alícia Bonfim (odontóloga – CERPDF) (1º andar).
10h30 às 12h00 - Atividade lúdica: Voluntárias Sociais (1º andar).
31 de outubro – Terça-feira
7h30 às 9h00 - A transfusão e manejo da dor nos pacientes com Doença Falciforme: Drª Jamile Nicanor (médica hematologista – CERPDF) (térreo).
9h00 às 10h30 - A nutrição na doença falciforme: Amanda Magalhães (nutricionista – CERPDF) (1º andar).
10h30 às 12h00 - Cine Pipoca (auditório).
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